sábado, junho 30, 2007

Uma semana sem net...

Esta semana não pude visitar nem o nosso espaço nem os das meninas que gosto de espreitar. Não tive net...

E nestes dias tinha tanto para falar. Da semana com mais pessoas conhecidas que fazem anos, uma por dia... Das bonecas de infância que acompanham as incursões da sobrinha cá a casa... Da sessão fotográfica da Fera... Dos pequenos grandes pensamentos que inundaram estes últimos dias. Tenho ainda que responder ao desafio lançado por uma menina daqui da blogosfera.

Hoje digo só que já cá estou.


Ana Cristina

quinta-feira, junho 28, 2007

terça-feira, junho 26, 2007

Dilemas de sempre, para sempre

A minha querida amiga Dê (cliente assídua neste blogue, embora um pouco distante nos últimos tempos... ouviste?!) anda há mais tempo do que eu nestas andanças da maternidade. Falamos frequentemente das dúvidas, experiências, trocamos novos desenvolvimentos e rimo-nos das diversas histórias... e, de vez em quando também nos comovemos...
Acho que talvez nunca lhe tenha dito, mas com ela aprendo muito, já há muito tempo. Como aprendo com as amigas que são mães mais recentes ou com as que nem o são, claro... Venho para casa muitas vezes a pensar no que me contaram, nos seus dilemas que se transformam ou provavelmente transformarão nos meus... E fico por vezes com coisas para lhes dizer...
Dê, és uma excelente mãe e espero que não o questiones frequentemente. Porque ser uma boa mãe não é não ter medos... de mandar os filhos à praia com a escola, de os deixar ir de férias com os avós, de que lhes aconteça algo... medo dos riscos que correm, que correrão sempre... Ser boa mãe, acho eu, é tentar minorar os perigos ao máximo... mas deixá-los voar... saber que, quanto mais preparados, melhor será um dia a sua opção nas várias escolhas que terão de tomar... E assim, ser uma boa mãe é como tu és, ir trabalhar com a ruga na testa, mas enfrentar a preocupação e aprender a viver com ela...
Por isso é que me lembrei do Nemo... «Porque se não deixares que lhe aconteça nada, aí é que não vai mesmo acontecer-lhe nada...!»
Rita

sexta-feira, junho 22, 2007

Férias cá em casa

Sempre que uma de nós vai de férias, o filho-gato vai também fazer umas férias para casa do primo. Cresceram juntos e têm a mesma idade, por isso não se estranham muito. Os primeiros dias são sempre uma fase de ansiedade, para eles e para nós. O Pilas a correr atrás da Fera. A Fera a rosnar e a gritar. A Fera a passar o dia debaixo da cama. O Pilas em cima da cama à espera. Nós a ignorar o ritual, a dar uns mimos, a dar umas palmadas, a dormir mal...
Mas passado uns três dias o ambiente começa a desanuviar. No final da primeira semana já se amam profundamente e as brigas são as de dois irmãos.

Quem agora os vê, no fim das férias, não imagina como foi todo o ritual até aqui.
Ana Cristina


quinta-feira, junho 21, 2007

Nós por cá...

Chego a casa e coloco um cd da Aretha Franklin. Danço. Acho que dançar é uma das coisas que eu mais gosto de fazer. E eu gosto mesmo quando estou cansada. Às vezes gosto porque estou cansada. Sai cansaço, saiam pequenas frustrações, sai tensão, saiam de mim. Daquela forma amalucada que toda a gente tem guardada dentro de si para dançar para si, danço. Danço para mim e para ela. Ela também gosta de dançar, às vezes ao meu colo, abraçadinha ou com acrobacias pelo meio. Na maior parte das vezes a pé, já está a ficar pesada para aquentar dançar com ela ao colo muito tempo. Ela vai investindo em novos gestos com os braços ou cabeça. Dou-lhe tempo, crescer implica ir aos poucos, mas nesta altura até se vai muito depressa. Ela dança pouco tempo, tem andado particularmente estafada e hoje prefere deitar-se a ver, de chucha na boca. Sorri, acho que é por eu dizer que ela me faz sentir «a natural woman». Hoje danço sozinha. Dou-lhe tempo, um dia a música, o tempo, o mundo será nosso. Ou não. Como ela quiser.
Rita

terça-feira, junho 19, 2007

Férias - Parte 2

Não sei se fiz muitos castelos na areia quando pequena.
Lembro-me de um dia fabuloso, não sei onde, em que eu e a Cristina (mais ela, claro) fizemos um barco... era o interior de uma espécie de barco a remos em tamanho real (o tamanho real de quando se é pequeno, é óbvio) e podíamos sentar-nos lá dentro...
Lembro-me de uma fase em que a Cristina tinha a mania dos túneis e todas as construções tinham túneis e mais túneis e túneis a sair de túneis e decompostos em dois túneis... enfim, era uma chata, já se vê...
Não me lembro do meu balde, mas lembro-me de invejar os miúdos que tinham todo o tipo de apetrechos, principalmente os moinhos de areia... ai, o que eu queria um moinho... hoje não sei a grande utilidade que deveria ter aquilo, mas já se sabe que puto que é puto quer sempre o que tem o puto do lado, ou não?! À Alice, por exemplo, comprámos o baldinho mais pequeno e simples, com meros pá e ancinho, mas ela na loja gostou logo de um que trazia também regador... Em resumo, apaixonou-se pelo regador de uma outra cachopita e passou uma série de tempo a encher o dito, trazê-lo para a areia, despejar a água para a areia e pernas e a seguir tornar a encher, etc e tal... Sabe-se lá se lhe tivéssemos dado o balde com regador, se lhe tinha ligado alguma coisa???
Não sei se fiz muitos castelos de areia em pequena. Mas estas férias fiz, com certeza, o primeiro de muitos.
Convém dizer que a Alice não se interessou minimamente por ele, fez até os possíveis por destrui-lo. De forma que, a certa altura, dei por mim a fazer o castelo porque EU queria.
Não sei se fiz muitos castelos de areia em pequena. Mas vou fazer muitos agora em crescida. Ainda é bom brincar. Acho que é até cada vez melhor.

Rita

segunda-feira, junho 18, 2007

As férias - Parte 1

No Alentejo vamos para a praia nesta figura, super carregados.
Mesmo que por poucas horas, levamos sempre, para além de uma filha de quase dois anos, um Pastor Alemão bastante energético à trela, um chapéu de sol, uma barreira, o saco com as toalhas, fraldas, muda de roupa, água para nós, água para o Kaos, iogurtes e fruta, livros e jornais (não vá termos tempo!). Como se não bastasse, decidimos comprar um baldinho com pá e ancinho.
Às vezes trazemos ameijoas, pedrinhas ou conchinhas, conforme o fascínio possível dos pais ou filha. E o lixo, trazemos sempre o lixo que fazemos, durante a brutal extensão de areia que percorremos quando chegamos para nos afastarmos de qualquer viva alma que por lá esteja, e ainda pelo passadiço de madeira até ao carro.
Voltamos ensalitrados ou molhados, areiados, cansados, na mesma carregados, mas também saciados e animados. Viva a praia.
Rita

domingo, junho 17, 2007

De regresso

Estamos de volta, depois de magníficos dias por praias das costas Vicentina e Algarvia. Os ameaços de mau tempo provocaram um regresso adiantado, mas nem por isso deixámos de aproveitar os dias até ao fim... Chegámos há pouco da Gulbenkian, onde se pensa sobre o estado do mundo... E num intervalo entre viagens, levámos a Alice a conhecer o Aquário Vasco da Gama. Tudo muito aproveitadinho, que as próximas parecem estar muito longe...
Promete-se mais sobre as férias nos próximos capítulos. Agora não apetece.
Rita

sexta-feira, junho 08, 2007

Um presente antigo

Esta caixa fizemos para a Sara, a nossa prima mais nova. Foi-lhe oferecida pelo Natal e, esperou até hoje por aparecer a publico. Esperava por dias inspiradores de bonitos textos. Sai a público hoje, num dia bonito que lembra belas paisagens floridas, férias e sol. Afinal nunca é tarde para mostrar um presente feito com muito carinho.

ver também aqui, aqui e aqui
Ana Cristina

quinta-feira, junho 07, 2007

Voltei !!!

Acho que perdi o hábito de deixar aqui o que me vai na alma. Na realidade nunca me tive em grande escritora, e nunca fui de fazer diário por muito tempo. Por períodos passei para palavras os meus pensamentos de adolescente mas nunca de forma continuada. Para mim sempre deixei a “observação e análise” do que os outros escrevem, como amante que sou da palavra escrita pelos outros.

O ano passado, com a criação deste espaço comprometi-me a ser persistente na escrita mas ultimamente não tenho cumprido. Porque nestes últimos tempo um período de tristeza que ainda está em fase de turbulência tem visitado frequentemente os poucos tempos de reflexão. Porque a Rita, a outra mana Ranha, tem tratado de manter este espaço sabendo que da minha parte espera por dias melhores. Porque não é fácil encontrar tempo para cumprir todas as tarefas de mulher trabalhadora, estudante, fada do lar (esta sim, uma piada das melhores) e ainda criadora das Oficinas RANHA.

Está na hora de voltar, por isso AQUI ESTOU.
Ana Cristina

domingo, junho 03, 2007

Depois de seis meses sem descanso...

Compromissos / Projectos / Encomendas / Próximas obras:
  • acabar uma camisola
  • fazer um casaco
  • fazer uma camisola, duas saias e um saco para a Ana Prima
  • acabar uma camisola e um candeeiro para a Tina
  • fazer dois candeeiros
  • acabar o estudo para uma tela e pôr mãos à obra

Será que conseguirei fazer alguma destas coisas nas próximas duas semanas em que vou estar de férias?! Sim, porque o pessoal que nos desculpe mas os ânimos estiveram em baixo durante algum tempo e os outros afazeres são sempre tantos... mas as encomendas não estão esquecidas... nelas poremos todo o nosso empenho, dedicação e carinho dos próximos tempos... Fica prometido!

Quanto à actualização do blog enquanto eu estiver no relax, na praia ou na esplanada ao solinho, fica a cargo da outra mana Ranha... mas é preciso considerar a sua falta de tempo, com o trabalho, o Mestrado, a casa e tudo o resto... enfim, vai ser o que puder ser, ok?! A todos, até já!

Rita