terça-feira, outubro 14, 2014

Problemas de idade, sexualidade... e pilosidade

Caminho para casa depois do estacionamento no regresso da escola. Cada um levava as suas mochilas e mais qualquer coisa, a amiga Van tinha-me dado uns sacos de roupa e eles ajudavam. Brinquei com o Vasco a propósito do meu sacalhão, preto, daqueles do lixo, grande, levado às costas:
- Oh, oh, oh! Sou o Pai Natal!
E ele, rindo-se:
- Só falta a barriga, mãe...!
Portanto... qualquer diferença entre mim e o homem velhote de barbas e cabelos brancos, pelo menos na opinião do meu puto de cinco anos, é mera coincidência... talvez me deva preocupar...
Rita

segunda-feira, outubro 13, 2014

Momento mesmo mesmo bom

À hora de deitar, subi à cama dela, como faço todas as noites, e, como todas as noites, cantei-lhe a canção [como a minha amiga Micas fazia à sua Inês muito antes de eu ter filhos]. Desta vez até estávamos abraçadinhas e, com a minha cabeça encostada à dela, conseguia cheirar-lhe o pescoço no meio do cabelo revolto. No fim, perguntei-lhe:
- Há quanto tempo te canto esta canção, sabes?
- Há muito.
- Lembras-te quando comecei?
- Lembro. Foi na pré. Eu aprendi essa música com o João.
É verdade. Ela tinha 03, foi o primeiro ano do pré-escolar e andou a aprendê-la com o professor de música e com as educadoras para a festa de Natal. 
- Lembras-te de quando não a cantava?
- Não...
E depois veio o momento verdadeiramente bom:
- E até quando vais querer que te cante a canção?
- Para sempre...!
Ri-me.
- É tão fixe que aches que aos 15 anos ainda vais querer que suba até aqui e te cante a canção dos abraços...!
- Sim, vou! A sério, mãe!
- Então está combinado. Vou vir até não quereres mais. 
Rita

sábado, outubro 11, 2014

NOVELA DA DOENÇA, Capítulo 5 - Quase um epílogo

«Ela já está boa… trouxe eu trabalho para casa e não consegui fazer nada, ela só queria atenção…»
Isto era o que me dizia o meu homem no último dia do processo de convalescença da Joana… Sem febre, pintas desaparecidas, sonos a serem repostos, a miúda voltou à sua energia habitual, com o acréscimo de necessidade de atenção que advém de um período de doença. O que, em linguagem de pai/mãe, significa: filho recuperado, sossego desaparecido.

E daí que me ocorra: haverá algum pai por esse mundo fora que não sinta isto…? Preocupação, ansiedade, medo quando os vemos com febre – cruzes, caneco, tomara que não seja nada, que passe, que seja uma porcaria de uma virose qualquer, uma porcariazeca, que não se venha a descobrir nada de esquisito, que a gente sabe que a desgraça é coisa que pode bater à porta seja de quem for – e interrogação quando os vemos bem – cruzes, caneco, dormia tanto quando tinha febre e agora não dorme nada, será que não podia dormir mais um niquito, que isto afinal revelou-se uma porcaria de uma virose qualquer?!...

Alguém?! Ou somos os únicos desnaturados a quem isto passa pela cabeça…?!
Rita

sexta-feira, outubro 10, 2014

NOVELA DA DOENÇA, Capítulo 4 - A mãe taralhoca

Pelo sim, pelo não, penso que para descartar a hipótese das pintas serem uma qualquer reação da Joana ao antibiótico, o médico da urgência afirmou a pretensão de o alterar. Perguntou à mãe taralhoca qual tinha sido aquele que ela havia começado.
«Clavamox», disse a mãe taralhoca, completamente certa do que afirmava.
«Trouxe-o? Ou a embalagem?». Obviamente que não, então não estava ela mesmo a ver o frasco e a embalagem à sua frente, para alguma coisa lhe servia afinal ser mãe de três, acumular em nove anos de maternidade já algumas enfermidades e ainda por cima ter uma irmã enfermeira, ela era e demonstrava ser uma mulher atenta a estar coisas.
 «E qual deles, sabe? Se é 125...250...?». Mãe taralhoca de três, com experiência de enfermidades e irmã enfermeira completamente muda, a sentir-se muito palerminha, pois claro que os xaropes têm dosagens diferentes de medicamento... E a tentar ajudar, com voz baixinha a soar lá de dentro do buraco para onde tinha acabado de cair: «Ela tem 7 kg e toma 5ml de 8 em 8 horas, não sei se ajuda...»
E lá saiu a mãe taralhoca do hospital, em tempo recorde (de, penso, menos de uma hora), com nova prescrição (com inclusão de medicamento para atenuar as comichões) para, antes da farmácia, passar no trabalho, onde explicou o que se andava a passar... De onde saiu, dali a pouco tempo, para a farmácia. E na farmácia: «Quer o genérico ou o de nome...?» Ao que a mãe taralhoca tomou a sua decisão: «É melhor o de nome, como é uma questão de reação ao primeiro antibiótico...». E a farmacêutica, a falar baixinho, mais para si, enquanto olhava para a receita: «Então é o Clamoxil... vou já preparar».
Foi nesse momento que a mãe taralhoca estacou. Clamoxil. «Desculpe, não se importa de me mostrar a embalagem antes de o ir preparar...?».
Escusado seria dizer, se não houvesse uma necessidade de auto-flagelação, que a mãe verdadeiramente taralhoca teve que voltar novamente à Estefânia, filha slingada há não sei quanto tempo a fazer doer as costas (toma lá práprenderes a não ser taralhoca de todo!), onde os senhores do balcão administrativo lá autorizaram a sua reentrada para que fosse ter com o médico que lhe tinha observado a filha para que alterasse a prescrição. E lá esperou a mãe taralhoca, filha slingada há não sei quanto tempo, à porta de uma sala vazia onde, quarenta minutos depois, uma outra mãe lhe explicou que o médico em questão tinha sido chamado para uma reunião e todos os seus pacientes haviam sido transferidos para uma colega... mas é óbvio que ninguém sabia da sua existência, uma vez que não tinha dado verdadeiramente entrada na urgência... e lá foi imiscuir-se numa outra sala, falar baixinho a uma médica do facto de ter dado ao médico anterior o nome de um antibiótico e se ter enganado, possibilitando que ele passasse uma prescrição exatamente desse mesmo antibiótico quando o objectivo era mudá-lo. 
Honra feita à nova médica, fosse por enfrentar só mais uma mãe taralhoca como muitas ou por ter mais com que se entreter nas urgências, limitou-se a mudar a receita e... pronto. Depois claro que deve ter pensado: «caramba, onde é que estes miúdos vão desencantar estas taralhocas...?»
Rita

quinta-feira, outubro 09, 2014

NOVELA DA DOENÇA, Capítulo 3 - As pintas

A miúda lá foi reavaliada pela pediatra no prazo indicado pelo médico do hospital e esta lá chegou à conclusão que a otite (nos dois ouvidos, safa, coitada) era bera o suficiente para merecer o apelido de bacteriana e ser tratada com antibiótico.
E eis que, menos de 24 horas depois de ter iniciado a medicação, foi-se a febre, repentina e milagrosamente...! Nós demos pulos de contentamento, eh lá, esta miúda tem uma reação espetacular ao antibiótico!!! 
O problema foi quando, à noite, começamos a olhar para a mocinha e lhe vemos as pintas. Eram pintas rosadas espalhadas pela cara e zona do pescoço, depois pelo tronco e zona genital, fundamentalmente virilhas. E o pior é que lhe dava comichão, a ela que até tinha andado bem disposta até aí, mesmo com as febres altas de 39º. Resultado: noites mal dormidas, a miúda podre de sono a acordar de quarto em quarto de hora e a queixar-se e coçar-se na zona das orelhas (facilmente confundível com a dor de ouvidos, não fosse a ausência de qualquer reação ao Benuron, que experimentamos dar-lhe nessa noite).
E, como se não bastasse a anterior saga hospital-centro de saúde, na impossibilidade de contactar a pediatra no domingo, lá rumei com ela à urgência do Hospital D. Estefânia na segunda-feira de manhã... A avaliação do médico foi de molde a descartar uma reação ao antibiótico: «Por aquilo que me está a descrever, a febre alta a cessar repentinamente e as pintas a aparecerem a seguir, isto tem tudo a ver com um contexto viral... de facto, se eu não concordasse que ela tem de facto os ouvidos muito inflamados, eu até optava por tirar o antibiótico...» 
Ou seja: Joana > 8 meses em casa sem intercorrências > 1 mês na escola = 1 infeção bacteriana e 1 infecção viral. Toma lá, vai buscar. 
Rita

quarta-feira, outubro 08, 2014

NOVELA DA DOENÇA, Capítulo 2 - A febre

Quando o pediatra do Hospital da Estefânia me perguntou ao que ia, expliquei que durante a última noite nos havíamos apercebido que ela estaria quente, com febre, mas que não a tínhamos medicado logo. 
De imediato me interrompeu, expressão levemente zangada (como quem acha que está diante de uma louca anti-vacinas): «Mas não a medicou logo porquê?!».

Confesso que gaguejei. Passou-me pela cabeça explicar o que tinha lido no livro do seu colega Mário Cordeiro ["A febre não é uma doença, é um sinal. A ansiedade, o desejo do médico de aplicar a terapêutica antipirética fazem com que, muitas vezes, se hipermedique a febre, apesar dos crescentes conhecimentos da sua fisiopatologia sugerirem que esta atitude, além de comportar riscos, é, em muitos casos, desnecessária e ineficaz.", entre outras passagens] mas ocorreu-me a ideia que tenho dos médicos como de uma classe que parece gostar pouco dos doentes auto-diagnosticados ou que activamente participem no estudo do seu problema de saúde, pesquisando e sugerindo. Acabou por me surgir o segundo motivo para não medicar de imediato um filho com febre: «Não quis que mascarasse outros sintomas…».
Fui interrompida. Que não mascarava nada, nada, eu que não me preocupasse e que era preferível medicar.
A verdade é que, como pessoa informada e inteligente que me sinto, não concordo. Aliás, tanto não concordo que a ida ao hospital se deveu precisamente à observação que fiz da Joana enquanto ela não estava medicada: a mão a mexer na orelha, um dedo enfiado no orifício que ao ouvido dá acesso, o gesto repetido pela manhã, mesmo no decorrer da sua boa disposição geral e normal atividade. Questiono-me se, sob o efeito do Benuron, ela teria demonstrado o seu desconforto e se me teria passado pela cabeça que pudesse ser otite. Acho que não; pelo menos é o que me dita a recordação das minhas próprias dores de ouvidos na infância, o desejo da atuação rápida do paracetamol para me aliviar.

Por outro lado, ocorre-me explicar que, desde que descobri que a febre era uma reação defensiva do organismo a um agente infeccioso, não medico logo, pelo menos enquanto a febre não chegar aos 38e pouco e/ou se não houver outra queixa ou desconforto na criança.
Depois da Joana ficar boa, fiz umas pesquisas e encontrei este documento, da Unidade de Saúde Familiar de Valongo, que me pareceu verdadeiramente esclarecedor e que aconselho todos os que têm crianças a seu cargo a ler: http://www.usfvalongo.com/documentos/edu/guia_febre.pdf. Achei extraordinário.

Xô Tôr, está decidido que da próxima vez podemos conversar um niquito melhor… posso levar o documento de Valongo imprimido dentro da mala... ou então o livrinho de 739 páginas do seu colega...
Rita

terça-feira, outubro 07, 2014

NOVELA DA DOENÇA, Capítulo 1 - É proibido adoecer

Um dia antes de fazer os nove meses – e, provavelmente para comemorar um mês de creche – a Joana ficou doente pela primeira vez.
A diarreia que tinha há uns dias estava a passar, controlada só com dieta, mas na quarta-feira passada fomos dar com ela com febre. Parecia bem, ativa, igual a ela mesma, com apetite, mas com febre. E, como durante o dia, me parecesse vê-la cofiar a orelha num gesto que lhe é pouco habitual, lá nos organizámos (Vasco na vizinha) e rumámos à Estefânia à noite. Aproveitámos um coxear de vários dias da Alice e levámo-la também.

Depois do Rx, o diagnóstico da mais velha foi rápido e fácil: um ligeiro entorse a necessitar só de dispensa da prática de educação física durante quinze dias, passível de melhorar em menos. A avaliação do estado da Joana demorou mais um pouco mas o resultado foi claro: uma ligeira inflamação nos dois ouvidos, sem pus, com alta probabilidade de se resolver em 48 horas só com Brufen. O médico explicou as alternativas: ou medicar, de forma talvez excessiva e precipitadamente com antibiótico, ou garantir a necessidade de reavaliação após o período indicado. Escolhida a última hipótese, questionei-o acerca do atestado para ficar em casa com a mocinha e qual não foi o meu espanto quando ele me explicou que, atualmente, só poderia fornecer uma declaração médica com o diagnóstico e que seria o colega do centro de saúde a quem caberia passar o atestado de assistência à família.

Pois que lá rumei eu, desta feita só com a doente, para o centro de saúde da minha área. Tirei a senha e expliquei no atendimento ao que vinha. Tiraram fotocópia do meu Cartão de Cidadão e da declaração do médico no hospital e mandaram-me esperar. E esperámos. Esperámos, eu e a minha rapariga pequena – doente, já tinha dito? possivelmente com um contexto viral, contagioso, certo? e a idade de nove meses, também já tinha mencionado? – exatamente TRÊS HORAS E MEIA…! Sentadas na sala de espera, indiferentemente a poderem estar ao nosso lado grávidas, bebés mais pequenos ou doentes, idosos, fosse quem fosse…
Duas horas depois de lá estarmos, dirigi-me ao atendimento e perguntei, com a maior calma e boa educação de que fui capaz – mas provavelmente com olhos raiados de fúria – do que estava eu à espera. «Então… não veio para lhe ser passado um atestado…?! Está à espera que o médico consiga chamá-la…» Perguntei se não me encontrava à espera de uma consulta de urgência para isso (passo a explicar o raciocínio: ou o médico tirava um minuto entre consultas para observar as fotocópias dos documentos e aproveitava os meus dados já informatizados para me passar o atestado o mais depressa possível ou desejava examinar novamente a criança e, nesse sentido, fá-lo-ia numa consulta com urgência para que um bebé de nove meses, doente, não estivesse à espera – tem lógica? Pelos vistos, não) e que estava ali a perguntá-lo uma vez que já tinham sido chamadas outras pessoas chegadas depois de mim, algumas delas provavelmente também com urgências.
E é quando a senhora me explica que não, que não era uma consulta. Que «qualquer coisa, blá-blá-blá, um favor do médico, quando tivesse tempo». Estaquei: «Desculpe, mas o médico não me está a fazer favor nenhum.» (Duas horas????!!!! Com filha de nove meses doente???!!! É que é cá um favor!!!!!) E ela: «Sim, no fundo é mais ou menos um favor.». Ao que expliquei que tinha estado na noite anterior no hospital durante uma hora e quarenta e que a minha filha já tinha sido examinada e diagnosticada, trazendo eu o papel do diagnóstico. E que sabia que ela, a senhora, não tinha culpa nenhuma, mas que compreendesse a minha situação. E ela explicou que eu não tinha médico de família, que no centro havia pouquíssimos médicos, e que, dada a hora a que tinha chegado (09H20, mais ou menos), já não havia senhas de urgência (que penso serem só cerca de meia dúzia por dia), e que o centro não fazia urgências (contrariamente ao teor do site do Ministério da Saúde sobre os centros de saúde, portanto). E lá amarguei mais uma hora e meia (na verdade um pouco mais, uma vez que fui chamada às 12H00), para encontrar um médico muito simpático, mas que percebi que nem sequer tinha olhado para os documentos fotocopiados e que, ao saber que a criança tinha ido ao hospital, declarou: «Ah, então diga lá, o meu trabalho assim já está facilitado…». Eu nem sequer precisei de tirar a Joana do carrinho e ele nem sequer precisou de lhe tocar, aliás, de se levantar do seu lugar.

Tempo esperado no Hospital público: 1 hora e 40 minutos (nada mau, para uma época do ano complicada e de noite).
Tempo esperado pelo atendimento no centro de saúde: 3 horas e 40 minutos.
Tempo dentro do consultório do médico no centro de saúde: 5 minutos.

Pelo que percebi que as novas indicações (provavelmente para evitar baixas fraudulentas) é dificultar ao máximo as condições para quem está doente ou tem filhos doentes. Vamos ao hospital. Depois ao centro de saúde. Ocupamos os dois serviços de saúde inutilmente. Andamos doentes, ou com filhos doentes, a necessitar de descanso e preservação em casa ou com contextos possivelmente contagiosos, a passar horas a tratar de papéis que nos justificam faltas ao trabalho, sendo que na grande maioria dos casos (as tais viroses simples e curáveis em três dias) estas nos forçam a descontos a 100%... (que é o que se desconta quando se está de baixa ou assistência à família até três dias)!!! Já para não falar que, no caso de uma doença altamente contagiosa ou incapacitante, podemos ter que enviar outra pessoa por nós ao centro de saúde e, nesse caso, sujeitamos um profissional a ter que assinar de cruz um atestado a uma pessoa que não observou…!!
Pergunto-me: o que é isto…?! A que ponto chegámos?! Já não chega a preocupação/ ansiedade de ver um filho pequeno doente?! Já não chega a culpa que sentimos tantas e tantas vezes em relação às faltas ao trabalho, à redução na equipa, a deixar os colegas desfalcados?!
Fico a pensar quem é que beneficia disto. Não são os doentes, nem os seus acompanhantes, nem os utentes do serviço de saúde, nem todos os funcionários do serviço de saúde (quer seja de hospital quer seja de centro de saúde), nem os locais de trabalho… Fico reduzida ao poder instituído, que trata de burocratizar e dificultar tanto e cada vez mais a situação a quem está doente ou a acompanhar quem está doente que só lhes resta pôr dias de férias para não ter que se sujeitar a isto…
Interiormente guardo para mim o desejo de que esta minha filha pequena saia ao irmão, que é tão resistente, e não à irmã, que apanhava todo e qualquer vírus ou bactéria no raio de quilómetros ao seu redor…
A partir de hoje, minhas gentes, já sabem: PROIBIDO ADOECER!

Rita

sexta-feira, outubro 03, 2014

No carro, a aproveitar o último fim-de-semana das férias

Vasco: - Tia. Olha aquela nuvem... Parece uma piranha-crocodilo. ... Agora parece um tubarão-martelo, mas zangado. A tia tirou a foto. Que saiu com aprovação do sobrinho, e que apontou logo para a boca do "tubarão-piranha" - Tás a ver oa dentes? E a foto foi esta...
Conseguem ver? Eu já...
Ana Cristina