segunda-feira, julho 31, 2017

Agora também lá estamos!

Desde ontem que também nós, as Oficinas Ranha, fazemos parte de mais uma rede social. Desta vez aderimos ao Instagram, e  claro que já lá encontrámos vários dos nossos contactos, individuais e colectivos. Para os que ainda não estão habituados a esta parceria, às vezes um bocadinho confusa e a roçar a dupla personalidade, vão ter mais uma hipótese de se adaptarem. É que, se ainda não perceberam, nós explicamos. Sabem os gémeos? Unidos por um cordão umbilical invisível? São como nós, mas neste caso umas gémeas nascidas com alguns anos de diferença.


Se quiserem procurem-nos e sigam-nos (quando percebermos alguma coisa desta "nova" rede social, claro).
Oficinas RANHA

sábado, julho 29, 2017

sexta-feira, julho 28, 2017

A sobrinha-gata e mais uma sessão de fotografias

Desta vez não veio cá para casa passar férias. Já está menos paciente e os pestinhas, onze anos mais novos talvez não a deixassem ter uns dias descansados como bem merece. Assim, numa visitinha que lhe fiz, matamos saudades de mimo (porque brincar já não lhe apetece) e eu mais uma vez aproveitei para tirar umas fotos. E, para variar, constatei que a Fera sabe bem que é fotogénica.

Ana Cristina

domingo, julho 16, 2017

Piada dele, sem o ser, sobre o seu campo de férias

Sobre o acampamento de Verão, o Vasco explica:
- Mãe, o nome do meu destacamento era "Valente Pedra"! Foi a Vera quem deu a ideia...
- Ah sim? Então vocês eram "os calhaus"...!
- Não, nós eramos "os pedrados"!
- Não ficava melhor "os calhaus"?
- Não, isso não faz sentido... nós eramos "os pedrados", é muito mais giro...
- Ok... E tu sabes o que é isso d'"os pedrados"?
- Sei mais ou menos...
- Ah, ok. Então e o que é que percebes mais ou menos?
- Hum... bem, vais ter que me explicar essa parte porque eu também não percebo bem o mais ou menos...
Rita

segunda-feira, julho 10, 2017

O que o regresso ao trabalho faz a uma pessoa...

O que me esperava no regresso a casa depois de uma semana de férias:
- uma gata com conjuntivite
- uma casa com alguma pulgas (da gata, e que decidiram proliferar nesta altura)
- um herpes labial
- uma infeção urinária forte e súbita

.............................................................................e, decorrente desta última...

- imensas dores nas costas e pernas (que pensei inicialmente que eram de mudar do colchão das férias para o de casa e que, só depois percebi que era mesmo do mal estar generalizado da infeção)
- três horas e meia nas urgências do Hospital Lusíadas, com pulseira amarela (onde fiquei com a sensação que, depois da triagem, se tinham esquecido de mim até eu ir perguntar; onde depois das análises feitas há uma hora e ter ido novamente questionar, me disseram que eu deveria ir bater à porta do gabinete médico; de onde me vim embora com a forte ideia que só lá estava um médico, dividido por vários gabinetes)

- a impossibilidade de me ir despedir dos miúdos quando partiram para o seu segundo campo de férias deste ano... 

Rita

quarta-feira, julho 05, 2017

Animais... alentejanos?

Passeio pelo Alentejo. Eu, a dizer à Joana:
- Bem, que sorte, já viste... Ontem vimos ovelhas e hoje já vimos cabras, cegonhas, vacas...
Miss Goffre, entusiasmada:
- Sim! Vou ver sempre animais. Agora vou ver gazelas. E zebras...
Rita

segunda-feira, julho 03, 2017

Os três romances polícias de Robert Galbraith, um autor que vale a pena.

Hoje venho aqui deixar mais uma opinião acerca das leituras que vou fazendo.
Há mais de um ano que aguardava a leitura do terceiro livro do autor que hoje apresento, primeiro porque ainda não estava editado em português, e eu não tenho inglês suficiente para mais do que um ou outro artigo científico e uns posts (se não forem em linguagem muito elaborada), segundo porque desde o início deste ano tenho dedicado o meu tempo livre também a outras actividades que não a leitura. Acho que também preciso de mudar de lentes mas ... pronto ... não falemos de coisas tristes.

Voltando ao tema deste post...
Acho que foi à cerca de uma ano e meio que descobri, apresentado por uma amiga (obrigada Susaninha), Robert Galbraith como autor de livros policiais e actualmente o meu preferido do género. Foi uma boa descoberta, tão boa que no dia em que terminei o primeiro fui a correr comprar o segundo livro e sofri, quase de abstinência, quando não o encontrei na primeira livraria que procurei. E por mim teria lido o terceiro logo a seguir se estivesse ao meu alcance.
Para quem não sabe, Robert Galbraith é o pseudónimo de J. K. Rowling, e em relação a essa opção só posso dizer que, na minha perspectiva, resultou. Uma simples leitora como eu não encontra entre os dois autores qualquer simbiose; em comum apenas a capacidade de escrever, e bem, um lado obscuro e mais ou menos macabro do comportamento humano, imaginado ou não.

Os livros de Robert Galbraith são romances policiais onde o Detective Comoran Strike (um veterano de guerra com sequelas físicas e psicológicas e com uma vida pessoal e familiar atribulada) e a sua assistente Robin Ellacot (uma jovem que se vai revelando cada vez mais uma parceira na investigação) são envolvidos, voluntariamente ou não, na procura de autores de crimes mediáticos.


Em "Quando o Cuco Chama" (interessantes também são os títulos das obras), Comoran Strike é contratado para investigar a morte de uma modelo famosa, inicialmente interpretado pela polícia de investigação como suicídio. Com a ajuda da sua assistente, que se revela bem mais astuta e interessada do que seria a suposta secretária temporária, desenvolvem uma investigação empolgante para os levar ao criminoso. As personagens são misteriosas e deixam ao leitor vários pontos para explorar a imaginação, inclusivé em relação também à sua própria relação interpessoal.

No segundo livro, "O Bicho-da-Seda", o desaparecimento de um escritor é inicialmente valorizado apenas pela sua esposa, que pretende contratar o detective para o encontrar e levar de volta pra casa. Trata-se de um autor controverso que acabara de escrever uma obra que iria certamente arruinar algumas vidas.  Ao longo da investigação, o desaparecimento vai parecendo cada vez menos inocente levando a um homicida macabro e inteligente. As personagens principais vão-se revelando cada vez mais complexas e interessantes, quer profissional quer pessoalmente.

No terceiro, e por enquanto último, a história começa quando Robin Ellacort recebe uma encomenda endereçada a ela própria, com uma perna decepada lá dentro. Em "A Carreira do Mal" tudo indica que o autor do crime pretende afectar especialmente Strike, e este tem, no seu passado, ligação com este mistério e com o autor deste e de outros crimes macabros. Paralelamente, e como convém a qualquer trama bem elaborado, as personagens evoluem e a sua relação pessoal e profissional toma outros rumos. Aparecem novas personagens que se espera tornar a encontrar e, o fim deixa-nos na expectativa de um novo capítulo. Se esse novo livro já tivesse saído eu estaria agora a lê-lo com certeza.


Já deu para perceber que, na minha opinião, vale a pena ler qualquer um dos livros de Robert Galbraith. Esperemos que também seja interessante ver a série que está a ser adaptada pela BBCOne e produzida pela Bronte Film and Television...
Ana Cristina

domingo, julho 02, 2017

Conversa imaginária de um Fada dos Dentes para outra


- Eh pá, tens de me desenrascar... um dos miúdos da minha lavra voltou de um acantonamento sem um dos incisivos e eu estou aqui com um problema e não consigo ir ao meu armazém... Ajuda-me, por favor!
- Hum, está bem, vou ver o que consigo arranjar aqui no meu... O miúdo, como é ele?
- Rapaz, oito anos, desportivo, está nas primeiras leituras... porreirinho, fácil de agradar... Olha, pode ser uma bd simples, do Patinhas...
- Ok, vou ver, já te ligo... [minutos mais tarde] Olha, estou aqui a ver... tens é que te decidir rápido, tenho de me ir embora, tenho uma urgência das minhas... O que é que achas: um livro do "Lago dos Cisnes", com cd de música...?
- Hã..................................... está bemmmmmmmm.................... se não há mais naaaada..............
- Ou queres uma revista do "Star Wars" com um lego para fazer...?
- .......?! Isso, é isso! Obrigada, pá, isso foi super fixe, safaste-me de boa!

Rita

sábado, julho 01, 2017

As segundas pequenas coisas que aconteceram no segundo dia de ausência do pai

É sábado e acordamos duas horas antes da atividade planeada, para dar tempo ao tempo. Mesmo assim, saímos à pressa, vamos a correr, em stress absoluto. Quando chegamos, nem queremos acreditar, são todos tão simpáticos, parece quase que estiveram à nossa espera para começar. 
Quando saíamos - a atividade ficará para outro post - são horas de almoçar. Eles iniciam a sua lengalenga de pedido... «por que é que não almoçamos fora»... «podíamos almoçar aqui»... «ou ali»... Eu já ia preparada, concordei com o MacDonalds, os restos em casa ficariam para o jantar...
Rumámos, satisfeitos, ao Mac do Campo Grande. Tudo a correr bem. Uma voltinha escusada para estacionar, mas algo aceitável para quem não circula por aquelas bandas...
Tudo a correr bem.

E depois...
- o do meio que entorna o ice tea para a frente e quem está à frente sou eu e as minhas calças e o meu hamburguer e as minhas batatas...
- a mais velha que perde o saco de apoio que levávamos... uma questão de minutos até se perceber que os funcionários já o tinham encontrado...
- a mais nova que resolve novamente fazer xixi pelas pernas abaixo - não sei se já tinha dito mas não é nada habitual...

Enfim... ao menos foram democráticos nos acidentes... Não serve para nada mas ajuda pensar que até nos disparates se pode ser solidário...
Rita