segunda-feira, junho 28, 2010

Um saco com a nossa assinatura

Numa tentativa de elaboração de peças diferentes e variadas para as nossas amigas adultas, já experimentamos trabalhar t-shirts, camisas, calças, agendas, peças de bijuteria, estojos, carteirinhas...
Mas em tempos também oferecemos um saco que comprámos feito (porque nenhuma de nós sabe de costura) pintado à mão e com aplicações de missangas e lantejoulas.
A fotografia não lhe é muito justa, mas ainda ontem o vi a passear na rua com a sua dona e achei que valia a pena lembra-lo.
Ana Cristina

domingo, junho 27, 2010

Tenho pena, mas esta semana não fiz o "Sete dias"... máquina que não tinha pilhas, dias de trabalho que deram para noites, muitos projectos ao mesmo tempo... talvez consiga esta semana... logo se vê...
Rita

segunda-feira, junho 21, 2010

Pediculose

A chavala precisava urgentemente de um corte na guedelha.
E vai a mãe e leva-a pela primeira vez da sua curta vida de quatro anos quase cinco lá acima a um dos cabeleireiros da Graça. Porque o pai insistiu que a mãe, que sempre curtou o pêlo à miúda, não o sabe fazer profissionalmente e não tem a técnica e para a filha experimentar e coisa e tal tal e coisa. E pronto, a mãe dá o braço a torcer porque decidiu um corte complicado, com franja e escadeado e esses tretas.
E lá vão as duas, vaidosonas, a mãe com a filha imunda depois de vir da praia com a escola. E a chavaleca lá se senta num acrescento ao banco e lá fica a lavar a cabeça, tão quieta e gira, com olhos sonolentos do dia bem passado que eu sei lá. E depois passa para a outra cadeira, que cabelo tão lavadinho a emoldurar uma cara tão enfarruscada e e encimar uma camisola e calções verdadeiramente nojentos.
E a mãe, de sorriso apalermado, pergunta se pode tirar fotografias, que bimbalhice, parece que nunca levou a filha ao cabeleireiro e não é que é verdade... E vai daí a senhora separa o cabelo, prepara pente e tesoura. E estaca de repente, ó mãe não pode ser, vai ter que fazer tratamento, ela tem piolhos, venha cá ver. E raça do bicho lá estava, todo contente a passear do alto dos seus três milímetros, e a pôr ovos o desgraçado, que eles fazem filhos até mais não, os promíscuos, quinze por cada dia durante vince e cinco dias ao que parece, a cabeça da miúda cheia de pintinhas prateadas que o diga. E fica tudo explicado, as comichões e as feridinhas minúsculas e tudo o que a mãe lhe parecia instintivamente ter visto e achado que não, ora agora, devo estar a ver mal, se fosse piolhos notava-se então as lêndeas é que custa a ver, isto agora lá iam ser as ditas cujas...
E mãe e filha de volta para casa, loção e lenço no cabelo enquanto brinca com os vizinhos no páteo, raça dos miúdos reproduzem-se que nem piolhos, devemos ter os dez metros quadrados mais frequentados dos arredores... ainda bem que não se reproduzem à rácio da raça, ou não haveria loção que os safasse... ainda bem que se alimentam a estrelitas, a bolas e a pirracinhas uns com os outros, pelo menos saem baratinhos.
Corte de cabelo adiado para amanhã.
Rita

domingo, junho 20, 2010

Sete dias... de algumas das brincadeiras que há cá por casa

Cá está, desafio aceite... sete dias fotografados sob o tema de um único post... é muito giro pensar na semana assim e estimula o olhar e o pensamento...







Esclarecimentos: não consta nenhuma das brincadeiras que fazemos todos juntos porque não sobra ninguém para segurar a máquina...
E em relação à última: o pai também tem direito às suas brincadeiras...
Rita

sexta-feira, junho 18, 2010

Bandeira a meia haste...

pelo homem, pelas obras que ficaram por escrever...
Talvez noutro dia as palavras sejam mais justas.
Ana Cristina

quarta-feira, junho 16, 2010

O Rapaz do Pijama às Riscas

“O Rapaz do Pijama às Riscas” é um livro muito interessante, classificado como romance jovem mas que todos, independentemente da idade, deveríamos ler. Não me tinha interessado aquando da passagem nas salas de cinema, por não ter gostado tanto como a generalidade das pessoas dos últimos filmes famosos acerca da 2ª Guerra Mundial. Na maioria das vezes fiquei com a sensação que a História não foi contada de forma séria e grave que merece ser lembrada. Assim de repente lembro-me de um dos meus filmes de ódio, filme esse que ao que me lembro, ganhou montes de prémios e fez inúmeros fãs, mas que a mim só me faz taquicardia de tantos nervos que me mete. Refiro-me ao “A Vida é Bela”.Neste livro deparamo-nos com uma história contada de forma muito simples, sem rodeios nem floreados mas muito realista, onde o leitor se vê observador de um desenlace que se prevê mas que deixa qualquer um sem palavras. Um livro justo com História Mundial. Um livro bem escrito que todos, todos deveriam ler.
Mas…
“Claro que tudo isto aconteceu há muito tempo e nada parecido voltará a acontecer.
Não nos dias de hoje, não na época em que vivemos.” (as últimas frases do livro)

Sim! … esperemos.
Tenho de ver o filme ( e espero não me desiludir).


Ana Cristina

terça-feira, junho 15, 2010

No ano passado, para as minhas sobrinhas

Gostaria que todos os anos as Oficinas pudessem oferecer obras da sua autoria às minhas sobrinhas F e M.
E que, sem ser iguais, fossem parecidas uma com a outra e fizessem conjunto, como a minha cunhada gosta.
E que cumprissem os requisitos para que todas elas (mãe e filhas) abrissem a cara num sorriso grande de satisfação.
Este ano ainda não conseguimos chegar lá, talvez no Inverno, para variar.
Um beijinho do tamanho do mundo para vocês. Então esse fim-de-semana em Arraiolos, sai...?!
Rita

segunda-feira, junho 14, 2010

Ideia para os próximos tempos

A Rute, cujo link não vale a pena pôr aqui porque vai dar a um blog privado, lançou uma ideia engraçada. A de escolher um tema e tirar sete fotografias com ele relacionadas, uma por cada dia da semana. No fim, fazer um post com todas.
Hoje dei por mim a fazer uma lista mental de assuntos e fotografias. E por isso transmito aqui que o primeiro assunto está escolhido e a primeira foto está tirada. No Domingo coloco tudo. Vai ser giro estimular uma maneira diferente de olhar para as coisas ao nosso redor.
A ideia está abraçada, Rute. Quem quiser, espalhe e/ou participe.
Rita

terça-feira, junho 08, 2010

Hoje...

estou constipada. Por isso não me apetece sequer pensar no que escrever neste post.
Claro que nos últimos tempos essa tem sido uma sensação constante, mas hoje a desculpa da constipação serve de justificação.
Digo só que estou numa fase de projectos, sobretudo pessoais e familiares, que envolvem mudanças e sonhos possíveis de realizar com um bocadinho mais de espaço. Com esta perspectiva, imaginar decorações, cores de paredes, montagem de armários, ocupam o meu dia. Hoje acordei a fazer medidas...
Mas em fase de criatividade, outros projectos também se desenvolvem, em relação a este espaço e às Oficinas RANHA.
Só vos digo que as novas peças prometem...
Ana Cristina

quinta-feira, junho 03, 2010

Curtas

Passo a explicar que não temos actualizado devidamente este blog nos últimos dias porque uma das manas Ranha decidiu fazer um curtíssimo passeio por terras algarvias e a outra está demasiado ocupada com a realização de quatro prendas de aniversário em simultâneo, uma amigdalite repentina, duas injecções de penicilina e um rabiosque dorido.
Rita

terça-feira, junho 01, 2010

Aos poucos retomo os meus hábitos de leitura da fase pré-mestrado. Da mesma forma projecto várias novas peças com assinatura Oficinas RANHA, que falarei (e espero mostrar) em breve. Também ando muito animada com os vários projectos que me rodeiam, mas esses não se contam por enquanto.

Falemos então de um dos últimos livros que li; "O Estranho caso de Benjamin Button". Não magradou especialmente. Que me lembre, pela primeira vez, gostei muito mais do filme, que da obra literária que lhe deu origem. Talvez porque, mais uma vez, as obras homónimas não nos apresentam a mesma história. As personagens são outras. O enredo é diferente. E eu, definitivamente gostei mais da história do filme, muito mais completa e pormenorizada.
De qualquer forma será interessante pensarmos, pelo menos hoje - dia da criança - na nossa renitência em aceitar as vidas que não vão de encontro aos padrões considerados normais.
Apesar de não ter gostado assim tanto do livro, deixo-o como sugestão de leitura muito rápida (eu li-o em menos de um dia).
Um conselho; não comparem com o filme.
Ana Cristina