segunda-feira, outubro 03, 2011

Dois meses completos de ausência...

Pois é, cá estamos. Aparentemente regressadas de dois meses de ausência cibernautica.

Eu não quero deixar este sítio. Tenho aqui tantas opiniões e memórias guardadas, de nós, dos miúdos, do tue circunda a nossa vida...

E então é assim, cá estamos de volta. Depois de irmos de férias, e de termos voltado ao trabalho com os miúdos de férias, e deles também voltarem de férias, e de termos festejado aniversários, e de termos feito pausas para cirurgias, e de nos termos iniciado em encontros para práticas desportivas, e de termos tomado decisões para o início do próximo ano lectivo, e de começarmos o ano lectivo, e de já termos iniciado festas e convívios e vida socio-cultural... cá estamos... depois do tanto que dois meses podem conter... e que nós agora iremos, aos poucos, desfiar...

Sei que agora vamos passar por aquele período um pouco desmotivador, porque ninguém sabe que voltámos e não vamos ter visitas, principalmente a deixar um ou outro comentário... mas ok, estamos por cá, quando quiserem, é só dizerem. Bem vindos.

Rita

terça-feira, agosto 02, 2011

Olá

Depois de uma imensa ausência volto ao blogue, e ao computador porque estive a fazer uma cura de desintoxicação de internet e computadores e sites e blogues e facebooks... Ao contrário da Rita, que esteve de férias (mas escreveu uns posts) eu não estive de férias apesar de ter estado uns dias fora de Lisboa. Visitei o ponto mais alto de Portugal continental e fui passar um belo fim-de-semana ao Alentejo do costume, esse com o pessoal que estava de férias. Mas quase todos estes dias foram dias de trabalho num serviço que continua dia e noite, faça Sol ou chuva, haja pessoal de férias ou de atestado. E não tem sido fácil, porque os ânimos esmorecem com tanto turno extraordinário e com o acumular de dívidas por parte da instituição, que passam pelo pagamento em dinheiro dos turnos extra com muitos meses de atraso e com o acumular do número de dias e de feriados que havemos de (um dia) gozar. Só para que percebam bem. A próxima vez que eu ficar em casa de “feriado”, esse dia refere-se a um dos feriados de Junho de 2007, porque todos os outros que eu estive a trabalhar de lá para cá estão por ser pagos em tempo.

Mas, mudando de assunto, agora que consegui ter o pc desligado durante uns 15 dias seguidos, não visitar blogues nem ir à net durante mais de duas semanas, volto ao meu ritmo de sempre e que inclui umas pesquisas, umas visitas e uns mails não deixando de parte os meus livrinhos que já se acumulavam à espera de belos dias cheios de leitura. E tenho muitos para vos mostrar....

Ana cristina

sexta-feira, julho 22, 2011

Novamente o Badoca



Este ano não eramos para ir ao Badoca. Tinhamos ido há dois anos pela primeira e única vez e se bem que houvesse o plano inicial de repetir a visita este ano, a Alice tinha feito lá a visita de final de ano lectivo há aproximadamente um mês. Ao deparar-me com um promoção da Odisseias de dois bilhetes pelo preço de um, decidimo-nos pela repetição.

O dia foi, como se pretende, muito bem passado. Aprendemos imenso e recordámos algumas aprendizagens anteriores. Para o Vasco foi como uma primeira vez, já que da outra era mesmo muito pequeno. Para a Alice foi a possibilidade de fazer o Rafting Africano enquanto não se paga por esta diversão - já que uma ou outra que eram gratuitas passaram a ser pagas (como a interacção com os lémures)...

O Safari Badoca Park é um divertido programa a considerar. Contudo, dados os elevados preços (16 euros os adultos, 14 as crianças entre os 3 e os 10!), aparentemente sem recurso a quaisquer protocolos, aconselham-se medidas de diminuição de gastos: podem sempre fazer como nós e levar as famosas sandochas e diminuir ao máximo os olhares (e a tentação) para as belas fotografias tiradas pelos elementos do parque.

Rita

quinta-feira, julho 21, 2011

Estas férias...

... decidi fazer umas viagens pelos anos 80 sob a forma de gelado... e acho que já cativei o Sr. Crepe e a D. Panqueca para me acompanharem...

Rita

sexta-feira, julho 15, 2011

Aventuras de férias

Desde que chegámos ao nosso Alentejo que fomos ficando sem esquentador, tanto que nos últimos dois dias tomámos os banhos praticamente gelados.

A coisa era estranha porque o dito esquentador ainda pode ser considerado novo; deve ter cerca de um ano e foi pouco usado até agora, comparativamente com os utilizados diariamente nas nossas casas. De qualquer forma, era certo. Regulássemo-lo nós para a maior ou menor quantidade de água, para mais ou menos quente, a chama mantinha-se acesa durante certa de dois minutos e apagava-se em seguida. Este era precisamente o tempo que demorava o frio da água a ficar cortado, situação que se mantinha por mais dois minutos. Depois, vinha o gelinho.

Pronto, nós somos adultos e tal, mesmo com as imprecações que soltássemos, aguentariamos. O pior era para os miúdos, os dois colocados por baixo do duche depois das devidas explicações do que iria acontecer e do facto de ser necessário que, mediante indicação, colocassem as cabeças para trás para se poder tirar o shampo das cabeças e demorar o menos tempo possível.

Foi uma aventura que durou três dias e que me trouxe à lembrança os meus tempos de parque de campismo, quando pequena, em que a maioria dos banhos eram de água gelada e nada de queixas, que outra solução não havia e aquela poderia até ser a melhor para restaurar energias e nos fazer sentir vivos.

Hoje veio um senhor da terra ajudar-nos. E eis que dois minutos também terá demorado, mas a descobrir que a questão era a botija estar mal colocada... Dez euritos pelo serviço e pela humilhação...

Rita

quinta-feira, julho 14, 2011

Pensamentos de viagem(ns)

Ao longo do caminho que fizemos de Lisboa para o nosso Alentejo, veio-me à memória o passeio do ano passado pela Irlanda.

É estranho ter saudades de um local que só se conheceu nas férias e em férias. Não senti o mesmo em relação à Polónia, apesar de ter gostado muito dessa viagem. Quanto a outras, mais antigas, não posso dizê-lo, foi há algum tempo, eu era diferente e a forma como viajava também.

Acho que pode ser pelo facto de, na Irlanda, termos andado de um ponto para outro, a conduzir. Ou então porque a paisagem parece preencher melhor todo um imaginário relacionado com filmes e histórias que recordo e que no fundo nunca pensei que se enquadrassem tanto ali. Melhor dizendo, nunca pensei que tinha esse imaginário, ou que tinha a necessidade de o realizar diante dos meus olhos.

É estranho, mas em momentos em que preciso de descansar, vem-me a Irlanda à cabeça e tenho a ideia bizarra que ali a vida parece melhor e mais simples e que deve ser mais fácil viver num local verde e com pouca gente. Parece-me não ser fácil de perceber e até consistir numa ideia um tanto ou quanto imbecil, mas talvez seja esse o papel dos nossos imaginários, até daqueles que conseguimos um dia concretizar não só dentro de nós mesmos...

Rita

quarta-feira, julho 13, 2011

Por aqui muito trabalho

...

Se uns estão de férias, os outros andam a fazer turnos duplos e complicados. Espero amanhã poder vir aqui fazer um post.

Ana Cristina

segunda-feira, julho 11, 2011

Custou...

... foi à volta de um mês e meio muito chato, de um stress e desstress constante, de andar sempre na perspectiva desta etapa chegar... Ufa...!!!! Estamos de férias!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Rita

segunda-feira, julho 04, 2011

Mentirinhas




Ando a tentar colocar aqui este vídeo há uma série de tempo, devido a algumas mudanças nas definições do You Tube... em todo o caso, se conseguir que isto se visualize, chego à conclusão que o procedimento se simplificou e que eu é que não quis acreditar que tal seria possível... Adiante...


Imagens sobre como o nosso actual Primeiro, quando ainda era só candidato a Primeiro, achava que nos tirar algo do 13º mês era um total disparate... como as coisas mudam... Mas pronto, foi há muito tempo atrás... ah não?! Pois, foi só em Abril, né... Ah, mas foi no dia 1... o das mentiras... Ok, está explicado...

Rita

quarta-feira, junho 29, 2011

História triste mas que se quer com final feliz

O J. e a B., que é irmã da minha grande amiga V., queriam um filhote. Tentaram, não conseguiram e foram ao médico. Descobriram que a B. tinha endometriose e, coincidentemente, problemas renais para os quais teve de ser operada.

Com essa primeira parte controlada, passaram à planificação do filhote e ingressaram as fileiras dos tantos casais que não conseguem ter bebés e se inscrevem nos processos de fertilização no serviço de saúde.

Ao terceiro programa, conseguiram. Dois gémeozinhos rapazes num útero muito desejoso de os receber, o A. e o A..

Com a gravidez, continuaram os problemas. Síndroma de hiperestimulação ovária, óvulos inflamados de tanta medicação, uma grávida sempre sorridente mas cheia de dores, somente capaz de dormir sentada.

Depois, os problemas de uma bexiga contraída, incapaz de urinar. Um colo de útero curto curto, o A. e o A. prontinhos para nos fazer companhia neste mundo antes do tempo necessário.

A B. teve de ficar internada em repouso uma temporada, as pernas ligeiramente para cima para que os bebés não decidissem surpreendê-la. E, prestes a fazerem 29 semanas de gestação (sete meses, mais coisa menos coisa), eis que se cansam de lá ficar.

O A. e o A. nasceram, mínimos, mas, dentro das dificuldades inerentes à sua prematuridade, bem. E por lá foram andando, enchendo os seus pais de expectativas. Quase uma semana depois de nascer, o A. não resistiu a uma infecção e foi-se.

O J. e a B. continuam a ir logo de manhã para o hospital. O J. senta-se cá fora, no exterior do serviço, porque ainda não consegue entrar lá dentro. A B. vai sentar-se ao lado da incubadora do seu único A., de costas para a que albergava aquele que era o seu outro. E lá fica, com uma mão a acarinhar o seu menino e a outra a enviar, por telemóvel, mensagens escritas de telemóvel ao seu homem. No fim do dia, os dois voltam a casa.

Não há palavras para descrever o tanto que gostaria de lhes fazer chegar e que eles, com toda a certeza, já sabem. Não há dia em que não lhes envie toda a minha solidariedade e carinho, à família de três que vai despontando.

Rita

sexta-feira, junho 24, 2011

Afinal fui!

Não fui ao jantar mas depois de fazer o post mandei umas mensagens a umas colegas de curso. Passado algum tempo recebi um telefonema a desafiar-me a aparecer e a beber um copo com o pessoal. Esqueci naquele momento o motivo porque tinha decidido não ir e o trabalho para entregar com atraso foi adiado por mais umas horas. Rumei para o restaurante e encontrei um grupo barulhento de umas 16 mulheres e um homem (coitado). Nada que se compare a enorme grupo que terminou o curso no dia 21 de Junho de 1991, mas ainda assim um belo grupo.

Fizemos uns brindes, trocamos umas novidades, moemos o rapazinho do restaurante pra nos tirar umas fotos com todas as máquinas disponíveis (nem eram assim tantas). No fim marchamos para casa, no meu caso, depois de ainda ter ficado mais um bom tempo dentro do carro a trocar novidades com uma amiga de longa data daquelas que quando nos encontramos sentimos o mesmo carinho que sentiamos antes. O tempo afastou-nos mas algumas daquelas pessoas que revi há dois dias estão no meu coração com a mesma intensidade que estavam nos anos de curso...
Deixo a foto actualizada e só digo que eu estou nas duas, agora que quiser que adivinhe quem sou eu.

Ana Cristina

quarta-feira, junho 22, 2011

Ganda cota!

Ontem fez anos que o curso acabou. Na altura ainda se fazia nas escolas uma cerimónia de entrega de diplomas com farda, e nalgumas colocava-se um quepe (aquele chapeuzinho que aparentemente serve só para enfeitar e que não faço ideia como se escreve o nome) a completar a farda da escola. Ainda não se admitia sequer a ideia das escolas assumirem calças como fardamento de mulheres e havia mesmo cenas tristes como nalgumas instituições obrigarem a usar saiote. Não se sabia também que agora os estudantes de enfermagem chamam Faculdade à escola e que libertaram-se de cerimónias tacanhas e antiguadas mas vão todos contentes comprar traje académico e benzer as fitas como sendo cerimónias tradicionais. Diga-se que não tenho nada contra o pessoal se divertir e fazer as festas que quiser. Só me parece trocar uma tacanhisse por outra,mais nada.Se estivessemos nos States estava na altura de fazer uma daquelas festas que se vê nos filmes, com baile, vestidos de gala e confetis. Por estas bandas parece que alguém organizou um jantar para hoje, mas como eu só soube ontem não vou. Tenho pena. Gostava de ver alguns daqueles colegas e tentar perceber se tiveram o percurso que eu pensei que teriam. Pode ser que daqui a uns cinco anos possamos fazer o baile das bodas de prata (vá de reto que eu não casei com a profissão) de preferência marcado com um bocadinho de tempo de antecedância.

Deixo a fotografia da época e lanço o desafio de tentarem adivinhar qual das "enfermeirinhas" é a minha pessoa. (eheheh)

Ana Cristina

quinta-feira, junho 16, 2011

Já vos aconteceu?

Sentar-me com o computador junto a mim, preparadíssima para um post, decidir-me a viajar um pouco pela net nos momentos prévios e...

... dar por mim, de repente, de olhos fechados, a dormir...

Rita

quarta-feira, junho 15, 2011

E dela

Ontem à noite, quando a fui deitar, as duas ainda na cama, a trocar umas palavras sobre o dia, primeiro de praia-campo da escola. Ela havia-se queixado de cansaço e dores nas pernas e eu indaguei:

- Quando é que te começaram a doer as pernas hoje?

- Foi quando a Dina me foi buscar.

- Não pediste colo à Dina, pois não?

- ... Pedi... Mas ela não deu.

- Oh filha... que vergonha... tu já és crescida, andas a pedir colo...?

- Mas eu depois pedi-lhe desculpa.

- Ah sim?! Está bem, menos mal. E ela?

- ... Quer dizer... eu ia pedir... mas depois não pedi.

- ... então...

- Oh mãe, eu ia pedir desculpa, eu queria pedir. Mas não pedi. Esqueci-me.

Rita

sábado, junho 11, 2011

Dele

O pai e a mana iam à frente, já a subir pelas escadas da encosta. Eu e o Vasco atrás deles, ainda no areal. Ele, de repente, por incompreensão de algo que eu fiz, a querer calçar as sandálias. E eu:

- Não, Vasco, não nos devemos calçar enquanto estamos na areia porque custa mais a andar, percebes...?

E ele, do alto dos seus dois anos:

- O Vaco anino...

- O Vasco é pequenino?

- Xim. Não xabe.

Rita


*umas quantas risadas e horas depois, surgiu-me a questão sobre se ele queria dizer antes que «não subia» e não que «não sabia»... em todo o caso, eu é que lá estava, ele também nunca me irá conseguir explicar, portanto, sou livre de interpretar como quero... o meu filho fez alarde da sua ignorância e pronto.

quinta-feira, junho 09, 2011

Já não posso ouvir a palavra "resíduos"!

Por favor...

... há por aí alguém que saiba se existe algum abaixo-assinado ou petição pública para conseguir que saiam do ar os estúpidos anúncios radiofónicos dos resíduos-que-não-deixamos-na-nossa-casa-e-por-isso-também-não-deveriamos-deixar-acumular-no-nosso-corpo?!!!!! É que não suporto aquilo, deveriam receber um prémio pelo pior anúncio de todos os tempos... E já agora, acabei de ver o da televisão, podem acabar também com ele... detesto anúncios de produtos de emagrecimento com mulheres magérrimas que nunca tiveram uma preguinha de pele a mais que desse para agarrar, em toda a sua vida... É ridículo, mas pior... é ultrajante pensarem que aquilo engana alguém e que existirá porventura um possível cliente tão palerma que pense que aquelas pessoas tomaram aqueles produtos para ficar assim...


Rita

quinta-feira, junho 02, 2011

Um ano depois

E, numa cena que lembrava a de exactamente há um ano (que, não me perguntem porquê, não consigo linkar), desta vez só com ele, o tio fez de conta que a água estava maravilhosa e cumpriu o seu papel de adulto. E o pequeno? Esse, pode até admitir que a água está fria mas uma hipótese de ir a banhos não se pode desperdiçar.

A tia adorou os belos mergulhos, com pirolito acompanhado, do pequeno príncipe. Vibrou com os gestos dele "a nadar à cão" como se fosse o seu meio natural. E achou maravilhosa a forma como ele, de forma cautelosa e segura correu dentro de água e caiu, se levantou e adorou...

E no resto da praia todos se regalaram a ver o Vasco a fazer uma festa dentro de água.

Ana Cristina

quarta-feira, junho 01, 2011

As férias...

Foram uns dias bem passados em terras bem conhecidas do Alentejo. Tivemos direito a uns bons dias de Sol, a praia com pouca gente como é costume na época e muita brincadeira. O Vasco foi connosco e parece que também adorou.
Três gerações em férias, com momentos bem maravilhosos.


Ana Cristina

Conversa rápida comigo própria

Bem, isto de vir de férias e ter um trabalho para entregar dois dias depois não tá certo. Foi entregue com uma hora de atraso mas agora já está.

"Amanhã" faço um post sério. Agora vou dormir.


Ana Cristina

sexta-feira, maio 27, 2011

Passeios de fim de ano e comoção

Foi há umas horas, apenas esta manhã, que a Alice foi no seu passeio grande de final de ano lectivo. Agora dorme, de perninhas ligeiramente escaldadas do Sol. Estava cansadíssima, mas a caminho da lavagem dos dentes ainda dançava pela sala e falava nas pegadas que ela e os colegas tinham visto. De urso, dizia. E garras, também tinham encontrado garras.

Nos dias de passeio grande, eu acordo igualmente contente e expectante. É um tipo de excitação indirecta de mãe, em que se fica feliz porque o filho vai ver coisas e conhecer coisas novas... em que se revive todos os passeios que se fez, a excitação com que se partia para eles e o dia maravilhoso que se vivia.

Fico sempre comovida quando os vejo a sair da escola e a encaminhar-se para a carrinha. Não consigo explicar, mas vêm-me as lágrimas de contentamente e emoção aos olhos, é todo um ciclo que se completa no final de um ano lectivo, eles um ano mais velhos, uma aparência mais crescida, nós ali, para acompanhar e assistir, privilegiados. É maravilhoso, enternecedor, comovente.

Rita

terça-feira, maio 24, 2011

Mudanças

Nos últimos dias tive de escrever algumas vezes a correspondência, por extenso, às siglas IMTT. Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres. Haverá alguém que se tenha esquecido da famosa DGV?! Haverá ainda quem pense em DGV em vez de IMTT?! Confesso que a maioria das vezes, neste caso, acho que sim. Comigo acontece, confesso, e tenho a ideia que à minha volta isso se dá com quase toda a gente...

Pergunto-me quantas siglas o novo Governo... o que se formar depois das eleições de 05 de Junho... irá mudar... quantos nomes de institutos, departamentos, ministérios... quantos timbres, placas, carimbos, objectos, materiais... e ainda quanto dinheiro se gastará em tudo isso, nessas "pequenas" mudanças... e ainda nas decorações de gabinetes, alterações de carros (os senhores directores às vezes até gostam mais de outros modelos de carros que não os que já existiam para os senhores directores anteriores)... e em quantos a mudança será tão mal conseguida como no caso da ex-DGV-actual-IMTT...

Rita

domingo, maio 22, 2011

Dia especial de festa e passeio

À semelhança do ano passado, o aniversário da Sofia, este ano, também deu comemoração com direito ao convívio com bons amigos e a um belo passeio no campo. De muito diferente teve a Quinta Derrainhas, onde uma carroça puxada pelo Zeca nos levou (aos de palmo e meio, os outros tiveram de caminhar a bom passo). Foi aí que conhecemos e fizemos festas à Maria, à Joana, à Alzira, à Bela, e a mais umas quantas burrinhas que ali moram. Ainda pudemos contactar uma égua meiguinha (cujo nome não recordo), três cabrinhas simpáticas (sem nome), um par de gansos com um filhote e um conjunto de galinhas caçadoras (de toupeiras, para mim era uma toupeira que ali estava no bico)... Para além de passeios, a Quinta tem muitas outras actividades planeadas, para miúdos e graúdos... fica a ideia para um dia divertido...

Rita

sexta-feira, maio 20, 2011

Um grande susto

Ontem por esta altura estava eu incrédula, quase em pânico e a pensar que as Oficinas RANHA tinham desaparecido da blogosfera.

Mesmo no final do dia, altura em que pensei vir aqui fazer um post sobre um outro susto que passei, deparei-me com uma mensagem que dizia que o blog tinha sido apagado. Tentei entrar no mail das oficinas e aparecia alguma coisa do tipo "foi detectada uma actividade suspeita". Ainda usei a técnica de esperar um bocado e voltar a tentar, a de ir ver se os outros blogs do Blogger também tinham o mesmo problema, mas nada, estava tudo bem menos o que nos dizia respeito.

Fui-me deitar a pensar que se calhar tinhamos perdido este espaço, que a nós nos dá muito prazer.

Esta manhã a coisa estava tal e qual como no dia anterior. Aí resolvi seguir o conselho do gmail e pedir um código de resolução de problemas que se recebe por telefone. E assim foi. Afinal era um problema de fácil resolução. Foi só mudar a password do mail e tudo voltou ao normal.

Se vos acontecer o mesmo não empaniquem, sigam as instruções e escusam ter ter uma noite mal dormida.

Ana Cristina

segunda-feira, maio 16, 2011

No nosso parque



No nosso parque encontramos caras conhecidas e fazemos amigos. Partilhamos confissões, gelados, brinquedos, novidades, batatas fritas, jogos, correrias, risadas e gargalhadas. De vez em quando há música e ensaiamos movimentos de dança. Ensinamos e aprendemos a dar cambalhotas nas cordas do baloiço. Zangamo-nos com quem possa dizer mal de nós. Tentamos ler jornais ou livros mas nunca conseguimos porque há demasiado para ver, inclusivamente filhos. Corremos atrás de pombos e nunca, nunca, nunca nos cansamos. No nosso parque passamos dos fins de tarde mais espectaculares do mundo, temos a certeza absoluta.

Rita

sexta-feira, maio 13, 2011

Cantos da nova casa 2

Daqui, posto de controlo do Pilas. Numa rua com muito movimento. Tanto automóvel, como de passarinhos e pombos. E como ele gosta de passarinhos...

Ana Cristina

terça-feira, maio 10, 2011

Evolução dos tempos e/ou das idades... medo...

Alice e R., 05 e 06 anos, a brincar cá por casa, cada uma a segurar no seu telemóvel de plástico, eu a ouvir:

A - Amiga, estou cá em casa, estou tão contente, está cá o meu namorado e ele dá-me tantos beijos... na cama...!

R - Que bom amiga, venham cá a casa, tenho camas para todos, para toda a nossa família...!


Rita

segunda-feira, maio 09, 2011

A Seco

Num livro de leitura fácil o seu autor conta-nos uma época da sua história de vida. Em Nova Iorque Augusten Burroughs é, na altura, um jovem adulto já com sucesso como publicitário. Vive numa boa zona da cidade, tem um bom salário e uma vida social activa. Detentor de uma personalidade instável e insegura, refugia-se diariamente no álcool e nas relações ocasionais, sofre de crises de amnésia e começa a ter comportamentos profissionais embaraçosos. Um dia, no trabalho, é pressionado a admitir o seu alcoolismo e a aceitar fazer um tratamento de desintoxicação. Esse é apenas o primeiro passo para o crescimento interior, onde se reformulam sobretudo as suas necessidades emocionais. Mas este, como qualquer percurso de desenvolvimento pessoal, não é isento de sofrimentos …


Gostei sobretudo da forma simples como o autor escreve os seus sentimentos mais profundos e nos mostra as suas fragilidades. Gostei muito deste livro e vou à procura do primeiro do autor onde, ao que parece, podemos ler sobre a sua invulgar infância e adolescência. Quando encontrar “Correr com Tesouras” eu venho aqui contar.


Ana Cristina

domingo, maio 08, 2011

Hoje fomos ao cinema...

... e depois, contámos o filme ao pai:

- Era sobre dois papagaios azuis. Estavam quase sempre juntos porque estavam presos um ao outro. Porque um senhor tinha prendido os papagaios.

- O quê, tinha-os roubado?

- Sim, para ganhar mais dinheiro. Mas esse senhor já tinha roubado muita coisa! Papagaios, papagaios, papagaios... e um morcego...! E pintainhos. Um pintainho azul que estava sempre assim: «Socorro, socorro, socorro!»

- E os papagaios gostavam um do outro?

- O papagaio é que gostava da menina [papagaia, entenda-se... ou melhor, arara, mas isso não vem ao caso]. A menina estava sempre contra a gaiola. Depois... estava quase a ser Carnaval...

- Então e conta lá, os papagaios, o que é que queriam?

- Queriam soltar-se para viverem livres.

- E eles conseguiam fazer as mesmas coisas?

- Não. Porque ele não voava. Porque na primeira parte do filme era ele muito pequenininho a dormir... e os papagaios todos a voar... Ele não conseguia porque ele não tinha mãe...

- E depois, ele conseguiu voar?

- Sim. Eram todos a voar... E depois ele teve um voto de confiança e voou.


Rita (e Alice)

Ideia introduzida recentemente cá em casa: voto de confiança.

sexta-feira, maio 06, 2011

quinta-feira, maio 05, 2011

Eu,,,

... defensora dos pobres e oprimidos, dos que lutam nas suas guerras com armas menores me confesso:

- Não acredito que o aperto do cinto que as medidas hoje aprovadas nos vão obrigar a fazer sejam justam e absolutamente necessárias. Estou mesmo convicta que, à custa de uma pretensa política de controlo da dívida do País vamos quase todos perder muito, mas que o País não vai ganhar nada.

- Amanhã só não estarei de greve porque estou de folga.

- Hoje torço pelo Braga, apesar da minha simpatia ir muitas vezes para o Benfica

Ana Cristina

terça-feira, maio 03, 2011

Dela

Há duas noites atrás, já na cama e enquanto eu me afastava para sair do quarto:
- Mãe, como é que o coração bate?
-Muito depressa, pum-pum, pum-pum, pum-pum...
- Mas não bate contra as paredes do nosso corpo, pois não?!

Rita

domingo, maio 01, 2011

Momento lamechas

Lamechice 1:


Há uns tempos, o U. dizia que o dia do nascimento do filho tinha o mais feliz da sua vida. Fiquei a olhar para ele, sem concordar por inteiro. A partir do momento que se tem filhos, parece irrisório limitar a felicidade ao dia em que apareceram objectivamente nas nossas vidas. Não obstante, algo é certo: quando fui mãe, senti-me como se voasse... tudo parecia mais leve e iluminado e belo... e as lágrimas vinham-me aos olhos de cada vez que me ocorria o pensamento que não pensava poder ser tão feliz...

Talvez o U. tenha de facto razão. O dia é por si só um marco. O marco.

É difícil explicar a máxima que se costuma dizer a propósito. Apesar de não apreciar lugares-comuns, sou obrigada a concordar que nada a partir desse dia é igual.

O Dia da Mãe é aquele em que se festeja isso. Aquele em que, quando miúdos, fazíamos um trabalho para a nossa e em que, ansiosos e contentes, esperávamos a sua expressão de orgulho. Mas mais do que isso, o Dia da Mãe, quando se é mãe, é aquele em que esperamos os trabalhos que fizeram para nós, rebentamos de orgulho com o orgulho deles e de felicidade por sermos tão, tão sortudos.

Lamechice 2

Os trabalhos que a minha irmã fez no mestrado sobre parentalidade têm razão. Quando somos mães, pensamos mais nas nossas.

Madrezita, estavas tão longe hoje na mesa do almoço... por isso, daqui deste canto virtual, fica dito: todos os dias, em todos os meus momentos de mãe, o que mais desejo é, quando crescer, ser como tu.

Rita


Desculpem a lamechice, hoje deu-me para isto.

sexta-feira, abril 29, 2011

1-2 experiência ...

Esta coisa dos telemoveis que dão para fazer tudo tem a sua graça, mas só na hora de o comprar porque no resto do tempo eles servem mesmo é para fazer uns telefonemas e mandar umas mensagens. O meu vai fazer um ano em breve e serviu também para receber uns mails.

Hoje estou a tentar fazer um post. Esperemos que corra tudo bem.

Ana Cristina

segunda-feira, abril 25, 2011

Olá, cá estou eu!

Confesso: este blog faz-me falta. E os outros, que costumava ler assiduamente, também.

Nem sei como começou o distanciamento... mas desse passou-se facilmente para o comodismo de me dedicar a outras práticas que não a de ligar o computador, escrever, ler, procurar, pesquisar...

Este blog precisa de uma volta. Mas isso não significa que esta não esteja já a ser planeada ou que se pare até lá.

Não podendo garantir o meu regresso até ao fim do mês, prometem-se novidades ou actualidades de certeza pelo menos para Maio.


Rita

terça-feira, abril 19, 2011

Instantes entre tia e sobrinha

No outro dia, enquanto iamos no carro (no rádio ouviam-se as notícias diárias);
Alice: - Pedro Passos Coelho, Pedro Passos Coelho, já ouvi tantas vezes este nome... eu nem sei quem ele é mas não gosto nada dele.

Ana Cristina

quarta-feira, abril 13, 2011

De volta...

... de dois-três dias passados no Alentejo com os pais e os sobrinhos. O Sol sabe sempre bem mas, depois de um Inverno onde a chuva dominou os nossos dias e destes dois meses loucos que passaram, estas duas tardes de praia trouxeram mesmo vontade de férias, de Sol e maresia.

Agora, e até ao fim-de-semana, o projecto é esvasiar mais umas caixas de tralha.

Ana Cristina

sexta-feira, abril 08, 2011

Mudanças

Desde o inicio do ano que as mudanças têm sido muitas.

Primeiro foram as expectativas de futuro, porque estavamos em época de mudança e ano novo vida quase nova mas novos projectos. Ao mesmo tempo vieram notícias de desempregos e de aproximação de tempos mais difíceis. Mais tarde novas notícias que provocaram uma avalanche de sentimentos confusos e ambivalentes. E por fim acontecimentos que vieram pôr fim, por enquanto, aos projectos à muito desejados.

A acompanhar, duas notícias boas. Arrendamos o apartamento a partir do inicio deste mês e mudamo-nos de bagagem, caixas de cartão etiquetadas e Pilas para o novo apartamento que nos esperava desde o inicio do mês passado mas que estava a ser lentamente preparado para nos receber.

E assim, entre caixas, novos cantos e barulhos estranhos à pouco mais de uma semana vivemos neste novo lar, que agora começa a parecer nosso apesar das paredes do quarto ainda não estarem a gosto e das imensas caixas de cartão no quarto dos desarrumos.

Fotos para ilustrar as mudanças só umas do Pilas. Mas ficam para amanhã, porque só agora consegui encontrar o saco dos cabos da máquina fotográfica.

Foi por estas, e por outras, que não apareci a dar notícias.

Ana Cristina

terça-feira, março 15, 2011

Decisões importantes, ou não...

Depois de um longo período de ausência quase que me sinto envergonhada por aqui vir, mais uma vez, dizer que esta fase vai passar mas na verdade é isso mesmo que vai acontecer.
O certo é que desde o inicio do ano a minha participação no blog, como nas oficinas, não tem sido nenhuma e já nem sei se o melhor seria desistir deste pequeno projecto de participação neste mundo imenso que é o da blogosfera. Depois penso que este cantinho já me ajudou a “conhecer” umas pessoas e os seus interessantes espaços, que se desistirmos vamos ter muita pena dessa decisão e saudades do nosso cantinho. Também reconheço que, em fase de maior investimento, o “arranha no Trapo” nos traz também algumas alegrias e isso compensa tudo.
Decido neste momento, que este espaço tem de renascer e que, eu a Rita, temos de fazer umas mudanças nesta nossa dinâmica de manutenção do blog e sobretudo alterar as nossas práticas.
Assim será, se a Rita estiver de acordo, claro.
Ana Cristina

segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Domingo bem passado

Ontem fomos à Quinta da Regaleira ver "Ciranda - Baú de Lendas", pelos TapaFuros. E fica a ideia: se quiserem passar uma bela e divertida manhã em família, levem-na a rir até às lágrimas com o excelente profissionalismo desta companhia de teatro que este ano completa duas décadas de vida. A sério, vale mesmo a pena. Um bilhete para a peça vale 7 euros e pode visitar-se a Quinta em seguida.
Esta foi uma das razões porque o nosso domingo de ontem foi espectacular. Podendo claro, juntar-se o facto do dia estar lindo, quente e solarengo. Ou o de termos tido a companhia de um maravilhoso grupo de amigos. Ou o de termos juntado todos estes ingredientes ao frango assado que depois comemos no jardim, à laia de piquenique.


Rita
* A imagem foi tirada do blog dos TapaFuros.

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Dimensão paralela na EPAL

Ontem, quando chegámos a casa, não tínhamos água.
Os senhores da EPAL tinham-nos mandado uma carta há um mês a dizer que deveriamos actualizar a leitura do nosso contador. Para isso teriamos que ligar gratuitamente a dar a leitura ou fazer uma marcação, também gratuita, para virem fazer a leitura. Adiámos a coisa.
Dizem os senhores da EPAL, ou melhor dizendo, a senhora que nos atendeu a reclamação, que entretanto tornaram a enviar outra carta a dizer que vinham a nossa casa ontem. E que, como não estávamos, apesar deles terem feito uma marcação - unilateral, entenda-se, e sem qualquer comprovativo em como havíamos recebido a carta -, tinham-nos desligado a água. A cereja no topo do bolo? Que teriamos de pagar 50 euros pela deslocação do técnico que iria ligar a água novamente.
Portanto, vejamos. Temos clientes bons pagadores, que nunca deixaram de pagar a conta da água. Mas desligamos-lhes a água na mesma porque não estão quando os informamos que lá iremos. O facto deles nunca terem recebido a dita informação sobre a nossa ida não interessa nada. Afinal, o que é isso de cartas registadas e avisos de recepção? Ah, é uma coisa que nos dá a certeza de que o outro lado recebeu o que lhes queriamos enviar?! Ok, que se lixe.
Sou só eu que acho isto uma tremenda prepotência?! Mas desde quando é que se inventou outro tipo de razão para suspender o fornecimento de um bem, que não seja a sua falta de pagamento????!!!!!
Sim, sim, estou a falar da mesma empresa que nos passa os recibos de pagamento em outro nome porque se recusa a fazer um contrato no nosso uma vez que o antigo contratante não passou uma declaração a dizer que o contrato iria mudar. Isto deve ter uma tremenda lógica algures e eu é que ainda não a encontrei...

Rita

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Paixões desavindas em dia de namorados

Na passada terça-feira a Alice chegou a casa toda contente porque ela e o Guilherme, de 04 anos e pertencente a outra sala, tinham dado um beijinho na boca. Perguntei se tinha sido bom, o que ela confirmou. Em seguida, contou que lhe tinha perguntado se ele namorava com ela ou com a Eva e que ele tinha apontado para ela.
Estava verdadeiramente feliz e, nessa noite, quando contou uma história inventada ao Vasco, falou-lhe de um menino chamado Guilherme que tinha uma namorada chamada Alice.
Na quinta-feira, veio de sobrolho franzido porque o Guilherme, afinal, tinha tornado a apontar para a Eva. O pai brincou e disse-lhe que ela deveria arranjar um outro namorado para fazer ciúmes ao Guilherme. Só em casa, quando ela afirmou a sua desilusão com o pinga-amor e repetiu a ideia dizendo que era o pai que lha tinha dado, é que tentei fazê-la ver que o pai estava a brincar e que isso não seria justo com o menino que ela escolhesse para fazer os ditos ciúmes. Disse-lhe que ela teria de falar com o Guilherme. Ela respondeu que já lhe tinha explicado que ele não poderia namorar com duas meninas ao mesmo tempo. Tentei dizer-lhe que isso implicava aceitar a escolha que ele fizesse. Ela suspirou: «Mas eu gosto tanto dele...» Acrescentei que teria ela de tomar uma decisão sobre aceitar namorar com o Guilherme ao mesmo tempo do namoro dele com a Eva.
Sexta-feira resolveram a querela. O Guilherme apontou novamente para ela (homem de poucas palavras, pelos vistos) e garantiu-lhe um fim-de-semana de ansiedade para voltar à escola, pleno de paraísos obsessivos: «Só penso no Guilherme...».
Hoje, dia de namorados, o Guilherme indecide-se novamente e torna a apontar para outra. Novo drama e revolta. Conclusão, depois de muita conversa: o D. Juan já não irá ser convidado para vir cá a casa. E pode pedir-lhe novamente para ser namorada dele que ela, mesmo que ele esteja a pingar chocolate da cabeça aos pés, não o aceitará. A expressão foi ideia da mãe.
Para onde caminha este namoro moderno?! Veja amanhã as cenas dos próximos capítulos.
Rita

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Histórias de amizade

Talvez há uma hora, ou nem tanto, ficámos a saber que tínhamos merecido a honra de ser listados como amigos numa lista muito muito importante para alguém. Se o dia não tivesse sido bom, só isso já era o bastante para o tornar...
Ser-se amigo de alguém é bom. E saber que se é reconhecido como amigo também. Enternece, dá calor ao coração, e faz-nos lembrar que até ao fim da vida, seja em que esquina ou a que propósito for, nunca perdemos a capacidade de fazer um amigo.
Muito obrigada J. e M. Sinto-me verdadeiramente honrada e acho que não serei só eu.
Rita

Ah, é verdade. E é recíproco. Também para nós é um privilégio conhecer-vos e poder acompanhar a R.e a vossa família a cada dia.

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Iamos todos no carro, a caminho da casa dos avós, e conversávamos sobre o facto do nosso planeta ser redondo e isso implicar que o Sol só iluminasse uma parte dele, sendo noite na outra que lhe está oposta. E depois o facto da Terra rodar e dos lados trocarem. E damos o exemplo da Austrália, o país para onde foi uma das primas, e o facto de lá ser de noite enquanto nós estávamos em pleno dia. E a Alice:
- Eu gostava de morar na Austrália.
Ficámos cheios de pontos de interrogação nos olhos e nas vozes. E ela explicou, mais ou menos assim:
- Porque assim podia brincar quando fosse noite.
Rita

domingo, janeiro 30, 2011

Reportagem de Natal 3

Depois de mais doenças dos filhos, de alergias e exames para descobrir as razões das mesmas, de uma semana de trabalho muito muito intenso... o melhor é deixar de palavreados, adiar as novidades e ir directamente para as nossas obras de Natal... sim, o Natal de há um mês... shhh, faz de conta que foi ontem... afinal, parece que é quando se quer, né...?


Uma alusão às origens, para a nossa mãe
Rita

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Novidades das alergias

Com alguns testes de alergologia já sei que, o tomate, o pessego e o latéx são meus imimigos. Causam-me "urticária", o que é mesmo que dizer que me põem com umas borbulhas de aparecimento subito´como se um bichinho, tipo aranha tivesse passado por cima da minha cara, peito ou pescoço (são os sítios mais frequentes). Haverá também por aqui uma urticaria de pressão, quando as lesões aparecem em sítios como vincos, joelhos ou braços (quando estive a fazer pressão nessas zonas) e outras alergias que parecem ser menos intensas.
Espero ainda resultados de análises, mas por enquanto já retirei as tomatadas da minha alimentação.
Uma coisa boa; não sou alergica ao pêlo do meu Pilas. Pelo menos por enquanto...
Ana Cristina

segunda-feira, janeiro 17, 2011

"Reportagem de Natal 2" ou "Reportagem de Natal não era Reportagem de Natal se não fosse feita até ao fim de Janeiro..."

Entre entregas de trabalhos e alergias de uma de nós e doenças, análises e ansiedades com a saúde da filha da outra, este blog ficou completamente esquecido.
Mas, tendo as preocupações ficado na semana passada (tirando as das alergias da Cristina, a passos mais curtos de ficarem resolvidas), podemos continuar a mostrar as produções Oficinas Ranha deste Natal. Cá vai a caixa pintada para a Catarina prima, a nossa Azeitona preferida:

Rita

domingo, janeiro 16, 2011

Aos dezasseis dias do ano de dois mil e onze, a Ana Cristina apareceu no blog que assina em partilha com a sua irmã...
E apareceu para dizer que tinha dores de cabeça, e estava triste por andar muito incomodada com uma qualquer alergia que apareceu em força e para a qual o seu comprimidinho SOS tem feito pouco efeito. Espera assim que na quarta-feira, depois da consulta tenha pelo menos terapeutica mais eficaz. Entretanto lá terá de se aguentar com o que pode.
Na verdade ela não tem aparecido porque depois das festas teve uns turnos malucos, a seguir (e até dia 11) andava com um trabalho em mãos, e no dia 11 começou com a sua amiga alergia, que a incomoda já lá vai tempo suficiente para ter ido à consulta de alergologia, como aconselhou a dermatologista, mas como diz o ditado "em casa de ferreiro..."
Será nesta semana.
Ana Cristina

segunda-feira, janeiro 03, 2011

Reportagem de Natal 1



Cabazes. Este ano, a grande prenda foi o Cabaz Artesanal de Natal, elaborado de acordo com normas e condições de qualquer cozinha perfeitamente normal. Tentou-se alguma variedade: Licor de Maçã e Canela ou Baileys Caseiro, Compota de Abóbora com Nozes (ideal como sobremesa, a acompanhar requeijão), Sal com Alecrim (aconselhando-se como tempero para batatas para assar), Conserva de Pêssegos Picantes (como acompanhamento de carne carne assada, por exemplo) e Bolachas Caseiras. Estas últimas embaladas de forma especial, em latas decoradas para o efeito pelas mãos da Alice e do Vasco.
Houve quem tivesse todos os ítems, alguns ou só um, quem os conseguisse em tamanho maior ou menor... mas poucos terão perdido a oportunidade de experimentar produtos alimentares das Oficinas Ranha neste Natal.
Fica a ideia para quem, para o ano, pretenda um conjunto de ofertas em conta, mas simultaneamente pessoais e manuais.
Rita

domingo, janeiro 02, 2011

Bom ano!

Ok, o mês de Dezembro não correu exactamente como eu esperava.
As actividades planeadas para fazer dia-a-dia, de acordo com o Calendário do Advento, ficaram talvez a um terço, porque os miúdos, especialmente a Alice, coleccionaram virus este mês - esperemos que tenham exemplares para o resto do Inverno.
As férias que eram para ser alteradas não foram, o que deu direito depois ao arrependimento do "macacos-me-mordam-se-mais-alguma-vez-que-possa-deixo-de-marcar-férias-entre-o-Natal-e-o-Ano-Novo".
A consoada que era para ser cá em casa, por vicissitudes de doenças familiares (que não as simples dos meus filhos) passou para outra... mas correu tudo muito bem, a vida é mesmo assim, sujeita a alterações, fossem todas como esta.
As prendas foram manufacturadas, o que deu muito trabalho, e os dias passaram-se o mais maravilhosamente possível...
Por todas essas razões, este blog esteve parado, manas ausentes para tudo o resto que não este espaço. Ficam então os desejos de que todos tenham passado umas Boas Festas... e que o ano 2011 que agora começa vos sorria...
Rita

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Estatísticas do meu Natal

64 pessoas a quem dar prendas

destas...
- 03 cá de casa
- 45 para a família
- 16 para a família de amigos
- 17 oferecidas em conjunto com a minha irmã e cunhado (em bom rigor, serão 23)
- 15 casais
dos quais...
13 terão prendas conjuntas
02 terão prendas conjuntas e individuais
02 ainda não tenho bem a certeza
- 31 agrupadas (por casal ou por família)
- 19 crianças (e jovens)
das quais...
03 ainda não nasceram
01 vai ser dinheiro

E, mais importante,
17 compradas
37 MANUFACTURADAS (muitas com a ajuda da Alice e do Vasco, mesmo muitas) com muito carinho...
... o que é um verdadeiro sucesso na ideia que eu faço, quero fazer e quero ensinar a fazer do Natal...

Rita

quarta-feira, dezembro 08, 2010

Doenças - posts redundantes

É uma treta ter as coisas tão bem planeadas, dia a dia (isto a propósito do nosso Calendário do Advento), e os filhos ficarem doentes... primeiro a primeira, depois o segundo e depois novamente a primeira... competitiva, a miúda, tem de ganhar sempre em tudo... desta vez foi Herpangina, para aumentar a lista das doenças com nomes esquisitos...
Amanhã actualizo novidades.
Rita

sexta-feira, dezembro 03, 2010

Cá em casa também neva...


O nosso calendário hoje propunha a realização de flocos de neve de papel para colar numa das janelas de casa.

A singularidade dos flocos de neve fascinam-me. Eu sei que a Micas tem razão e que o mesmo acontece com os desenhos das asas das borboletas, as riscas das zebras e por aí fora... mas é como eu lhe respondia... não haver um floco de neve igual a outro enquanto cai um nevão é mais uma prova de como, na vida real, a matemática, apesar da sua famosa infinitude, nunca conseguirá ter números suficientes para colmatar a criatividade que a natureza alcança...

Adiante. Hoje descobri que recortar flocos de neve em papel é altamente relaxante. No início do processo houve alguma frustração porque era difícil à Alice cortar em papel muito dobrado... ficou cansada, mesmo quando lhe arranjei guardanapos... sem insistir, continuei o processo e cativei o pai a vir também experimentar. Ela, seduzida, voltou e acabou por conseguir.
A parte melhor foi providenciar o resultado final:



Rita

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Natal

Ontem inaugurámos o Natal cá em casa.
Ou, melhor dizendo, inaugurámos o nosso Calendário do Advento, novinho em folha, comprado há umas semanas na Loja Casa. No ano passado comprámos um com chocolatinhos, mas este ano decidi seguir a ideia da Rita, que tanto me fascinou.
Assim sendo, cada janelinha, em vez de uma guloseima, tem uma actividade ou proposta para o dia. Actividades essas que exigem planeamento cuidado a olhar para o calendário e para a possibilidade de dias em que poderemos chegar tarde e terá de ser o pai a providenciar o devido acompanhamento. E trabalho, claro. Um trabalho prazeiroso, mas em todo o caso, trabalho.
Portanto, temos o calendário, que exige planeamento e disponibilidade para as propostas. E temos as prendas, quase todas manufacturas. E as prendas que se fazem com os filhos, para os familiares mais próximos. E a consoada. E o trabalho que queremos despachar até ao fim do ano, para não se perder a engrenagem que se tem vindo a ganhar.
Pega-se em tudo, mexe-se muito bem, junta-se muitas listas e listinhas e talões de compras e bocados de papel manuscrito... e alguma ansiedade ao desejar que tudo corra bem... e temos a minha cabeça na época natalícia...
Adoro o Natal. E não é ironia.
Rita

segunda-feira, novembro 29, 2010

Tudo pode ser contado de outra maneira

No sábado passado fui ver um filme por mim muito esperado, o documentário “José e Pilar”.
Não sei o que dizer. Só que gostei muito. Que todos os que gostam das obras literárias de Saramago deveriam ver este documentário intimista e sem rodeios, filmado durante quatro anos, acerca do dia-a-dia da vida de José Saramago e sua companheira Pilar del Rio.
Com este filme ficamos com a ideia de ficar a conhecer muito mais o escritor, mas sobretudo o homem modesto que se tornou escritor. Podemos ver o homem que numa saúde muito débil continua a cumprir com as suas obrigações para com o seu público, que por respeito a quem compra as suas obras dá autógrafos durante horas e tira fotos com quem lhe pede. Podemos assistir ao seu declínio físico, assim como ao seu regresso à vida e à escrita. E observamos ainda o homem que, depois de quase morrer termina o seu livro, vê uma das suas obras em filme e chora de agradecimento.
Podemos ainda ver a sua companheira como uma mulher enérgica e defensora de ideias próprias, a forma como completa o homem-escritor, o homem-revolucionário, o homem-homem. Ficamos a conhecer muito melhor a mulher apaixonada por quem Saramago se apaixonou, porque é uma mulher apaixonante. Neste documentário compreendemos bem a firmeza de carácter e as ideologias da Pilar.

E se, por algum motivo, não gostavam do Saramago como homem podem sempre ir ver o documentário porque talvez mudem de ideia. Espero bem que mudem.

Eu não mudei. Eu fiquei com saudades...

Ana Cristina

terça-feira, novembro 23, 2010

Apareço, muito rapidamente...

... e entre uns dez dias seguidos sem folgas efectivas para vos dizer que estou muito mais descansada desde que o nosso primeiro afirmou convictamente que o nosso país está bem, e que não vai necessitar de intervenção do FMI.
Posso também dizer que desde que temos uns quantos veiculos tipo tanque guerra (encomendados para a cimeira da NATO, um deles entregue ontem e outros por entregar) me sinto mais segura. O que vamos pagar por eles não interessa para nada, se entrarmos em guerra já não necessitamos de comprar nem tanques nem submarinos.
E já agora aproveito para avisar, se amanhã não aparecermos é porque estamos em Greve.
Ana Cristina

sexta-feira, novembro 19, 2010

Data memorável

«Nô queio a popa.»
Foi o que o Vasco hoje a certa altura disse ao jantar. Tinha saltado uma refeição durante o dia e era o quarto prato de sopa seguido, por isso o espanto não veio da recusa. A surpresa foi mesmo a frase, com mais de duas palavras...
Com pouco mais de ano e meio, o Vasco já fala muito, pelo menos se comparar com a Alice, que começou bem mais tarde. Obviamente, se for olhar para a minha sobrinha Madalena, só com mais cinco meses do que ele, coitado, não lhe chega aos calcanhares. Em todo o caso, o importante é que a data de uma primeira frase é sempre memorável e importa fixá-la... qualquer dia já entra em grandes conversas...
Rita

segunda-feira, novembro 15, 2010

A história de alguém

Hoje conheci o Sr. A.
Muito interessante, o Sr. A.
Eu gosto muito de pessoas. Acho mesmo que, de tudo o que mais gosto no trabalho, são as pessoas. Se não as tivesse todos os dias, com as suas vidas, as suas tristezas e alegrias, acho que me sentiria muito triste, muito desmotivada.
O Sr. A chegou de um país distante, onde reina o Sol e se fala uma língua igual à nossa, mas mais cantada. Tem a minha idade, mas veio já há praticamente dez anos. Faz parte de uma fratria de oito irmãos, ele era o terceiro e os seus primeiros empregos tinham sido aos 13 anos. Os pais trabalhavam muito e tinham pouco tempo para os filhos, aproveitando o que restava para lhes ensinar dignidade, mas poucos mimos. De tal forma que o Sr. A, quando veio, deixou lá uma filha de meses com a qual ainda não tinha aprendido a ser afectuoso. O carinho fazia-lhe vergonha, achava que toda a gente iria olhar e gozar com ele.
Só cerca de seis anos mais tarde é que o Sr. A conheceu verdadeiramente a filha. Ela juntou-se a ele por pouco menos de um ano, para regressar depois ao seu país. Problemas de saúde por tratar, os mesmos problemas que a vinda dele para Portugal tinha começado a ajudar a resolver. Nova tentativa um ano depois, após o nascimento de uma segunda criança. Ela pensava que vinha só conhecer o novo elemento da família, haviam-lho garantido. Mas a ideia era outra, era deixá-la ficar.
Mas foi tarde. Ela não queria ficar, não queria aquela família, queria a outra, a que era sua porque lha tinham dado, o país que era seu porque era onde a tinham deixado, a sua casa, a sua vida. Tudo lá. E foi tão infeliz e fez os seus de cá tão infelizes, que estarem juntos passou a ser um tormento só capaz de imaginar para quem ouve.
Há uns dias atrás, porque amar os filhos pode significar ter de abdicar delas, o Sr. A deixou-a ir, na feliz expectativa de reencontrar a felicidade noutros braços que não os seus.
Eu sou mesmo uma pessoa de pessoas. Ensinam-me sempre alguma coisa.
Rita

domingo, novembro 14, 2010

Mais um desenho da Alice...


Agora, por vezes, quando alguém faz anos ou existe um qualquer tipo de comemoração, a Alice lembra-se de fazer uma prenda. No caso do casamento da Ana e do Fernando, há uns dias atrás, no Porto (*), foi este desenho. Por trás, escrevemos um título: "Os noivos". E também a informação de que a noiva estava a ir de bicicleta para o casamento porque não lhe apetecia ir a pé.
Rita
* O que significa que foi também a sua primeira noite num hotel. Escusado será dizer que adorou. Tudo, incluindo o pequeno-almoço. Tirando o bolo de chocolate que havia por lá, e que gulosamente foi buscar, para depois colocar à primeira dentada... era muito pouco doce...

quinta-feira, novembro 11, 2010

Adeus, "Senhor do Adeus"


A imagem foi retirada da net.
Durante muitos anos um Sr. sempre muito bem vestido, de idade avançada, acenava na rua de Lisboa a quem passava. Fazia-o sempre com cara alegre como se o retribuir desse aceno alimentasse essa sua actividade.
Durante muitos anos pensei que esse Sr. sofresse de solidão e todas as noites procurasse o combate a esse sentimento através do acesso a quem passava na rua, e retribuia o adeus.
Há pouco tempo soube que o Sr. se chamava João Manuel Serra, que tinha 80 anos, que era um amante de cinema, que tinha um blog sobre os filmes que todos os domingos via na companhia dos amigos no Monumental e que como actividade diaria acenava na rua a quem passava. Na entrevista que deu na Antena 3 ao Fernando Alvim o Sr. João Manuel Serra contou que era proveniente de uma família abastada, confessou que nunca tinha trabalhado mas que considerava a sua actividade um trabalho. O seu era um trabalho diferente; o de arrancar sorrisos a quem passava na rua.
Todas as noites acenava, no inicio da noite no Restelo (a zona onde morava) e a partir da meia-noite ia para o Saldanha. Deslocava-se de táxi entre locais de actividade por ter sido assaltado, mas que o dinheiro que gastava todas as noites não tinha importância, ele considerava que a sua missão era fazer mais felizes as pessoas.
Soube agora que o Sr. do Adeus morreu ontem. Não voltarei a vê-lo a acenar, mas sempre que passar pelos seus pontos de trabalho durante a noite vou imagina-lo ali, a dizer adeus a quem passa e sei que farei um sorriso. Eu e todos os que retribuíam o seu aceno.
Ana Cristina

quarta-feira, novembro 10, 2010

Paixões de Vasco...

Passou o tempo todo, desde que saiu da escola até ao jantar, de barrete (o que era do pai, de malha, à aviador... e absolutamente lindo...!) enfiado na cabeça... cheguei a pensar que iria querer dormir com ele...
Rita

segunda-feira, novembro 08, 2010

Nova fã...

Foi quando ela desenhou um Pai Natal com varicela e uma Barbie ao lado (acho que era para ser como se fosse dentro do saco) com uma cara cheia de olhos que me lembrei de ir buscar o livro do Tim Burton, "A Morte Melancólica do Rapaz Ostra & Outras Estórias".
Comecei-lhe a ler um pouco a medo, mas ela foi achando piada... e quando dei por isso, estava mesmo a rir à gargalhada com esta ilustração, da rapariga que olhava tão fixamente que, depois de ganhar um concurso de olhares fixos, resolveu levar os olhos a banhos, "para descansarem finalmente"... e depois explicava ao pai que o que estava ali pendurado eram os olhos («esta parte branca, estás a ver...?!») e ria, ria...
Está provado... a minha filha de cinco anos é uma nova fã de Tim Burton...


Rita

domingo, novembro 07, 2010

"It´s my party..."

Muito sinceramente, não me interessa o que esta mulher ingere ou consome... apaixonei-me pela sua voz à primeira vez que a ouvi e só desejo que ela cante ainda durante muitos e bons anos... Esta é nova, um remake de 1963... deixo-o para começarem bem a semana... minimizem e deixem a mulher a cantar enquanto começam o dia... é magnífico...


Rita

quinta-feira, novembro 04, 2010

...

Na noite passada, em conversa com algumas colegas, falávamos sobre os problemas actuais da enfermagem. Acaba por ser um assunto recorrente em tempo de restrições orçamentais mas também de mudanças na profissão. Nos últimos anos aumentou-se o tempo de formação em um ano, negocia-se o tempo de experiencia profissional tutorado para a obtenção de autonomia profissional, abriram-se de novo as formações especializadas e abrem-se portas para novas especializações (que durante uns anos estiveram praticamente bloqueadas), negociam-se o exercício tutorado para obtenção de autonomia como enfermeiro especialista. Por outro lado assumem-se apenas duas categorias profissionais das quais para atingir a segunda é necessário ser especialista, que não tem categoria, mas onde só se pode chegar por quotas dependentes de avaliação que podem envolver requisitos de malvadez.
No meio disto tudo, uma falta imensa de profissionais, uma alta taxa de desemprego, uma realidade que envolve a proposta de estágios profissionais a serem pagos à hora e a subcontratação para exercício em hospitais de serviço público e ordenados bloqueados umas vezes por causa da crise, outras porque os acordos de actualização da carreira de enfermagem não foram cumpridos.
Claro que o desânimo é muito e a sensação de impotência é quase generalizada mas eu sou incapaz de dizer a alguém que não vá para enfermagem se for esse o seu sonho. O resto fica para outro dia.
Ana Cristina

quarta-feira, novembro 03, 2010

Às vezes...

... o trabalho torna-se novamente um sítio para onde nos apetece ir. Onde rimos, descontraímos e nos encantamos com as imensas possibilidades do que nos oferece, a cada dia. Onde as horas extra deixam de pesar e de dar vontade de chorar. Onde voltamos a sentir um frémito de excitação.
Às vezes isso acontece num momento imperceptível do qual só retemos um leve odor a esperança. E depois o tempo passa devagarinho, com pezinhos de lã. Um dia acordamos cedo, para trabalhar cedo e já depois de uma noitada de trabalho... e apercebemo-nos que tudo mudou. Que os anos parecem recuar. Que nos apetece estar ali, que nos apetece trabalhar, que temos orgulho no nosso trabalho, em quem somos, em quem conseguimos ser ou em quem acreditamos poder vir a ser.
Que o mundo nos está a sorrir outra vez.
Rita

terça-feira, novembro 02, 2010

A mecânica do coração

Confesso que comprei este livro pela sua linda capa e pelo título atractivo, porque do autor não tinha qualquer referência. Actualmente sei apenas que Mathias Malzieu, é vocalista de uma banda de rock francesa e, no campo da escrita, é autor de vários contos editados e de um romance. O livro que venho falar hoje foi assim uma descoberta de um autor que ficará para sempre na minha lista dos que devem ser lidos mais vezes.

“A mecânica do coração” é sobretudo de uma linda e doce história sobre o amor. No final do séc. XIX, numa época sombria e pobre em emoções há personagens que fazem a diferença porque amam de forma pouco convencional; uma mulher que conserta defeitos de crianças abandonadas para que possam ser adoptadas por novas famílias, uma criança com voz de pássaro e que desperta paixões, o inventor que sofre de desamor e o jovem que vive com medo de morrer de amor mas que não resiste a esse sentimento porque ao mesmo tempo é esse mesmo amor que o faz sentir vivo.

Ao estilo de Tim Burton ou de Lewis Carol, como podemos ler no resumo da contra-capa, encontramos um livro de fácil leitura, que eu gostei muito e que aconselho a quem gosta do estilo.
Ana Cristina
Notas: Este livro já tem uma edição com outra capa, igualmente bonita. E, se estiverem interessados posso editar o resumo.

segunda-feira, novembro 01, 2010

O post que não consegui fazer ontem...

Espero que tenham tido um feliz Haloween... Por cá não houve oportunidade de festejar em grande, com mascaradas completas e lanches com os amigos - como tantas vezes desejei refazer, mas infelizmente este ano estou em standby para o trabalho - mas houve quem se vestisse de bruxa, se pintasse a rigor e andasse toda orgulhosa pela rua e num centro comercial*... uma bruxa de botas "caminheiras" cinzentas e rosas, mas em todo um caso, uma bruxa.

Rita

* onde tirei a fotografia de cima, mas não pude tirar mais nenhuma porque é proibido...