- Era sobre dois papagaios azuis. Estavam quase sempre juntos porque estavam presos um ao outro. Porque um senhor tinha prendido os papagaios.
- O quê, tinha-os roubado?
- Sim, para ganhar mais dinheiro. Mas esse senhor já tinha roubado muita coisa! Papagaios, papagaios, papagaios... e um morcego...! E pintainhos. Um pintainho azul que estava sempre assim: «Socorro, socorro, socorro!»
- E os papagaios gostavam um do outro?
- O papagaio é que gostava da menina [papagaia, entenda-se... ou melhor, arara, mas isso não vem ao caso]. A menina estava sempre contra a gaiola. Depois... estava quase a ser Carnaval...
- Então e conta lá, os papagaios, o que é que queriam?
- Queriam soltar-se para viverem livres.
- E eles conseguiam fazer as mesmas coisas?
- Não. Porque ele não voava. Porque na primeira parte do filme era ele muito pequenininho a dormir... e os papagaios todos a voar... Ele não conseguia porque ele não tinha mãe...
- E depois, ele conseguiu voar?
- Sim. Eram todos a voar... E depois ele teve um voto de confiança e voou.
Rita (e Alice)
Ideia introduzida recentemente cá em casa: voto de confiança.
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