sábado, julho 07, 2018

Distorção maior

Vivo a vida que tenho com a normalidade ganha no dia-a-dia, nos gestos usuais, nas caras normais, nos mesmos papéis... Raramente penso a fundo nesta realidade distorcida que é aquela em que me movo e que não é, não pode ser, não está e não pode estar nunca ao alcance das pessoas ao meu redor. Isso é o suposto e não me aflige. E a verdade é que não sou atormentada por essa distorção da realidade que não é a minha mas que visito diariamente.
E depois há semanas estranhas. E momentos maus, verdadeiramente maus, daqueles em que a distorção ultrapassa o inimaginável, até para quem se habitua a ter essa fasquia elevada... em que se sabe que, fazendo o melhor e mais que se possa fazer, nunca haverá nada, em lugar nenhum, capaz de compensar a deformação que não era suposta...
Nesses dias, vive-se. E sobrevive-se. De preferência com os filhos, o marido, os amigos, os programas que nos capacitam que há sempre alguém, algures, a dar o máximo por um mundo melhor. Para que não tenhas que lutar sempre contra uma distorção maior. 
Rita

sexta-feira, julho 06, 2018

Quatro anos de MISHA

Fez hoje 4 anos que chegou cá a casa. Era uma bebé-gata com cerca de 3 meses, aparentemente grande para a idade. Vinha mais ou menos desconfiada mas adaptou-se bem e num instante adotou-nos como família humana. Continua uma menina-gata linda, de olhos grandes e pêlo comprido. Tão confiante que nunca parece ter medo. Mantém-se reguila mas não tanto como em bebé, e as plantas cá de casa continuam a sofrer os seus ataques. Agora é uma irmã mais velha, daquelas que ajuda nas traquinices mas não é quem dá mais nas vistas, que faz as asneiras mas disfarça bem melhor que o mano.
Não festejámos a entrada dela na família (não deu tempo) mas eu ainda consegui tirar umas fotos da peluda. Aqui está a Misha, numa foto de hoje... e é linda, não é?

Ana Cristina