terça-feira, fevereiro 23, 2016

Experiências novas que se fazem cá em casa

Sempre assim foi. Quando vêm passar uns dias a casa dos tios, gostam de ter dias diferentes. Daqueles que são cheios de televisão de manhã (porque a tia dorme sempre até tarde), de brincadeiras malucas e lutas de cócegas, de pinturas com tintas e projectos criativos, e de filme à noite (dos que estão guardados na box de gravação e que habitualmente até já viram mas não se importam de voltar a ver). Foi assim que, em tempos, vimos repetidamente o "Mamma Mia" e escolheram a música para banda sonora do filme que eu produzi e realizei e que eles ofereceram à família como presente de natal de 2013. É nestes dias que fazemos gravações malucas, quase sempre cheia de novas aptidões físicas, ou palhaçadas. Depois vemos tudo no computador e rimo-nos imenso. Quando os dias estão bons também damos passeios ou vamos ao parque aqui perto de casa e que, por ser grande e diferente, eles gostam de ir frequentemente. São dias diferentes mas cheios de rotinas, que passam por saber gerir muito bem o tempo porque normalmente os projectos são imensos para as poucas horas de brincadeira. Para nós, são também dias muitos diferentes, com o barulho e confusão que só os miúdos pequenos fazem. Enchem a alma e fazem saudades. 
Numa das ultimas vezes que cá estiveram fizemos um pic-nic na sala. Com tudo a que tivemos direito; sumos de pacote, batatas fritas, cada um a fazer as suas sandes com tudo o que apeteceu, pratos e talheres de plástico... Foi uma estreia, tanto para os sobrinhos como para os tios. E no fim, o resultado foi quase o mesmo dos pic-nic's no pinhal quando era pequena. Uns brincaram, outros descansaram mesmo ao lado da toalha.



Fica o registo fotográfico, e a ideia. Fazer pic-nic's na sala é muito fixe, sobretudo de inverno.
Ana Cristina

quarta-feira, fevereiro 17, 2016

Cá em casa temos um novo habitante

Um menino-gato. Um mano mais novo para a Misha. Com quase um ano e meio, chegou receoso e muito tímido, mas disposto a confiar nos humanos que o receberam com muito mimo e a dar a volta à felina que por aqui era dona e senhora. Não respondia pelo nome e por isso os sobrinhos decidiram que teriamos de lhe mudar o nome. Ficou Cobi, porque os livros dizem que os gatos respondem melhor a nomes com som de i, porque estamos em ano de jogos olímpicos, e porque a mascote dos de Barcelona assim se chamava e também era uma mascote bonita e simpática.
E chegou pra conquistar, tantos os humanos como a mana-gata. E a integração tem sido muito mais fácil do que imaginámos. Em apenas uma semana tornou-se um membro da família, mais um curioso e traquinas como a que cá tínhamos em casa, que faz parceria na destruição das plantas que o dono tanto gosta e partilha um espaço na cama durante a noite. Apresento-vos o Cobi e a sua semana cheia de emoções. Conseguem perceber a evolução?
Ana Cristina

terça-feira, fevereiro 09, 2016

Carnaval de 2016

A sexta-feira foi para o desfile da escola, já para não mencionar o facto de ter sido dia de trabalho. O fim-de-semana foi passado de volta do torneio de futsal do filho sanduíche. A segunda-feira foi para o Museu da Carris. Hoje a tia estava de folga e o dia de Carnaval era nosso. 
Se o tempo decidiu repetir a graça de não nos permitir ir a uma cidade com corsos carnavalescos, repetimos nós igualmente o programa do ano passado: bowling. As palhaçonas compareceram, mas desta vez acompanhadas por um boneco de neve (com nariz já deficiente, fruto de vários dias de mascaradas), um Minion e um tropa. O Charlot rumou a outras paragens, mas o nosso amigo vizinho, sempre boa companhia, aderiu com facilidade à ideia. 


Acabo o Carnaval sempre com a recordação de ideias antigas (a de mostrar aos miúdos outros carnavais que não só o deles e não só o nosso) mas também com novos desafios (experimentar novas palhaçadas que não só palhaços, quem sabe até uma palhaçada em conjunto)... e o desejo de uma festa por mais dias...
Rita

segunda-feira, fevereiro 08, 2016

Museu da Carris

A aproveitar a minha folga e as férias deles, fomos com o nosso amigo vizinho João ao Museu da Carris. 

O Museu da Carris é extraordinário e ficámos fãs. Fica na zona de Alcântara e está dividido em três blocos, com direito a viagem de elétrico entre eles. 
No bloco 1, podemos ver um conjunto de objetos e fotografias relacionados com os autocarros, elétricos, elevadores e metro: as antigas "missangas" de madeira em que consistiam os bilhetes, as fardas dos condutores, revisores e vendedores de bilhetes, as miniaturas de alguns dos transportes da história da Carris, os quadros sinópticos da antiga rede de metro (por antigo entende-se de há uns quantos anos atrás, sei lá... quinze...?), mobiliário administrativo e até instrumentos musicais da banda da Carris. Para mim, destacou-se o espelho em que os funcionários se observavam antes de começar a trabalhar e onde se encontrava gravado: "Mais um minuto e veja como se apresenta ao serviço. Atenção! A barba está feito e o fato bem limpo? Note bem. Um aspecto de limpesa agrada a todos."
A seguir, nos Blocos 2 e 3, podemos ver, entrar e mexer em elétricos e autocarros antigos, desde aqueles que eram puxados por cavalos até aos mais recentes (alguém se lembra daqueles que circulavam há uma dúzia de anos, cor de laranja e com assentos em plástico?), passando pelos de dois andares e até podendo experimentar uma cabine do metro...! O espaço dá para correr e brincar e fazer aquilo que qualquer miúdo (ou adulto infantilóide) gosta: tocar à vontade!!!! 



Fica ainda por mencionar que podemos estacionar dentro do Museu, até ser atingido o número de lugares disponíveis. E que os funcionários são genuinamente simpáticos e transparecem gostar mesmo de nos ter lá. E que os valores de bilheteira correspondem a 4 euros por adulto e 2 por criança a partir dos seis anos de idade. 
Parece-me que já têm onde ir no próximo fim-de-semana...
Rita