quarta-feira, dezembro 28, 2011

Natal é quando um homem quiser

O Natal foi muito bom, com alguns presentes e muita alegria. O pinheirinho teve menos presentes, mas também eramos menos, e se estamos em crise e houve contenção de despesas, o que interessa é que todos fomos presenteados com coisinhas lindas e, sempre que possível, personalizadas. A Alice e o Vasco estavam tão ansiosos que queriam abrir as prendas antes de jantar, e o mais pequeno ainda tentou fazer uma abordagem a um dos presentinhos e decidiu abri-lo mesmo sem autorização mas não teve muita sorte porque o presente era para ele e a mãe e a tia ainda foram a tempo de remendar o embrulho para manter a surpresa na altura da abertura.

Os últimos presentes seguirão amanhã para Viana do Castelo e serão entregues em breve. Quase todos são home-made envolvendo a arte dos mais pequenos ou com a assinatura Oficinas RANHA.

Ana Cristina

sábado, dezembro 24, 2011

Um Bom Natal

O pinheirinho está enfeitado de presentes. Alguns estão ainda por entregar.


A lista de necessidades está práticamente concluída. Falta só fazer as rabanadas. Logo a ceia será, como todos os anos, bacallhau cozido com bataras e couve. A mãe faz um molho quente e maravilhoso com azeite e cebolha para regarmos o prato e que faz com que o "bacalhau do Natal" seja diferente do do resto do ano.

Por isso está na hora de vos desejar, a todos, UM FELIZ NATAL.

Ana Cristina & Rita

quinta-feira, dezembro 22, 2011

As tias servem para isso mesmo...

Para fazer maquilhagens estranhas, com aranhas e pequenas abstrações.




Para brincar às acrobacias até que ela não consiga mais.

As tias servem para isto e para muito mais. Por exemplo, para brincar como se fosse uma menina da idade deles.

E as tias adoram...

Ana Cristina

terça-feira, dezembro 20, 2011

Rita, minha irmã Rita

No sábado passado fez trinta e tal anos que deixei de ser filha unica.
Do dia do nascimento da Rita, como já um dia aqui escrevi, lembro-me muito bem. Na noite anterior, depois do jantar, fiquei em casa da Tina porque o bebé estava quase a nascer. Foi a minha mãe que me explicou que ela estava a sentir que o bebé ia nascer e que talvez quando acordasse no dia seguinte já houvesse novidade. Tenho quase a certeza que era uma sexta-feira, e o último dia de aulas antes das férias de Natal. Quase que garanto que nesse mesmo dia fui à visita no hospital com o meu pai e encontrei a minha mãe acompanhada por uma bebé que diziam que ia ser loira que eu não achei grande graça. Giro-giro era o menino que estava na cama ao lado (um bebé redondinho, moreno e cabeludo). A minha irmã, que ainda não tinha nome, era uma bebé enrugada, sem cabelo e ainda sem grande graça. Nada daquela menina de caracóis loiros e ar reguila que se iria transformar depois. Ainda propus trocarmos mas a ideia foi mal aceite.Não me lembro de nesse dia sentir ciumes, só orgulho por ter uma irmã e talvez uma pontinha de surpresa por não a amar logo instantaneamente. Os ciumes vieram depois, tal como o amor... A minha irmã tornou-se, com o tempo a minha melhor amiga, o meu porto seguro, aquela que partilha comigo uma ligação tão forte que, a brincar, costumamos dizer que só não somos gémeas porque nascemos com alguns anos de diferença.
Não queria deixar passar este ano que a Rita, a minha irmã, fez anos no sábado.

Ana Cristina

quinta-feira, dezembro 15, 2011

Programas de Advento

No domingo passado, o Calendário do Advento propôs uma separação de irmãos e que a Alice fosse com a mãe a um espectáculo “de Natal” diferente.
Rumámos então ao Teatro Camões para ir à ópera ver “O Gato das Botas”. Apraz-me dizer que gostei muito. Os cenários e figurinos da Agatha Ruíz de la Prada assentaram que nem uma luva no conceito de uma ópera que se quer para maiores de 03 anos de idade e ajudaram a encantar os espectadores. Foi engraçado ver a Alice (e outros meninos) especialmente atentos nos primeiros vinte minutos, devido esencialmente, pensei eu, ao tipo de canto ser diferente do que estarão mais habituados a ouvir. Depois da surpresa inicial e de um pequeno trecho mais monótono, foram adquirindo a sua forma de estar normal, fazendo pequenas perguntas mais ou menos segredadas e acentuando os movimentos nas cadeiras. Para quem tenha curiosidade, o Teatro Camões (onde eu nunca tinha ido) tem uma sala de espectáculos muito confortável e quase de certeza com boa visibilidade nos vários espaços. Os bilhetes mais acessíveis serão de uma fila de cadeiras colocadas ao longo de uma balaustrada numa espécie de primeiro balcão e penso que, sendo um tipo de assento mais adequado a crianças mais crescidas, também se conseguirá ver muito bem o espectáculo – fica a dica.
Uma vez chegadas a casa, encontrámos a Árvore de Natal de Lego que o pai e o Vasco ficaram de construir, mas que o pai fez quase toda – dando mostras de um jeito e uma imaginação que eu acho fabulosas, mas em que ele não acredita minimamente…

Rita

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Este ano o Natal vai ser diferente. Vai-se festejar cá em casa pela primeira vez e a lista dos preparativos para a noite continua grande.


Já temos:
- Mesa para o pessoal todo
- Aquecedor, porque esta casa é fria e convívios com frio nem pensar
- Panela grande para cozer o bacalhau com batatas e couve, e panela pequena para a mãe fazer o molho de azeite quente com colorau, cebola, louro e mais algumas coisas (é este ano que vou aprender a fazê-lo)
- Árvore de Natal

Mais ainda falta:
- Pratos, porque só temos 6 e seremos no mínimo 8
- Toalha para a mesa quando aberta
- Cadeiras para sentar o pessoal (se for necessário a Rita traz)
- Comprar todos os ingredientes para a ceia de Natal

Ou seja, falta ainda preparar tanta coisa que não tenho inspiração para os presentes que queria ainda fazer.

Ana Cristina

terça-feira, dezembro 06, 2011

Dias de advento

Uma boa alternativa para o Calendário do Advento cá de casa é aproveitar alguns dias para fazer o que já se era suposto fazer... do tipo, montar a árvore de Natal ser a proposta para o dia 01 de Dezembro...
Nessa ordem de ideias, a proposta para hoje era aproveitar o facto do Vasco ter trazido uma estrela de cartolina para decorar (uma contribuição para as decorações de Natal da escola)... Sendo assim: «Cada um decora uma estrela de Natal... a do Vasco vai depois para a escola».
A questão era saber como lhes propor a decoração da estrela. Já vou numas quantas “estrelas” (pais natais, árvores, etc)... e não me interpretem mal, a minha ideia não é dizer-lhes como fazer e sim dar ideias para que eles, a Alice melhor obviamente, possam escolher. Fazer-lhes propostas que os levem a experimentar novos processo criativos, por assim dizer.
A Alice escolheu então. Experimentaram então fazer manchas de pastel de óleo nas suas estrelas, deram-lhes uma camada de tinta preta (e ao jornal também, com pincel e com as mãos) e amanhã esperam poder ver o efeito mágico de um instrumento “arranhador” sobre a superfície por eles criada.
Pena só foi querer tirar fotografias ao processo e resultado e não poder, uma vez que a minha máquina ficou com aspecto de avaria…


Rita

segunda-feira, dezembro 05, 2011

Tradição de Natal ou Um fim-de-semana na casa da tia

Tal como nos anos anteriores o calendário do advento incluiu um fim-de-semana em casa dos tios. Agora com mais espaço, a casa nova permitiu fazer um quarto adaptado para os pequenos visitantes. Nesse quarto temos dois caixotes com brinquedos antigos, e porque é um espaço cheio de caixas podemos encontrar num deles marcadores, canetas de feltro, lápis (de cor, de cera e pasteis) e vários tipos de tintas. E como havia por aqui umas caixas de cartão vazias e construímos uma nova casa de cartão, mais pequena que a anterior, mas com muita cor e decoração. No fim fizemos uma sessão de fotografias e por pouco não apanhei o momento em que os dois quase que desmoronavam com a casa. Ainda quiseram ensaiar novas quedas para eu fotografar com pena que nas fotos não estivesse o Vasco a ser puxado pelas pernas e a Alice toda torta mas eu não concordei com a proposta.
Na altura de voltar a casa decidiram que a casa ficava cá porque ficava muito bem no hall de entrada.

“Eu fui a casa da minha tia e dormi lá. O Vasco e eu fizemos muitas coisas; uma casa de cartão com pinturas e colagens, uma surpresa, cantigas e teatros e muitas brincadeiras. Até ajudei o tio a fazer um bolo.” Alice


Ana Cristina

sexta-feira, dezembro 02, 2011

Um presente antigo

É relativamente fácil encontrar algo para se fazer para uma criança... mas quando essa criança cresce, se torna uma adolescente com 14 anos de idade e passa a gostar de ler o "Crepúsculo", a coisa complica-se ligeiramente... Quando a dita moçoila ainda por cima mora a 400 km e não a vemos todos os dias, pensar numa coisa que ela possa gostar de usar parece quase impossível...
No ano passado, seguindo um projecto que já tinha praticamente um ano, decorámos-lhe este vestido, na tentativa que fosse de encontro às suas preferências (vampiros negros e obscuros a envolverem-se romanticamente com meninas sofridas e solitárias)... Não sei se agora, quase um ano volvido, ela ainda o veste, mas parece que fez um grande sucesso na altura... Apesar disso, acho que neste Natal não nos aventuraremos em criatividades para a Sara...
Rita

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Dezembro

Começou Dezembro.
Eu adoro Dezembro. Para além de fazer anos, é o mês do Natal e eu gosto mesmo muito do Natal. Gosto da azáfama das prendas, mas não porque goste do consumismo e mais porque gosto de fazer as prendas quase todas, tentando que sejam apropriadas a cada pessoa ou conjunto de pessoas. Gosto da ideia do Calendário do Advento cá de casa, com uma proposta para os miúdos fazerem em cada dia. Gosto do planeamento da noite. Gosto dos momentos em que faço coisas com os miúdos para alguns membros da família.
O mês é imensamente angustiante, mas a ansiedade tem um sabor agradável, de coisas boas por vir mas com pouco tempo para as cumprir, de uma doce e infantil expectativa que se pode partilhar com os filhos, de horário cheio mas com tempo de qualidade.
Dezembro é para mim um mês intenso, de correria. E, dentro do muito mau que é começar por uma daquelas semanas em que, no trabalho, não consigo controlar o meu tempo nem o meu horário, começou com um dia bom, a rebentar de família e sobrinhos, parque e ar livre, conversas intermináveis de presente e futuro.


Rita