quarta-feira, janeiro 28, 2009

Retrato do dia...

Antes de entrar ao serviço levei o carro à oficina, para a revisão e inspecção anuais.
No trabalho tivemos a visita de uma equipa de reportagem (leia-se jornalista e fotógrafo) que, tendo atrasado as rotinas do trabalho, tiveram a paciência de me ouvir e gravar tudo o que eu disse (pelo menos o gravador não se queixou de eu falar demais) e que no fim ainda agendaram nova visita com conversa incluída para um dia em que eu (eu!!!) lá estivesse (podem imaginar o quanto eu falei…).
Saí mais cedo porque tinha que gastar as horas de tolerância do Ano Novo, mas mais tarde porque não consegui sair mais cedo.
Fui comprar uma prenda para o F e comprei montes de coisas para mim (tudo livros, ehehehe). Eu depois mostro…
Li um dos livros novos (não se admirem porque o livro é muito, mas muito fácil de ler) enquanto fazia tempo para ir buscar o carro à oficina.
O tempo estendeu-se e até deu tempo para uma troca de opiniões com o encarregado da oficina sobre a minha profissão, as opções que se fazem na vida, e a super-protecção dos jovens de hoje.
O carro passou, mas gastei quase um terço do ordenado.
Lembrei-me então de desafiar o meu F para um programa de jantar-com-quem-sabe-um-cineminha para fazermos alguma coisa de jeito neste dia em que é ele o guarda-nocturno e eu a mulher-a-dias.
Ele necessitava de meia hora para avaliar a viabilidade da proposta… depois de hora e meia desisti de andar às voltas no centro comercial e de me conter muito para não gastar o resto do ordenado. Voltei para casa e aproveitei a fila de trânsito para experimentar a máquina fotográfica do telemóvel (ao menos tirar fotografias já não gasta dinheiro).
Quando cheguei constatei com uma certa tristeza que o meu F se esquece de mim quando outras pessoas o solicitam… resolvi não gastar palavras que hoje já tinha falado muito… mas também não amuei.
As fotos do trânsito...
Ana Cristina

Hoje

Não sei se da comparação se da reflexão, hoje foi um dia bom.
Só custou de todas as vezes que pensei novamente no dia de ontem. Ou quando ela não me largava, de manhã, a dizer como gostava de mim e que eu era dela.
Obrigada a todas pelas palavras simpáticas.
Rita

Ontem

Há dias que correm mal.
Dias em que não precisamos de ajuda para transformarmos as nossas horas, minutos e segundos em pequenos infernos.
Dias em que teimamos e exigimos e levantamos a voz e choramos e fazemos chorar e nos esquecemos de ceder e de como se cede e nos achamos horrorosas mas não conseguimos mudar o registo e evitar sê-lo.
Dias em que percebemos quando nos dizem calmamente que temos 33 anos e elas 3, mas só queremos um abraço e que nos digam mesmo é que faremos melhor no dia seguinte.
Há dias em que nos deitamos de lágrimas nos olhos e a achar que nos portámos mal e que fomos as piores mães do mundo.
Hoje será diferente.
Rita

terça-feira, janeiro 27, 2009

Relato de uma manhã

Ontem de manhã.
Pouco mais de duas horas no hospital, suspeita de uma conjuntivite na Alice.
Calor a mais, em todo o lado, totalmente impróprio para grávidas.
Grávida esquecida do calor que ali faz, com filha de três anos pela mão e com casaco dela, mala dela, cachecol dela, casaco da filha, camisola da filha, papéis das urgências para a oftalmologia e receita da oftalmologia no outro braço e mão.
Filha a desafiar a paciência da mãe a partir de determinada altura e a decidir fazer exactamente o oposto de tudo o que a mãe lhe diz para fazer.
Mãe a roçar a vergonha de que terceiros possam pensar que não dá educação à filha.
Médica das urgências: «Pronto, afinal era mesmo conjuntivite, nada de grave.» (ar de: pode-se ir embora, está tudo tratado, tem aqui a receita e pronto, é só pagar)
Mãe: «E posso deixá-la na escola?!» (é claro que não, já estou farte de saber disso, mas ok, uma pessoa faz-se de palerma)
Médica: «Ah, isto de facto é contagioso... mas isso depende dos infantários... há aqueles que fecham os olhos e aqueles que são mais picuinhas e não deixam os miúdos lá estar...»
Mãe, sem paciência nenhuma e com vontade de fazer «Dãa» à médica, mas a fingir muito bem uma paciência que não tem: «Ah, e a doutora passa uma declaração a dizer que não há problema nenhuma em deixá-la na escola?»
Médica: «Ah pois, não posso fazer isso, porque isto de facto é um bocadinho contagioso...» («Dãa»)
Mãe: «Pois doutora, mas sabe, se eu a deixar lá e depois me disserem para a ir buscar, eu não posso tirar dias para ficar com ela em casa...»
Médica, com ar de quem descobriu a América: «Ah, então eu passo-lhe uma declaração para ficar com ela...»
Mãe: «Pois, mas tem de ser naquele impresso próprio porque eu sou funcionária pública.»
Médica: «Não posso, sabe, não sou convencionada com a ADSE.»
Mãe: «Em relação a isso não há problema, eu também não tenho ADSE, tenho ..., preciso mesmo é da declaração nesse impresso se não não me aceitam os dias... não há problema, eu já levei o impresso daqui deste hospital.»
Médica: «Mas eu não sou convencionada pela ADSE, não posso passar...»
E teríamos ficado pela conversa de surdos se um outro médico, dentro das cortinas, mais informado (se não mais competente) não tivesse dito em voz mais alta que sim, que ela podia passar o impresso, que o hospital era convencionado e ela não precisava de ser, que no consultório privado é que não podiam se não fossem... Justificação da médica: «Ah, é porque no outro dia tive um casal a dizer que isto não lhes servia de nada...»
Como disse uma amiga da mãe, sorte a de não ter aparecido um casal a dizer: doutora, se daqui a uns dias aparecer uma mãe loira com olhos azuis a pedir um impresso destes, é para lhe cortar os pulsos...
Rita

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Neste fim-de-semana fui ver dois filmes recém-chegados às nossas salas de cinema.

“Vicky Cristina Barcelona” é um filme que nos expõe de uma forma muito simples e ao mesmo tempo muito intensa as formas de encarar o amor. Há quem viva satisfeito com uma relação pouco rica de emoção mas de forma realista e aparentemente segura. Outros há que, procurando sempre um amor que os satisfaça em pleno, se guiam por um sentimento fiel a eles próprios; o quem não querem. Existe ainda quem viva o seu amor de forma intensa e radical, como que dele dependesse a sua própria vida. E por fim, há quem fique contente com o que tem, sem sentimentos idealistas ou complexos.
Neste filme encontramos o cunho do seu autor e realizador, Woody Allen, sem o ver como actor, numa temática já habitual nas suas obras mas encarada de forma madura e não psicótica como talvez estivéssemos à espera. É fácil identificarmo-nos com alguma das personagens desta trama, pelo menos nas suas características principais, e ainda por cima todos são encantadores (cada um de sua forma). Barcelona, servindo de pano de fundo, não está mais explorada do que numa boa série de postais turísticos, mas talvez isso também seja intencional não nos limitando a uma visão redutora da própria história. A música é maravilhosa.
Eu gostei muito.

“Frost-Nixon” conta-nos um episódio real passado no final dos anos 70, a gravação de uma série de entrevistas feitas por um apresentador de televisão de programas de sucesso mas não de carácter sério e jornalístico, ao ex-presidente Nixon após o escândalo Watergate e a sua consequente demissão. Nesta batalha entre jogadores bem conhecedores da importância da imagem televisiva, revelam-se algumas características de carácter pessoal das pessoas envolvidas e até de identificação com o outro tanto por parte do jornalista, como por parte do político.
Este filme tem uma imagem muito dinâmica e, passando-se quase sempre à volta do mesmo tema, apresenta uma interacção muito bem feita entre a câmara as personagens e o meio. Gostei do tema e do argumento (e veio mesmo bem na época em que estamos onde, nos EUA se abrem ficheiros ainda secretos sobre o caso Watergate, e aqui no nosso país à beira mar plantado se investigam possíveis acções pouco claras do 1º Ministro), gostei da imagem, gostei da prestação dos actores. Gostei muito.
Ana Cristina

sábado, janeiro 24, 2009

Um almoço especial

Eramos dezassete, mas fomos onze. Faltaram três que ficaram no Porto e outros três que ficaram em Lisboa e os restantes seguiram para Coimbra, que hoje estava tão linda como já não me recordava.
Alguns de nós não nos víamos ou falávamos há sete anos. Uns estavam mais gordos (quase todos!), outros visivelmente mais velhos, alguns com menos cabelo, quase todos tínhamos passado a ter filhos. Numa coisa tenho a certeza: nenhum podia estar igual, com as mesmas certezas ou sonhos ou expectativas. Com os quilos a mais, temos em cima pouco mais de meia dúzia de anos de experiência de vida, mas parece em tão maior quantidade...
Pessoal, já nos conhecemos desde o final de 1999...! E passámos por tanta coisa juntos no ano que começou nessa altura... e depois fomos passando ainda por mais, mas separados...
Mas o que interessa verdadeiramente é que nos reconhecemos, e ao nosso conjunto, e vamos para casa a pensar que não custaria assim tanto fazer isto todos os anos...
É só para dizer (apesar de saber que não o vão ler) que gostei de vos ver. Que gosto de vocês. Que gosto de nós.
Rita

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Como já tinha dito aqui...

... este ano a produção de agendas aumentou. Todas elas foram feitas a pensar nas meninas que as íam usar e assinadas como produções Oficinas RANHA.
Este ano experimentaram-se novas técnicas como a decoupage em duas agendas cujo objectivo era "enfeitar a capa" ou apenas "colocar um elástico". Seguiram para duas colegas de trabalho e, ao que parece fizeram sucesso. Podem ser vistas clicando aqui.
Nas outras foram usadas técnicas já experimentadas em outras peças das Oficinas (clicar aqui), como a pintura em conjugação com o bordado e a aplicação de missangas e lantejoulas. Ficaram muito bonitas e se quiserem vê-las elas estão disponíveis no flickr. Lá podem ver a agenda azul e branca - aberta e fechada, a preta e branca - aberta e fechada, a creme e castanha - aberta e fechada e a preta e laranja - aberta e fechada (já perceberam que era para clicar, não perceberam?).
Além das agendas que vos mostramos oferecemos ainda um livro em branco. Feito a pensar na menina amante de pintura e de pincéis e que imaginámos gostar de livros de folhas brancas para o que quer que seja. Gostavamos tanto que nesse livro a Catarina pusesse toda a sua criatividade e, quem sabe, talvez fizesse uns esboços...


Ana Cristina

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Reportagem fotográfica de Natal - Prendas 2

Pronto, eu prometo que não faço mais posts sobre o Natal, que já foi praticamente há um mês...
Este ano, no Natal ou pouco antes, a Alice recebeu muitos livros. Muitos. De diferentes tipos, desde os de histórias até uma enciclopédia, passando por um com um cd, sobre músicas do mundo. Alguns ainda serão desenvolvidos para a idade, outros já poderão estar quase a passar. Não faz mal, ela gosta de os ler e reler e nós gostamos que ela os tenha. Os livros são uma excelente prenda e só tenho a agradecer a todos os que se lembraram dela.
Neste momento, penso que o preferido é o "Alice entre as gravuras", talvez pelo nome homónimo da protagonista ou pelo facto de falar de uma série de histórias que ela já conhece.


Também houve direito a cds e dvds.
A colectânea do Barata Moura foi pedida por nós e temos adorado descobri-la ou redescobri-la diariamente no carro, nos percurso casa-escola-casa.
O dvd da Princezinha foi uma oferta perfeita de uma grande amiga, ela adora e não se cansa. (Joana, R. e M., a história que causa mais furor e que arranca gargalhadas é a do som que ela descobre conseguir fazer ao apertar a mão por baixo do braço, eheheh).
Quando à Heidi, foi verdadeiramente a única prenda que a Alice pediu para ela este ano. Foi assim uma espécie de amor gradual - nascido de me ouvir e à tia a cantar a música do genérico e alimentado por uns momentos de youtube a descobrir a figura e a gostar tanto que até consumiu o primeiro episódio todo em castelhano. E o pedido veio de forma natural, uma visão da dita caixa num passeio pela Fnac com o Avô, na mesma tarde em que com ele escreveu uma carta ao Pai Natal. O certo é que nunca mais se esqueceu do que tinha pedido...

Rita

terça-feira, janeiro 20, 2009

Foi neste fim-de-semana que entregámos os últimos presentinhos.

Quais Reis Magos, aparecemos em casa do nosso pessoal, em Viana do Castelo, e afirmámos: “- Viemos entregar os presentes de Natal.”. Uns não estavam à espera mas acho que gostaram da visita relâmpago. Os outros foram quem nos desafiou para um fim-de-semana de dança, que se revelou possível quase no dia da partida e até já tinham a suite à espera, com acesso à net e pequeno-almoço incluídos.

No sábado à noite fomos ao Porto, para a inauguração de um novo espaço dedicado ao Tango. Os pés bem se recentiram da falta de prática e dos saltos altos, mas isso não foi impeditivo de irmos à milonga de domingo ao final da tarde.



Deu tempo para pouco mais mas foi muito bom ver todo o pessoal, mesmo que por pouco tempo, e dar um pezinho de Tango. Foram dois dias que passaram num instante, mas soube a mini- férias.

E agora já podemos mostrar as criações Oficinas RANHA “Natal 2008”, porque só nesta altura é que estão nos seus destinos.

Ana Cristina (e não, estes não são os meus pés)

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Dela...

A Alice no outro dia, depois de lhe ter preparado um banho cheio de espuma e de a ter chamado para ver:
- Oh, que giro... parece mesmo o Natal...

Rita

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Reportagem Fotográfica de Natal - Prendas 1




Acho que este foi o primeiro Natal em que eu vibrei quase exclusivamente com as prendas da Alice e nem pensei muito nas minhas... sim, porque eu sou infantilóide e adoro receber prendas e namorá-las nos dias a seguir... Este ano, o namoro foi mesmo com as dela. Cada vez podemos interagir melhor com essas prendas, brincar uma com a outra, aproximamo-nos nas nossas infâncias...
A Alice recebeu imensas prendas variadas e giras e acho que para o ano só temos mesmo é de nos mentalizar e aos outros para usar de alguma contenção na quantidade... no entanto, só tenho a agradecer: a grande maioria não ocupa muito espaço e não consiste em bonecada daquela só para encher o quarto. Ela gostou de tudo e repetiu vezes sem conta durante a noite: «era mesmo isto que eu queria!», à medida que dava muitos beijinhos amorosos a quem oferecia...
Rita

segunda-feira, janeiro 12, 2009

Ano Novo - Nova Agenda

No início de cada ano um novo ciclo começa, ciclo esse que se espera linear, completo de vivências e de conhecimentos mas, sobretudo, que seja um ciclo que se possa terminar. Com o ano novo renovam-se objectivos e projectos de futuro. Abrem-se as novas agendas que se pretendem de acordo com os seus donos.
A pensar nas meninas que as vão usar (porque são todas mulheres) as Oficinas RANHA elaboraram novas agendas, aumentando a sua produção para o triplo da do ano passado. Experimentaram-se novas e antigas de decoração. Todas ficaram lindas e havemos de as mostar num futuro próximo.
De todas, a agenda da Rita é a ESPECIAL. Foi feita para ela, a pensar neste ano de 2009 e no ciclo que se prevê único.

Fui eu que a fiz e, modéstia à parte, ficou linda. Não ficou?
Para ver também a agenda fechada clicar aqui e aqui.
Ana Cristina

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Reportagem Fotográfica de Natal - Cozinhados 2

Na continuação da saga, passo a dizer que as filhozes estendidas como as da avó ficarão para próximos Natais...
Quanto ao Tronco de Natal, adianto o primeiro falhanço...
E a segunda e última tentativa, aparentemente não tão falhanço assim em termos estéticos, mas cujo sabor não arrancou palmas... enfim, temos de fazer mais tortas cá em casa, para ver se elas passam a sair mais direitas...


Rita

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Acabaram as festas, faz-se um pequeno balanço...

e arrumam-se os enfeites de Natal.
Este Natal foi, no seguimento dos últimos dois, diferente do que estavamos habituados. As comemorações, como no ano passado, também não se deram em Viana e os primos e tios ficaram por lá enquanto nós estivemos por aqui. O trabalho obrigou à estadia por Lisboa apesar de à última hora libertar um pouco mais para os festejos. Juntámo-nos todos na casa da Rita, que passou da condição de visitante à de anfitriã e, à família deste lado juntou-se a família do outro. Tivemos uma pequena duende que entregou todos os presentes em mãos, de forma incansável e que ao contrário do ano passado não se cansou de abrir presentes, que foi (quase) ajudada por uma ainda mais pequena duende de pouco mais de ano e meio e que se aguentou acordada e bem disposta até às quase 3 da manhã. A mais pequena de todas até colaborou e, apesar das cólicas do início do jantar, na hora dos presentes dormiu que nem anjinho de quase dois meses como se esperava.
Os presentinhos foram tantos que só se puderam observar com calma nos dias seguintes. Cá para casa veio um saco cheio de prendinhas, mas também saíram cá vários embrulhos especiais...
Por um período interromperam-se outros afazeres, arranjou-se um tempinho para os pincéis e, ao contrário do ano passado, ainda se fez um grupo de presentinhos personalizados para seguirem para mãos de gente amiga. Alguns ainda estão por entregar (que os Reis este ano vão chegar um bocadinho mais tarde a Viana do Castelo) por isso não os podemos mostrar. Fica para quando chegarem ao destino... Mostramos só um bocadinho...


Ana Cristina

terça-feira, janeiro 06, 2009

Reportagem fotográfica de Natal - Cozinhados 1

Para a consoada cá em casa, tinha a ideia de fazer três doces... filhoses estendidas, como fazia a minha avó, Tronco de Natal, como fazia a minha tia, e bolachas, vá-se lá saber porquê...





As bolachas tiveram ajuda especial nas várias etapas. A segunda foto engana: a ajuda para comer é só enquanto a massa está crua... depois de feitas, as bolachas, na óptica da Alice, só servem para petiscar «aqueles pauzinhos». Mas o que interessa é que, gostando ela ou não, as ditas ficaram repetíveis...
Rita

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Recomeços

A cada novo ano, recomeça-se algo. Mas depois há os pequenos começos e recomeços que vêm nos começos e recomeços grandes.
Hoje foi dia de recomeçar. A acordar com despertador à séria (e não o «Mãe!!!!!!! Pai!!!!!!!» das férias), a correr para um lado e para outro de manhã para tentar sair a horas, a beber café no café com os colegas, a ter horas para tudo, a comer menos (há coisas boas, afinal!), a planear pequenos futuros, a ver as caras de que se gosta muito e as que seriam dispensáveis por mais uns tempos, a matar saudades dos colegas amigos, a ter novamente saudades da filha e de casa e de nós...
Mas não foi mau e deixou-me cheia de esperança. Não me custou a acordar, na verdade já tinha acordado e bem antes da hora. Não me custou a trabalhar, na verdade já tinha coisas marcadas para não cair na tentação de me arrastar pela inércia-pós-férias. Na verdade, gostei. O dia correu tão rápido e bem que só me resta desejar pelo menos uns próximos 60 dias com tal sucesso. E se for assim, de certeza que tudo correrá bem.


Para carimbar o final da tarde com sucesso, a Alice decidiu brincar sozinha durante... talvez meia hora... Pasme-se quem achar pouco, aqui foram 30 minutos de puro êxtase meu a ouvi-la e a agradecer o delicioso tempo para relaxar e vir aqui.

Rita

Cristina, faz lá aquilo às fotografias, para eu não pôr a Reportagem Fotográfica deste Natal quando estiver para chegar o próximo...