sexta-feira, abril 26, 2013

Menino da Laranja - Elis regina

Hoje esta música seguiu-me por todo o lado. Apetecia-me cantá-la no serviço esta noite, vim a trauteá-la no carro e, quando acordei depois do merecido (e curto) descanso ainda a ouvia.
Resolvi o problema com uma pesquisa no You Tube, para a partilhar com todos vocês. Não a encontrei com o vídeo da Elis a cantar mas esta montagem agradou-me.
Espero que também gostem.
Ana Cristina

terça-feira, abril 23, 2013

Dia Mundial do Livro

Hoje, para comemorar, cheguei a casa com esta preciosidade:

 


Veio a calhar, nunca li (nunca lemos!) o Peter Pan e este está todo feito em torno de um pop-up que é uma autêntica obra de arte... A prenda foi para toda a família e mal vejo a hora de começarmos, noite após noite, a desvendar a magia...
Rita

segunda-feira, abril 15, 2013

A rapariga que roubava livros


Como muitas vezes me acontece, atraiu-me o seu título. A capa também tinha qualquer coisa de enigmático - um desenho muito simples de uma rapariga que parecia dançar com a morte - e, sem outro motivo, o livro saiu do expositor da livraria, saltou-me para as mãos, e ficou lá. Em casa esperou o momento oportuno para ser lido, o que para dizer a verdade foram vários meses (quase dois anos).
Li-o nos últimos três dias e gostei muito. Gostei da história e da forma como está contada.


Contada por um narrador muito especial, a morte, trata de uma Alemanha nazi em plena 2° Guerra Mundial. Um país também povoado de cidadãos amedrontados e impotentes perante o rumo da História, e do poder crescente do nazismo. Onde a consciência das injustiças perante a descriminação e perseguição dos judeus (e dos que estavam contra o regime, denominados de comunistas) estava presente em parte dos cidadãos alemães, mas a impotência e acima de tudo o medo eram os sentimentos dominantes. 
Nesta história a personagem principal é uma rapariga que, rodeada de morte e de solidão, mas também de amor, raiva e desespero descobre o poder dos livros. Primeiro como objectos, depois como portadores de histórias. A rapariga que roubava livros descobre, no fundo, o poder das palavras.

Uma boa sugestão de leitura, para quem necessitar.
Ana Cristina

domingo, abril 14, 2013

Bem vinda, Primavera!



Haverá melhor forma de saudar os novos dias de Sol que uma ida à praia, entre amigos... comer um gelado, mexer na areia, saltar nas ondas até molhar a roupa quase até ao pescoço...?
Rita

quinta-feira, abril 11, 2013

A quem tem perguntado...


... e são algumas as pessoas que têm enviado mensagens a perguntar se estou melhor, respondo que sim. Aliás, estou praticamente bom. E não fosse a falta de pêlo que ainda tenho nas patas e na barriga (estou a ver que na barriga vai demorar muito tempo até o pêlo aparecer) e os meus humanos andarem atrás de mim de 8 em 8 horas para eu comer umas bolinhas de manteiga ou bocadinhos de iogurte com medicamento e diria que a vida voltou ao normal.
Tenho comido bem e estou a recuperar o peso perdido. Bebo muita água de uma fonte que os meus humanos compraram pra mim. Brinco com os meus brinquedos preferidos, bolas de saco de plástico. E aproveito e também brinco às lutas e às escondidas com os meus humanos, e nas mãos dela já se podem encontrar as marcas dos meus dentes, a minha arma perdilecta.

Para todos, turrinhas do
 Pilas

quarta-feira, abril 10, 2013

A resposta certa

Na sua saga de adoração de super-heróis, o Vasco descobriu a Liga da Justiça na televisão. Já contagiou a irmã e para o fim-de-semana tenho como tarefa arranjar desenhos do Super-Homem, Batman, Mulher Maravilha, Super Miúda (?), Flash e por aí fora, para eles pintarem. Nunca pensei chegar aos 37 para quase me tornar especialista em Marvel... mas para lá caminho...
Há umas horas, enquanto cortava as unhas, o rapaz dizia-me então como eu era lenta e como ele era veloz, como o Flash. Eu respondia-lhe que tudo dependia, era-se sempre lento para umas coisas e veloz para outras. E ele que não, que era decididamente veloz, em tudo. Recordei-lhe que a jantar ele andava a ser muito lento, ficando na mesa quando todos os outros já tinham terminado. E ele a rir-se, nada, muito rápido era ele, claro está, obviamente.
- E a terminar uma birra?! Não me parece que sejas veloz a terminar uma birra...
Silêncio absoluto.
Rita

terça-feira, abril 09, 2013

Quase todas as semanas almoçamos em conjunto, muitas vezes num restaurante onde quase nos sentimos em casa. Muitas vezes o almoço termina com um período de inspiração artística em que se usam as toalhas de mesa em papel.  
São pequenos presentes que oferecemos uns aos outros e que recebemos com muito interesse. Eu como uma das principais ofertadas guardo religiosamente essas pequenas obras, quem sabe se para mais tarde recordar. Nem sempre as obras são interessantes o suficiente para ficarem para a posteridade no caderno das recordações mas às vezes criam-se verdadeiras pinturas, coloridas ou não, sugestivas dos interesses e de momento e das habilidades artísticas da época, como as sardas ou os penteados diferentes. O Vasco ainda se inibe de fazer desenhos para oferecer, dominado pelas suas incapacidades. Gosta mais de pôr o pai, a mãe e a tia a desenhar para ele. 
Num desses almoços recebi uma menina de óculos feita pela Alice e ofereci, a pedido deles, um Homem-aranha com umas cuecas ao Vasco e uma pequena sereia à Alice. 
 

O conjunto ficou bem interessante, não acham?
Ana Cristina


quarta-feira, abril 03, 2013

Coisas deles

Ele para ela:
- Mana, gostas mais da Tartaruga Ninja ou do Batman?
- Da Turtle... Turtle Turtle Turtle...! E tu, Vasco, gostas mais destes brincos ou dos que eu tinha antes?

***

Ela, a ler um livro chamado "As cores do arco-íris":
- O que é um Ramadão?
- É uma espécie de jejum que algumas pessoas fazem, por causa da religião que têm... não comem nada durante o dia, só comem depois do Sol se pôr.
- Que palermas... 
Preocupa-me que o livro, sobre a valorização das diferenças, ironicamente não esteja a cumprir o seu papel.

***

Ele, com a sua nova Tartaruga Ninja articulada:

 
E diz-lhe o pai:
- Tem aqui um sítio para pôr as espadas.
E ele:
- Não são espadas! São pinças de salada!
De forma que não sei se já ouviram falar nessa arma tenebrosa, verdadeiramente característica dos ninjas: os talheres de salada.
 
Rita

terça-feira, abril 02, 2013

Não se preocupem, o mesmo motivo em bolos e camisolas não é uma obsessão... o desenho é que é mesmo fácil...

Depois de ter descoberto que andava por aí uma Abelha Maia "remasterizada", descobri as ditas «tartarugas herói», como ouvi o Vasco chamar-lhes da primeira vez.
Tenho ideia que as Tartarugas Ninja não são exactamente do meu tempo... há uma vaga recordação dos meus primos (mais novos) gostarem e de haver toda uma paranóia infantil ligada a esses desenhos animados... eu não me lembro bem deles, só mesmo das figuras. Actualmente, entram-me pela casa adentro e já dei por mim a rir com as piadas da série em diversas ocasiões.
As tartarugas com nomes de artistas renascentistas foram dos primeiros encantamentos do meu filho, nesta fase de adoração de personagens heróicas e, por causa disso, andámos à procura de uma daquelas figuras de acção todas articuladas para lhe oferecer no aniversário. O que é certo é que o site pode ser estupendo e com preços fantásticos, mas não resistiu à Páscoa e, na véspera do feriado, um dia antes do dia de festa, o Ninja Rafael ainda não tinha chegado cá a casa... O que fazer quando os próprios pais não têm a prenda de anos do seu puto na data certa (sim, até a irmã tinha uma coisa para ele, só mesmo nós é que não...)...? Improvisa-se:

Rita

segunda-feira, abril 01, 2013

A saga dos bolos de aniversário

Antes mandávamos fazer bolos de aniversário daqueles todos janotas, com os desenhos da moda todos elaborados em pasta de açúcar... habitualmente eram dois e grandes: um para a escola e outro para a festa em casa, com a família e os amigos... Escusado será mencionar o dinheiro que gastávamos...
Tal saga durou até ao ano em que não se tratou de encomendar o bolo atempadamente e, à última hora, o clássico de chocolate com cobertura de chocolate e smarties satisfez plenamente.
Desde aí, tenho-me esforçado por descobrir onde andam perdidas as células de confeiteira em mim:

o bolo dos 03 anos do Vasco, no ano passado

o bolo dos 06 anos da Alice, no ano passado


o bolo dos 04 anos do Vasco, este ano
 

Cá por casa, o bolo tornou-se agora uma das surpresas dos aniversários... mais uma das coisas a dar um tremendo stress, um brutal trabalho... e depois um gozo extraordinário...
Rita