segunda-feira, novembro 28, 2011

Mais um filme

No sábado fomos novamente ao cinema, mas desta vez, eu, a Alice e alguns amigos. O Tintin foi a proposta e proporcionou uma bela aventura.

A primeira vez que tinha visto o anúncio ao filme tinha ficado fascinada com a qualidade da animação. As minhas expectativas não foram goradas. O filme é lindo, de uma técnica impressionante. O ritmo é intenso e a história tem alguma complexidade, o suficiente para a certa altura fazer a Alice distanciar-se da trama e desejar um filme mais curto... apesar de tudo, ontem dizia que tinha adorado. Eu também gostei muito, e aconselho.

Rita

segunda-feira, novembro 21, 2011

Ainda do fim-de-semana

Eu e eles no carro, no final da tarde.
Vasco - Tia?! Não tá cá o cuiquis...
Eu - O quê Vasco?
Vasco - O cuiquis. Foi-se embora p’a casa dele, com o mano... O mano pequenino...
Eu -??? ...
Vasco - Xim, tá a dormir.
Passado umas horas, quando estávamos a ler uma história antes de deitar...
Eu - "… o arco-íris tem sete cores..."
Vasco - O Vasco viu o cuiquis e o mano... mas tá a dormir...


Moral da história. Nessa manhã o Vasco tinha visto pela primeira vez o arco-íris, e por coincidência, estavam dois arco-íris no céu, ao que parece um grande e bem definido e outro mais pequeno e difuso. E eu ía lá adivinhar.Também eu, há uns meses, vi um duplo arco-íris... e tentei fotografá-lo.


Ana Cristina

"Meia-noite em Paris"

No que toca a Woody Allen, sou indiscutivelmente uma fã.
Já há muitos anos que, ao ver um dos seus filmes, me sinto, ou compreendida, ou divertida, ou ambas as coisas. Não tendo o “Meia-noite em Paris” sido um dos meus preferidos em nenhum desses campos, afigurou-se-me como um bom entretenimento.
Um argumentista com o sonho de se tornar escritor encontra-se apaixonado por Paris e pela melancólica ideia de um passado para si perfeito, nos anos 20. Submerso nas suas ansiedades e inseguranças, acaba por poder viver romanticamente esse passado, acabando essa experiência por lhe trazer alguma clarividência sobre o presente.
Para quem goste de Woody Allen ou simplesmente para quem goste de Paris (a moderna ou a boémia dos anos 20), para quem seja melancólico, romântico… ou somente para quem lhe apeteça rir com a belíssima prestação de Owen Wilson…


Rita

domingo, novembro 20, 2011

Fim-de-semana

Foi um fim-de-semana com sobrinhos, festa de comemoração do dia mundial da prematuridade, visita ao serviço com os príncipes e muita brincadeira entre tia e sobrinhos. Foi bom.
Já agendámos o próximo, que dessa vez será repleto de surpresas no calendário do advento.

Ana Cristina

quinta-feira, novembro 17, 2011

Talentos...

Hoje, quando estava com a Xana na reunião do Inglês das miúdas, espreitámos o caderno da Clara, a filha dela. Fiquei maravilhada. Ela bem disse que a Clara gostava, mais do que tudo, de desenhar.
Eu também gostaria de desenhar como a Clara. Com sete anos, desenha de forma extraordinária, com sentidos de perspectiva e movimento invejáveis, mas sem perder o traço infantil e naif que eu tanto gosto. Adorei, só tinha vontade de pedir à Clara que me desenhasse coisas…
Quando vejo um talento assim tão instalado, nunca me consigo impedir de pensar quais virão a ser os da Alice e do Vasco. Há pessoas em que os talentos se descobrem tão cedo, mas olho para a minha filha e ainda não lhe vejo um jeito especial para nada, só algumas facilidades. Não o digo com nenhum tipo de mágoa, só com um sentimento de expectativa curiosa… ou de curiosidade expectante… Sei que, como toda a gente, ela irá descobrir em si mais do que uma aptidão e que, como toda a gente, será mais feliz se descobrir como fazer de uma delas uma das actividades centrais da sua vida… Não penso que o seu sucesso vá depender da velocidade com que encontrar as suas habilidades e por isso resta-me esperar, de fora, atenta… mas, confesso-o aqui, mesmo muito muito curiosa…


Rita

terça-feira, novembro 15, 2011

Recordações

Uma das (muitas) coisas boas de se ser mãe são as recordações de quando se era só filha. De quando éramos nós a depender de outros, das pequenas coisas que faziam de nós os pequenos e dos outros os grandes.
Agora que a Alice tem seis anos, isso acontece-me muitas vezes, acho que é porque me lembro de muitas coisas com essa idade. Algumas recordações são perfeitamente inócuas, mas provocam-me um conforto caloroso de me saber aqui, bem, com tudo o que tenho para trás.
Quando penteio a Alice, por exemplo. Não me lembro como era quando eu tinha o cabelo curto, mas tenho a recordação exacta da minha mãe a pentear-mo em comprido. Ela de frente para mim, a fazer o risco de trás para a frente, o cabelo a vir-me todo para a frente dos olhos, eu a mexer-me para evitar as comichões na cara ou para fugir ao facto dela estar à minha frente, o ralhete brando dela a ameaçar ter de começar o processo todo novamente porque o risco ia ficar torto. Que fique claro que eu não consigo pentear a Alice como a minha mãe me penteava. Raramente vou para a frente dela, pareço mais um sempre-em-pé a movimentar-me de um lado para o outro. Também é verdade que ela raramente tem o risco direito… o método da minha mãe devia funcionar melhor…
É bom isto de ter um passado povoado de memórias partilhadas com os outros, guardadas numa espécie de arca mental que se vai abrindo sem a nossa autorização, mas que nos abraçam e nos recordam como, e porque, gostamos… de nós.


Rita

segunda-feira, novembro 14, 2011

Uma capa de agenda

Porque as Oficinas RANHA têm estado sem qualquer actividade mostramos uma das peças criada por nós e que que no ano passado foi presente de Natal. Integralmente costurada e pintada à mão, com a utilização de tecidos reciclados, esta capa de agenda foi a primeira com a nossa assinatura. Depois desta, e seguindo um modelo semelhante fizemos outra, que serve entretanto com capa de livro pelas suas dimensões e características.

Actualmente, em tempo de preparação de um novo Natal, fica uma ideia que pode também servir de inspiração às meninas mais ligadas às agulhas e linhas. Pela minha parte proruro novos caminhos para novas criações que poderão ser novos presentinhos das amigas.

Espero que gostem.

Ana Cristina

quinta-feira, novembro 10, 2011

Vasco, o caprichoso

Já há meses que percebemos que o Vasco é um caprichoso.
É um puto, tem dois anos e (quase) oito meses, e é um verdadeiro caprichoso.
Não estou a brincar. Quer dizer, é lógico que tem piada ver o pequenote cheio e pequenas exigências, mas só quando isso não se torna exagerado… o pior é que, depois de concordarmos com algumas delas, as exigências vão aumentando e crescendo, à velocidade da luz…
Do estilo, para que percebam: pede o leitinho. Tem de vir connosco fazer o leitinho, ao colo. Tem de agarrar no pacote de leite connosco e ajudar a deitá-lo no biberão. Tem de carregar no botão que inicia o funcionamento do microondas depois de accionarmos o tempo. Tem de puxar pela pega do microondas para abrir a porta. Tem de colocar a tetina naquela rodelinha de que não me lembro o nome e apertar a rodelinha de que não me lembro o nome ao biberão. E atenção: o biberão também é escolhido. Num determinado dia pode ter que ser o do Snoopy. Noutro, o do patinho. Noutro, o da tartaruga…
Cada uma destas vontades foi surgindo a seu passo, conforme outra se rotinava…
Uma negativa, ou melhor, uma ultrapassagem feita à sua vontade, dá direito a beicinho e choraminguice. Um perfeito caprichoso.
Sim, ele também é teimoso. Mas este comportamento é algo mais, é mesmo aquilo que no dicionário é definido como “capricho” – vontade súbita e infundada, aferro obstinado, empenho em levar a cabo uma coisa sem razão.
Mas digo-vos: o mais difícil não é concluir ou assistir a isso… é gerir a situação, é equilibrar o pensamento de forma a tentar perceber se é nossa função consentir em todas estas vontades porque poderão ser inofensivas (apesar de não ser assim tão inofensivo seguirmos os passinhos todos que um miúdo de dois anos quer às 05 da manhã, quando queremos ser rápidos e voltar para a cama e sabemos que faríamos tudo de forma muito mais veloz) ou se devemos, por vezes, contrariá-lo, para que aprenda a lidar com as pequenas frustrações dos seus caprichos…


Rita

segunda-feira, novembro 07, 2011

Programa de fim-de-semana



Ontem fomos à Cordoaria Nacional, ver a exposição dos dinossauros. Entre amigos e filhos de amigos, eramos onze.

Para os mais pequenos terá sido divertido, mas eu achei o divertimento caro para a qualidade e quantidade de informação que dispunha. Reconstituições de esqueletos, que ficamos a imaginar serem reconstituições, uma vez que não há dados sobre a possibilidade de serem reais ou sobre as escalas pelas quais serão feitos. Painéis informativos muito pequenos mas com demasiados elementos para serem lidos pela quantidade de pessoas a avolumarem-se à sua volta. Bonecos mecanizados sem novidade.

De qualquer forma, é um programa a seguir para quem tenha filhos que gostem de dinossauros ou para quem lhes queira ilustrar um pouco melhor o assunto. Poderia ter um bilhete mais barato, mas enfim...

Confesso que o me conseguiu maravilhar foi a qualidade dos briquedos à venda na loja da exposição. Puzzles 3D de esqueletos de dinossauros ou jogos de construção das figuras, muito bem conseguidos e com bom valor... uma boa ideia para o Natal de alguns admiradores do tema...

Rita

domingo, novembro 06, 2011

Novidades pouco relevantes

Por cá, uns primeiros dias de chuva e de descida de temperatura trouxeram-me a primeira gripalhada da época... com direito a pingo no nariz na posição horizontal e a nariz completamente seco na posição vertical, garganta a arranhar, um peso de toneladas na cabeça, dores pelo corpo...

Sinto-me praticamente recuperada, não fosse o sono chegar-me muito mais cedo. Apesar disso, o fim-de-semana foi óptimo e dará excelentes posts... para os próximos dias...


Rita

terça-feira, novembro 01, 2011

Comunidade de amigos

Durante muito tempo, quase toda a roupa da Alice vinha da Rita da Tina. Oferecida. E linda.
Uns tempos depois de deixar de lhe servir, começou a ser emprestada à Sofia, da Van.
Quando o Vasco nasceu, a Van, por sua vez, passou a mandar roupa do Tiago.
Desde que a Catarina teve a Teresa, em Abril, a roupa mais pequena da Alice vai lá para casa.
A Catarina manda-me roupa do João, para o Vasco.
De vez em quando, tanto a Alice como o Vasco herdam roupa da R. e do primo M.
A dona C., de longe em longe, também oferece roupa que era do João, cá de cima.
Para além daquela mãe amorosa, lá da escola, com dois filhos de idades idênticas às dos meus, mas de géneros trocados, que há uns tempos me deixou um saco de roupa para o Vasco, mas que ainda continua a servir-lhe.


… adoro a vida comunitária que me circunda em relação à troca de roupa. Só não é fixe quando é altura de a arrumar, tirar para fora, ver o que serve, o que é para devolver e a quem, o que é que pode servir para o ano…
Nota-se muito que estou na época de trocar as indumentárias de Verão pelas de Inverno…?!


Rita