segunda-feira, julho 31, 2006

Os primeiros


Apresentam-se os primeiros sapatos "à séria" da Alice.
Há uns meses que anda descalça porque, enquanto não partia para os seus primeiros passos, achámos que o melhor calçado que poderia usar era mesmo o "au naturell". Mas desde que está a deixar de ser um aranhiço para se tornar num andarilho, ou melhor, desde que se gerou a dúvida que o formato andante pudesse não estar a colocar o pé no chão da forma correcta, começámos a procurar o ideal. O que fosse feito para os pés com cabeça, ou seja, o que permitisse a aquisição da marcha sem prejuízos para a formação da coluna.
Algumas pesquisas na net e teorias sobre arcos plantares, reforços de tornozelo, solas flexíveis depois, começámos a procurar... e nada, todos os números 19 (o apurado) esgotadíssimos, teríamos que esperar pela próxima estação... já estávamos a ver a rapariga a passar o Verão de botas... Mas todos os cachopos decidiram calçar o 19?!
Enfim, quando nos dávamos quase por vencidos, encontrámos estes, que nos agradaram em qualidade e estética. E ela adaptou-se até bastante bem, ao que parece. Tanto que os usa parcialmente há dois dias e eles já parecem levar uns meses de avanço...
Rita

sexta-feira, julho 28, 2006

Para o Tiago

Ouvimos dizer que ficou tão animado que andou o resto do dia com o quadro na mão, que o mostrou logo a quem foi lá a casa e que se identificou logo com o menino que lhe fizemos. Não admira, o menino da tela tem cabelo encaracolado, veste de vermelho e está a tocar bateria, como uma que ele tem lá no quarto...
Ficámos contentes, "se ele gostou é porque cumprimos com o objectivo" - pensámos. Mas não esquecer a crítica: "Coitado do menino, aquela coisa (o prato) está tão acima que ele não vai conseguir tocar".
Queriamos críticas sinceras, não era? ...
Beijinhos para o Tiago.
Ana Cristina

Também podemos ver este menino aqui.

segunda-feira, julho 24, 2006

Hoje

Terceiro grito do Ipiranga da Alice. O que é o mesmo que dizer: terceira noite a dormir na casa dos avós.
Nós: "Eu, tu e todos os que conhecemos". Há muito que um filme não me enchia tanto as medidas... gosto de filmes sobre as bizarrias que todos tempos (uns mais do que outros). E fica a imagem do homem a pendurar na árvore o quadro da fotografia do passarinho, com a mulher nas costas dele, cara encostada entre as suas omoplatas, mãos a entrelaçar as suas mãos...
Como é que é mesmo a palavra que os pseudo-entendidos costumam usar?! Sublime...
Rita

sábado, julho 22, 2006

Feita de encomenda



A P. esteve grávida de uma Beatriz quando eu estive da Alice.
Como minha conhecida e amiga de minha grande amiga, fui acompanhando à distância as histórias deste período, do parto e da evolução até agora, ao seu primeiro ano. E, quando a minha grande amiga se lembrou de nos encomendar este trabalho («o quarto é verde e rosa; a P. gosta muito de lhe escolher coisas com flores; o cabelo e os olhos já são castanhos e os pais têm os dois os cabelos lisos»), parece que ainda mais gozo deu em planeá-lo, para esta Beatriz que ainda só conheço de nome.
Rita

sexta-feira, julho 21, 2006

O post de ontem...

... hoje com fotografia.

A Rita ontem fez um post no qual não conseguiu colocar uma fotografia. Hoje consegui publicar essa fotografia, mas noutro post. Por isso esta pequena finta ao Blogger, que demonstra ser de luas...
Ana Cristina

Surpresas na volta do correio

Ontem, à chegada a casa com a Alice, encontrei, de uma forma um tanto ou quanto sui generis , a prenda pela qual aguardava ansiosamente. Entalado no puxador da porta de entrada (sim, pronto para alguém que não nós levar para sua casa) o carteiro tinha-me deixado um envelope grande. E lá dentro... duas gravuras da Rute Reimão, envolvidas em invólucros de cartolina colorida!!!


A Rute desenha maravilhosamente... fá-lo muitas vezes em papel de toalha de mesa de restaurante e as suas gravuras fazem lembrar uma viagem deliciosa pelo mundo dos sonhos ou o dia a dia de quem tem crianças... Habituadas a namorar o trabalho desta magnífica artista, quando ela anunciou a sua disponibilidade, eu e a Cristina não perdemos tempo. Para o quarto da Alice veio uma lua a ser abraçada por uns lindos cabelos amarelos e para casa da tia da Alice foi uma menina que não gosta de sopa... a fazer lembrar tempos idos de horas passadas à mesa sem comer...

Como se não bastasse a delícia dos desenhos, a Rute simpaticamente juntou-lhes um "cartãozinho de plástico" que vai directamente para a minha colecção de marcadores e dois livrinhos para a minha rapariga pequena: "O Piolho" e, lindeza das lindezas, "Carlota e a Revolução dos Cravos". As histórias têm a participação da Reimão, claro está. E Rute, podes ter a certeza que, principalmente o segundo, irá ser lido e relido, para que a minha filha saiba o que eu nunca vivi mas souberam muito bem transmitir-me! Obrigada, obrigada, obrigada.
Ficam prometidas fotografias das gravuras emolduradas e próximas encomendas, desta feita para o resto da casa, que também tem direito.
Rita
O trabalho da Rute Reimão pode ser visto
aqui e aqui.

Mais uma vez...

.... não consigo pôr uma fotografia num post, adiando a sua colagem para o dia seguinte, à espera que tudo funcione como deve de ser. E cá fico, com a mesma raiva e a mesma cara de palerma de quem não percebe patavina do motivo... Isto dá um desânimo...
Rita

segunda-feira, julho 17, 2006

Novidades

Porque prometi que trazia novos trabalhos, e que a ausência era só uma fase, mostro uns sapatinhos que receberem muita cor. Em branco não combinavam com a sua futura dona.
Agora sim, coloridos e bem dispostos seguiram para a Rita, que tem dois anos e meio e adora flores, roupas coloridas e saltar muito.
Espero que ela goste tanto deles como nós, que já estamos a pensar em numeros tipo 36-37.
Para os ver melhor, clique aqui, aqui e aqui.
Ana Cristina

sábado, julho 15, 2006

O calor, mais uma vez...

Enquanto não se mostra novos trabalhos, faz-se o que se pode... ou seja, andamos quase nus pela casa, mangueiramos o Kaos, ligamos o ar condicionado do carro nos 19º, damos dois banhos de água fresquinha à Alice e deixamo-la anda só de fraldoca, tapamos as janelas como podemos, abrimos a torneira à Fera assim que ela pede, vamos à praia depois das 17h e voltamos de lá com duas rosetas na cara, os nossos pais passam o dia com a ventoinha ligada, preferimos o chão ao sofá, mexemo-nos o menos possível... está demasiado calor para se conseguir funcionar...
Rita

domingo, julho 09, 2006

Avós


A minha mãe trouxe-me no outro dia dois vestidos para a Alice. Vestidos usados por mim, feitos para mim pela minha Avó Joana.
Apesar da minha mãe detestar costurar, terei sempre boas recordações da máquina Singer que ela ainda tem na varanda. Era lá que a minha Avó se sentava, dias a fio a fazer-nos coisas, quando vinha de férias para a nossa casa. Eram as bainhas, os arranjos, mas também as roupas para nós e os vestidos para as nossas bonecas.
Não me lembro bem, mas imagino que cada corte de tecido desse para fazer várias peças. A minha mãe tinha um vestido do tecido desse que aparece aí na fotografia do lado esquerdo, vestido esse que já usámos muitas vezes no Carnaval mas que agora, só de pensar nele, me dá vontade de vestir este Verão. Chamo-lhe "o vestido limão" porque é isso que as cores me fazem lembrar, um limão desses com a casca ainda meio verde, bem ácidos, como os do limoeiro sem nome do nosso páteo. Por sua vez, a minha irmã teve um vestido lindo, do mesmo tecido e com um modelo bem semelhante ao do lado direito da imagem, que eu vim a herdar mais tarde e a usar também durante muitos anos.
Gosto muito destes vestidos e das lembranças que tenho dos outros, dos grandes. Sabia que a minha mãe os tinha guardados na arca, às minhas únicas roupas de recordação e eu ansiei muitos anos por ter uma filha a quem os vestir. A Alice fica linda com eles.



A minha sogra, que também é toda artista na costura, ainda a Alice não tinha nascido e já lhe tinha feito seis cueiros. O meu preferido sempre foi este do lado esquerdo, com as riscas vermelhas e uns ursinhos e coelhinhos que parecem vestidos de marinheiros. E há outros de modelo igual, semelhantes a uns bibinhos, de quadradinhos azuis e amarelos. Alguns têm uns mimos bordados pela Bisavó. São todos muito bonitos e enormes e não me habituo à ideia que eram para ser usados a tapar-lhes as perninhas no ano passado, quando ela era tão minorca. Para mim, parecem vestidinhos e têm muito mais piada quando vistos assim em pé, todos inteiros. Quando lhos visto agora, fico cheia de pena a vê-la a tentar desembaraçar-se a gatinhar com os pés a pisar o tecido... Quando ela andar, aí sim, vão-lhe ficar o máximo...
Fico muito contente quando penso que a Alice vai ter a mesma sorte que eu e a Cristina. Uma avó a coser para ela, e ela a chegar da escola a correr, toda ansiosa e entusiasmada só de pensar no vestidinho que lhe pediu para a Nancy e que a avó anda a fazer às escondidas, para o efeito final ser surpresa. Não haverá a varanda ou a Singer e com certeza não será uma Nancy, mas em todo o caso será a avó a coser, só para ela.
Rita

quinta-feira, julho 06, 2006

Volto ...

... a escrever-vos, depois de muito tempo sem dar notícias.
Mas não pensem as visitas que tenho estado ausente, porque não corresponde à verdade. Tenho vindo quase diáriamente aos nossos cantinhos, tenho feito umas visitinhas, só não tenho deixado noticias. E também não tenho dedicado tempo às criações das oficinas. Não me apeteceu.
Foi uma fase. Um tempo de desanimo, um tempo de reflexão criativa, o que lhe quisermos chamar. Uma fase necessária para o inicio de uma nova fase, mais alegre, cheia de ideias e de criação.
Espero que volte depressa esse novo periodo.
Ana Cristina

terça-feira, julho 04, 2006

Um Capote


"Na madrugada do dia 15 de Novembro de 1959, na pequena cidade de Holcomb, Kansas, quatro membros da família Clutter foram selvaticamente assassinados a tiro de espingarda. Aparentemente não havia nenhum motivo para o crime, e não foram deixadas quase nenhumas pistas. À medida que Truman Capote reconstrói o crime e a investigação que levou à captura, julgamento e execução dos assassinos, vai criando um clime de suspense arrasador e de espantosa empatia. "A Sangue Frio" é uma obra que transcende o seu momento, demonstrando uma profunda compreensão da natureza da violência na América." (na contra-capa)

Estou a meia dúzia de páginas de acabar este livro, que li arrebatadamente e que aconselho a quem possa interessar-se. Por vários motivos: porque está extraordinariamente bem escrito, porque é fruto de uma grande pesquisa desenvolvida pelo autor que demorou sete anos até conseguir chegar ao seu produto final, porque é magnífica a viagem interior que o leitor desenvolve até conseguir simpatizar verdadeiramente com um homem capaz de cometer a barbarie de matar "a sangue frio" e sem motivo, quatro boas pessoas. É estranho, curioso, interessante e, de certa forma, revelador...
Rita

segunda-feira, julho 03, 2006

Um sonho de espuma


A mãe acabou há pouco de dar o banho (quase) diário à filha.
Inspirada numa fotografia que tem guardada do afilhado, preparou-lho cheio de espuma. Foi a loucura... qual chapinhar...! foi vê-la literalmente a dar uma tareia na água e encher a casa de banho, os armários, as louças e, é claro, a mãe, de água e espuma.
A mãe gritava e a filha, cada vez mais excitada, exercitava as suas futuras palmadas num dos quatro elementos (que acho que o éter só é elemento para o Saramago, se ainda recordo...).
A casa de banho tornou-se uma piscina a agradecer a vinda da D. Eliza amanhã.
A mãe ficou cheia de inveja da filha porque, com trinta, já não se justifica encher uma banheira de espuma e gritar e chapinhar com voracidade...
Rita

sábado, julho 01, 2006

E para hoje: bifes de cebolada!

E eis que, com toda a dignidade e orgulho, a nossa selecção ganhou à Inglaterra e está nas meias finais. Inglaterra essa, diga-se em abono da verdade, que foi uma excelente oponente, a bater-se com tanta força que nem davamos pelo jogador a menos.
O Ricardo pôde mostrar o seu talento a todos os que dele duvidaram, fazendo ainda por cima declarações tão modestas que devem ter deixado completamente envergonhada qualquer pessoa que o denominou de frangueiro esta época (eu incluída, shame on me..!).
Foram uns bravos. E não tiveram medo de ninguém, claro.
O que é o mesmo que dizer: até os comemos, carago!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Rita

quarta-feira, junho 28, 2006

Cá está a fotografia ...

... do tão apreciado, e ignorado BIDÉ. Finalmente se completa a sua homenagem que, diga-se, já tinhamos razões para pensar estar a ser vitima de qualquer tipo de perseguição.

segunda-feira, junho 26, 2006

Somos fãs

Cristina*, minha irmã, tu ouviste?! O Chico Buarque voltou!!!!! Muito mais velho, cheio de rugas... mas com os mesmo olhos azuis... e a mesma voz liiiiiiiiiiiiinda...
Rita
*e a todos os fãs, como nós, claro...
É verdade! Quanto à fotografia, nada... o blogger é mais um daqueles "tipos" que não gosta de bidés...

domingo, junho 25, 2006

Continuo a não conseguir mostrar-vos a minha Alice com o bidé...
E agora, para além disso, estou um tanto ou quanto aborrecida por causa da quantidade de gente nas ruas a festejar a ida de Portugal aos quartos de final do Mundial... são só os quartos de final, gentes... e com tantos problemas que existem no nosso país, anda toda esta gente a fazer esta figura quando, por muito mal que digam que o árbitro se portou, a nossa selecção não foi nenhuma equipa de anjinhos...
Rita
Oh pá... tinha uma fotografia tão gira da Alice de volta do bidé e a esta hora ainda não a consegui colar no post... isto é deveras irritante...
Rita
Mas porque raios é que eu não consigo pôr fotografias...???!!!
Estou desde ontem a tentar juntar uma fotografia ao post e não consigo!!!! Desta forma, caem por terra os meus esforços de lhe diminuir o ridículo...
Rita

sábado, junho 24, 2006

O bidé

Numa casa de banho e no todo que existe numa casa, o bidé é assim uma espécie de parente pobre, ovelhinha ranhosa... É aquele tipo de peça que "ou se ama ou se odeia". Pessoas há que não concebem uma casa de banho sem ele (a minha mãe) e outras espalham aos quatro ventos que tal peça poderia ser retirada do mercado que não sentiriam minimamente a sua falta (o meu marido).
Cá em casa, aquando das obras, o João chegou mesmo a pensar que poderiamos dispensar o bidé. Eu, decerto com visão futurista, achei melhor não. E cá temos uma casa de banho, normal, completa, com todos os familiares.
Na nossa família, o bidé é importante, quanto mais não seja, na história dos três filhos.
A primeira, a Fera, filha-gata, apaixonou-se pelo bidé quando ainda era muito pequenina e tomámos a decisão de a expulsar do nosso quarto à noite. Passou sempre a dormir dentro do bidé, toda aninhada. Hoje, mesmo com aqueles abdominais todos, ainda gosta de se deitar no bidé, enche o espaço todo.
O Kaos, filho-cão, bebia água do bidé. Ainda me lembro de quando ele precisava de se empoleirar todo para chegar com a língua à água a cair... Agora é tão grande, maior que o bidé, mas ainda não se esqueceu que bebia lá água e às vezes põe-se com aquela língua enorme a lamber a torneira, apesar de já irem tempos e tempos desde que lhe dávamos lá água.
A Alice, filha-filha, descobriu o bidé recentemente e tenho ideia que a paixão irá durar ainda algum tempo. Por enquanto o fascínio nasce do facto de lhe permitir pôr-se a pé e de se meter a tirar, uma a uma, todas as coisas que de vez em quando lá estão dentro. Imagine-se quando começar a lavar lá as mãos e os dentes.
Cá em casa temos um bidé verdadeiramente apreciado. E se provoca estranheza o facto de me lembrar de escrever sobre isto, não é tão só porque ando pouco inspirada, mas também porque a vidinha é mesmo assim, cheia destas pequenas coisas em que vamos reparando e às quais não fazemos a devida vénia.
Rita

quinta-feira, junho 22, 2006

Coisas novas


Uma nova imagem cá da casa, devida tão somente à chegada da tão desejada poltrona de orelhas, como lhes chamo... Isto vai ficando cada vez mais composto, que bom...

Rita

quarta-feira, junho 21, 2006

Apesar...

... do muito trabalho dentro e fora de portas, da avó doente, da unha encravada e da recente e inexplicável rabujice da Alice, da percepção sempre tardia da falta de tempo para tudo, desde a minha mais recente prenda particular é como se andasse nas nuvens...


Rita

sexta-feira, junho 16, 2006

E hoje seguiram as camisolas...

... pintadas, bordadas ou com aplicações.
Estão à disposição de todas as meninas na Loja das Oficinas RANHA. Aguardamos opinões, e quem sabe, encomendas... destas camisolas, ou de outras peças em trapo, que possamos criar.
Oficinas RANHA

quinta-feira, junho 15, 2006

Já seguiram ...

... para a Loja as telas que temos para venda.
Sim, a Loja da Oficinas RANHA destapou as montras, e mostra algumas das peças para venda. E passa a remodelar as suas montras e o seu stock, todos os meses.
Esperamos visitas, muitas opiniões e sugestões de todos os nossos potenciais clientes.

terça-feira, junho 13, 2006

E como o prometido é devido ...

... hoje mostro a Linha bijuteria Oficinas RANHA !!!
Colares e pregadeiras em escala muito reduzida, com pequenas pinturas em tecido, aplicações de missangas e pequenos bordados. Feitos com muito carinho, saíram hoje novamente da caixinha (depois da presença na Feira de Artesanato no Parque das Nações) para entrar na montra da Loja, onde terão companhia nos próximos dias.

Ana Cristina

segunda-feira, junho 12, 2006

Já tinha saudades ...

... de vos escrever, a vós, tão desejadas visitas.

Foram vários os motivos que me fizeram estar tão ausente. Em primeiro lugar porque tive umas tão merecidas férias que souberam bem, mas a pouco e que já deu pra quase esquecer. Depois, porque e net esteve bloqueada pra mim, e não foi por uso em excesso. Em seguida porque foi importante ir de viagem, dar um beijinho à avó Joana.

Mas estou de volta, ás rotinas, aos turnos, às trocas e baldrocas, e a este blog.

E deixo aqui uma pequena amostra das obras mais recentes. Uma camisola linda, bordada com um jardim florido. Estará disponivel brevemente na Loja que, agora sim, prepara uma nova decoração, com peças originais das Oficinas RANHA e dos primvsviana. Mas as explicações ficam para breve.

ver mais aqui

Ana Cristina

terça-feira, junho 06, 2006

Muitas desculpas...

... aos que nos têm procurado para saber novidades... Não é que se passe alguma coisa de especial e não é que não se passe nada... é mesmo a vontade de escrever que anda longe...
Ficam prometidas notícias, novidades, opiniões ou informações para breve.
Rita

sábado, junho 03, 2006

... e a desgraça foi ...

... que, agora que o computador já ultrapassou a idade de reforma e pusemos o seu lugar à disposição de ser substituído por um no inicio de carreira, resolveu fazer greve.
É esse o motivo porque não dou notícias, estou em negociações com um, e em diálogos com o outro.
Beijinhos a todas as nossas visitas.
Ana Cristina

quarta-feira, maio 31, 2006

"Ds"

Hoje era para ser um Dia D no trabalho. Não foi.
Vivi dias de ansiedade por causa deste dia. Mentalizei-me, esperei e passou. Não foi hoje.
Este Dia D foi adiado. Outros virão. Mas este foi adiado e eu torno a mentalizar-me e a esperar. Oscilo entre o alívio pelo adiamento e a irritação pelo adiamento. Enfim...
Rita

segunda-feira, maio 29, 2006

Segundo dia de feira


Esta foi a nossa banca no nosso segundo dia da feira do Parque das Nações, aliás, de todas as nossas feiras. E devo dizer que, mesmo não se encontrando presente algum pessoal do Domingo anterior que tanto gostámos de conhecer (fizeste falta, Inês!!!), este segundo dia de feira foi absolutamente extraordinário, atrevo-me a dizer que melhor do que o primeiro...!
Para começar, a nossa atitude foi muito mais profissional, eheheheh... não houve pressas durante a semana para produzir algo (que não iria ser vendido mesmo!), a noitada anterior dedicada aos preparativos foi menor, não houve ansiedades, deu para acordar mais tarde e ter tudo pronto num tempo que desse para esperar pela chegada da Cristina... Ah!, e levámos o plástico, caso chovesse...
Adorei a feira ontem, o que fiz e todas as pessoas que lá conheci. A Rute, a Helena, a Sinda, a Raquel, a Adriana, a Catarina (uma moça de Viseu cujo endereço não encontro) e a Kooka... todas com uma grande simpatia e belos trabalhos.
Fica-me uma crítica a todos os que se inscreveram previamente no workshop de reciclagem e não souberam honrar esse compromisso, faltando sem aviso prévio. Não tenho ideia nenhuma das pessoas que o fizeram, mas demonstraram uma imensa falta de maturidade e sentido de responsabilidade. A Helena, vinda de Aveiro, que se preparou para essa formação, que provavelmente contou com o dinheiro das inscrições para a sua deslocação, que carregou uma imensa parafernália para dar o atelier, acabou por fazê-lo gratuitamente para três interessadas. Eu, inesperadamente incluída, devo-lhe o "bilboq" (será assim que se escreve isto?!) e o outro jogo que fiz, com os quais já hoje brincámos cá em casa (por falar nisso, foi aprovado pelo marido!) e que ficam como forma de aprender a realizar um entretenimento caseiro para os miúdos que nos visitam... até a nossa crescer, pelo menos...
Obrigado Helena, passei a olhar para o lixo de forma diferente e até já tenho umas ideias!
Obrigado a todos pelo dia!
Rita

sexta-feira, maio 26, 2006

Totalmente personalizado

Há uns Natais atrás oferecemos a nossa prenda mais personalizada de todas. Foi uma montra, a montra da Ana.
Acho que a ideia foi da Cristina, comprar uma daquelas molduras com profundidade, onde pudéssemos colocar uma série de coisas que a ofertada gostava. De ideia em ideia e procura em procura, o resultado final tornou-se melhor do que o idealizado... Um verdadeiro mostruário simbólico de características e gostos da ofertada, único, só mesmo dela e para ela. Quer dizer, quando fazemos uma coisa é sempre para "aquela" pessoa determinada, mas a verdade é que poderia ficar para nós ou para outrém. A montra da Ana não, é dela e não faria sentido nas mãos de mais ninguém.
Se não, vejamos. Tem tudo: os óculos, redondos, para a pitosga intelectual; muitos e muitos livros para a fervorosa leitora; um troféu de natação para a ex-nadadora; elefantes para a coleccionadora; um Che Guevara, uma EP da Festa do Avante e um "Avante" para a comunista inveterada; compota e croissants para a comilona; e até a brincadeirinha relacionada com as infindáveis cartas trocadas na nossa adolescência a descrever os seus imensos amores e desamores... A montra da Ana.
Rita

quinta-feira, maio 25, 2006

Sem mais.




Uma semana em casa com a Alice. A "virose atípica"é dela, a convalescença também, mas sou eu que me sinto fisicamente pouco funcional. Não me apetece escrever. Ficam últimos trabalhos.
Rita

terça-feira, maio 23, 2006

O que se veio embora da feira...



E como a feira não tem só coisas bonitas para os outros, fizemos as nossas compritas, ah pois fizemos!
Na foto: as belas peças em arame da Inês (uma pregadeira, um anel e dois embrulhinhos de presentes a entregar futuramente...), uma mimosa pregadeira da Michele, e um dos espectaculares e característicos cintos da Sara... ficam a faltar outros objectos já a uso e portanto, sem tempo para poses em fotografias...
Rita

O que se foi embora da feira...


Gostámos muito do nosso primeiro dia de feira... mentalizámo-nos previamente para não irmos vender nada para que não nos desiludíssemos... e por isso não nos desiludimos, eheheheh!
Também não queremos dar a ideia errada, vendemos umas bijuterias nossas e dos nossos Primvs - fica esta para explicar amanhã - e uma das nossas últimas telas. Alguém disse que parecia o Tom Sawyer e tinha tanta razão que acabámos por tratá-la assim. O nosso Tom encontra-se agora a fazer companhia a uma Sofia que, por sinal, até é parecida com o dito.
Mais importante do que tudo o resto, a feira valeu pela experiência. Sabemos agora que temos de arranjar forma de expor melhor algumas coisas, de chamar melhor a atenção para outras, que temos de levar um plástico para tapar a banca no caso de chover, que temos de arranjar um charriot mas dos que não caem sempre que lhes dá o vento... tchii, tanta coisa em que pensar para a próxima...
A companhia então, foi das melhores! Esperamos, em próximas feiras, voltar a ter hipóteses de ficar ao lado da Aramar, que para além de ser uma artesã com umas peças lindas de morrer, excedeu as nossas expectativas - já elevadas - em termos de simpatia e sentido de humor!! E gostámos de finalmente conhecer a Sarapico, com quem até já tinha havido um contacto mais "pessoal" por mail! E, claro, as Mãos de Fada, a Mafraldinhas, a Urbanarte, Shopsu e tantas outras moçoilas trabalhadeiras!
No Domingo lá teremos o nosso segundo dia...!
Rita

sexta-feira, maio 19, 2006

Um gato no telhado


A Ana Prima arranjou um gato no ano passado.
Foi engraçado ver nos outros aquilo pelo qual passámos há mais tempo: a paixão arrebatadora que o Xano inesperadamente lhe provocou. Quando falavamos, lembrava-me do meu pai várias vezes... «As minhas filhas falam dos gatos como se fossem filhos!»
Para comemorar a chegada desse novo membro à família, à Ana Prima, no Natal, oferecemos um "gato no telhado", de presente.

Rita

quinta-feira, maio 18, 2006

Hoje...


... o trabalho levou-me a Porto Alto.
Que me perdoem os seus habitantes, mas o Porto Alto não me parece uma localidade com grande interesse. É tipicamente um sítio de passagem.
No entanto, quem por lá passe deve ter consciência que o deve fazer a horas de sobremesa ou lanche... Porque existem queijadas a fazer saudável concorrência às de Sintra. Não pude deixar de aconselhar, com fervor. E, para quem quise deliciar-se em casa, traga uma embalagem, que também vale a pena vê-la.
Rita

quarta-feira, maio 17, 2006

Prendas antigas

ver mais aqui

O prometido é devido. Mostrámos a oferecida à Catarina no Natal de há uns anos, fica agora a da Ana Prima. Cada vez que as vejo, reforço o desejo de ter uma...
Rita

terça-feira, maio 16, 2006

A primeira


Cumpre-me informar V. Ex.as (bem sei que tinha que levantar este "as", mas não consegui encontrar à primeira e não estive para procurar mais) que as Oficinas Ranha participarão na sua primeira feira, a realizar nos dois próximos fins de semana, no Rossio dos Olivais do Parque das Nações (aquele caminho cheio de bandeiras com um estrado de madeira a acompanhar um "laguinho" rectangular muito comprido).
A saber: muitos serão os participantes, belos serão com certeza os seus trabalhos, os nossos estarão expostos para venda somente nos dois Domingos. Telas, camisolas, pregadeiras, colares, quem sabe se mais...
Alguma ansiedade. Um imenso desejo de ter muita coisa para mostrar. Medo que a quantidade seja pouca e que a banca fique vazia se comprarem duas ou três coisas. Medo que ninguém se interesse por nada.
Ainda sem mesa. Ainda sem guarda-sol. Ainda sem muita coisa. Socorro!!!!!!!!!!
Rita
Mas fica o convite feito na mesma. Com um imenso agrado.

segunda-feira, maio 15, 2006

Novidades das manientas

Desafiaram-nos a desentranhar manias... a cinco para cada uma, dá um rol que fará as possíveis visitas repensar a sua próxima vinda a estas paragens...
Devo dizer que, no início, esta questão foi difícil. Apesar de conhecermos bem os pequenos pormenores bizarros que cercam o nosso quotidiano, nenhum nos vem à lembrança quando somos encostados à parede para os afirmar. E o mais estranho é que, depois de recordados os tão difíceis cinco, logo começam a aparecer os outros, numa totalidade que daria para muitos posts.
De qualquer forma, ficámos pelos mais flagrantes.

Sendo assim, da Ranha Rita ficam:
  • o hábito de fazer listas de tudo e de nada, das obras que ainda têm de se fazer em casa, de planos para futuros próximos ou longínquos, da mobília em falta, de roupa que se pretende comprar, listas até - porque não dizê-lo, as entranhas já estão à mostra - de listas;
  • a mania de gostar e querer, em absoluto, as toalhas da casa de banho arrumadas e direitinhas... não só em casa própria como nas demais;
  • a estranheza de ter duas letras: uma pequena e mais impessoal (pode a caligrafia sê-lo?)para os assuntos profissionais, para a agenda, para as listas; uma redonda, "antiga" e cheia de arabescos para os apontamentos passados a limpo e cadernos pessoais (infelizmente cada vez menos utilizada - o "infelizmente" porquê, se a letra é minha, quando eu quiser, percebem a mania?!);
  • a bizarria de gostar que o soutien combine com as cuecas e, por esse motivo, organizar a roupa interior por cores;
  • esta coisa de, apesar de não ser nada esquisita com a alimentação, manter eternos rituais com a forma de comer (o famoso brincar com a comida), que se prende com a ideia de guardar o melhor para o fim: o ovo estrelado sozinho no final da refeição, clara primeiro e gema depois para rebentar com o pão; a fruta de roer comida em dentadas pequenas e circulares à volta da mesma; a côdea da torrada primeiro; o pedacinho do centro do bife de vaca, ensanguentado, guardado para o fim, para o sabor ficar vampiricamente na boca... ui, e por aí fora...
(Uma coisa: não se deixem enganar com quatro manias ligadas à organização, mais desorganizada e desarrumada que eu é difícil...)
E da Ranha Ana Cristina:
  • a fixação de juntar coisas pequeninas, seja um bocadinho de arame, um pedacinho de tecido, um desenhinho... mas tudo em miniatura, a dar com a letra muito miudinha, com as rosinhas de miolo de pão feitas enquanto se conversava nos jantares da casa dos pais e com as obras, a começarem por esboços quase sempre em pequeno... de facto, ela mesma não é muito grande;
  • a mania de procurar nas lojas uma peça de roupa específica que foi tão somente e muito bem idealizada na sua cabeça, de forma que a procura facilmente se torna infrutiferamente interminável - um sinal de que precisa de aprender rapidamente a costurar;
  • o hábito de fazer rascunhos, antes de os passar a limpo - acto que acaba por nunca ser totalmente levado a cabo, o que faz com que se acumulem os apontamentos rascunhados e os finalizados (devo dizer que nisso, as manas são parecidas);
  • nas estantes, os livros são sempre arrumados pelo nome dos autores, mas é o nome escolhido (esclarecia-me ela hoje por telefone, como se eu não soubesse: «por exemplo, eu sei que o Hemingway é Ernest, mas eu prefiro Hemngway.»);
  • o bizarro (e porque não dizê-lo, tantas vezes irritante) acto de estar constantemente a "teorizar", mas com sem a componente de experiência prática... ela teoriza sobre a forma como se cozinha determinado prato, como se costura uma peça de roupa, ou como determinada máquina funciona sem nunca ter cozinhado, costurado ou desmontado tais coisas... e o que ainda consegue ser mais enervante do que este hábito, é o facto de ter quase sempre razão...!
Devemos agora passar a corrente de confissões a outrem... E cá vai, passada aos que costumam passar por cá: Ana Abrunhosa, Tânia Pendurocalhas, Alma Minha, Inês Aramar... e, porque não, todos os sem-blog que vão comentando... Coragem! Desentrenhem!
E novidades da vida das manientas...? Primeiro que tudo: já gatinha, desde ontem... E já chegou esta última prenda de mim para mim, linda de morrer, estou ansiosa por sair com ela à rua mas ainda não consegui planear uma indumentária merecedora (obrigada Margapinta)!!! E, depois de tanta ansiedade, já consegui ir vê-la, finalmente!!! E, por último, mas não menos importante, a Cristina já conseguiu ir de férias, antes da nossa primeira feira... da qual falarei amanhã...
Rita
Ui, tantos links...

sexta-feira, maio 12, 2006

quarta-feira, maio 10, 2006

Mais uma tela ...


Como prometido, deixo aqui mais uma menina. Desta vez, uma menina que é amiga dos animais. Uma linda menina que adora borboletas.
Não sabe muito bem porquê. Acha que é porque parecem flores voadoras, porque são lindas e dão alegria a quem se vê rodeado por elas.
Beijinhos a todas as nossas visitas.
Ana Cristina

terça-feira, maio 09, 2006

Baixos nos altos

Fui filha mais nova e, de um dos lados da família, neta e sobrinha mais nova. Brinquei muito sozinha, por baixo da mesa da sala da minha avó. Numa fase das minhas férias em Viana, era uma autêntica mulher moderna, fazia dos bancos as minhas mesas e enchia-as de papelada diversa, era uma espécie de empresária com muito trabalho, muitos negócios, muitas vendas.
Hoje, sou uma autêntica mulher moderna. Tenho uma casa, vivo "ajuntada", tenho filha, gata e cão, um trabalho que adoro e que me preenche, me assoberba (será assim que se conjuga?!) e trago com prazer para casa. Tenho um qualquer género de atelier partilhado com a minha irmã, um blog que tentamos actualizar e latas, caixas, sacos e recipientes vários com linhas, tintas, pastas de modelagem, camisolas, tecidos e restos de bocados de coisas nenhumas espalhados por todo o lado e que o meu companheiro se esforça incessantemente por arrumar.
Sou feliz mas há dias em que me canso.
Principalmente quando anseio por um tempo para dar azo às produções caseiras para ter trabalho suficiente para apresentar na nossa primeira feira e não consigo deixar de ter sono e de me aninhar no sofá. E, principalmente, de cada vez que me lembro do ralhete (com razão) que recebi hoje no trabalho pela baixa produtividade.
Hoje, apesar de ser uma autêntica mulher moderna feliz, o dia não me correu lá muito bem.
Rita

segunda-feira, maio 08, 2006

Arranhamos outros trapos...


Pequenos pedaços de pano à imagem da marca Oficinas RANHA, pintados e bordados, em peças únicas, para enfeitar belos pescoços ou pôr à lapela.
Inspirados nas belas peças desta menina, pelas quais estamos verdadeiramente apaixonadas, estes trapinhos que aqui mostro foram feitos para enviar de presente a uma amiga secreta do flickr.
Mas, na realidade, uma tristeza invadiu-me quando me conscencializei que já tinha visto as pregadeiras desta menina, e que de certa forma as minhas podem fazer lembrar. Não me inspirei, não imitei (pelo menos conscientemente) tive esta ideia, pronto.
Outras vêm a caminho, diferentes, bonitas, numa linha que vamos chamar de Linha bijuteria - Oficinas RANHA.
Ana Cristina

domingo, maio 07, 2006

O dia de hoje

Ontem já bem tarde, enquanto trazia a Alice ao colo para casa, tive uma recordação daqueles que nos assolam muito de quando em quando... Era eu que ia ao colo, a entrar nas escadas da casa dos meus pais, aconchegada ao pescoço quente de alguém e a pensar no bom que era não me obrigarem a subir as escadas a pé...
Hoje, ainda há pouco, a Alice estava acordada mas com muito sono, e assim que a tirei do "ovo do carro", agarrou-se logo a mim e pousou a cabeça no meu ombro. Ficou de olhos abertos e sou capaz de apostar que se já soubesse andar, pensaria o mesmo que eu há muitos anos.
Quanto a mim, percebi que a partir de agora e durante muitos anos, o colo que lhe vou dar vai-me trazer à lembrança a mesma boa recordação do colo que me deram...
Comemoro o dia da Mãe pela primeira vez. E é bom.
Rita

sexta-feira, maio 05, 2006

Grrrr...

... que raiva...! Estava a correr tudo tão bem, tinha conseguido lembrar-me de tudo e fazer tudo de forma organizada e compassada...
Porque é que ainda ninguém inventou um fogão que se desligue automaticamente quando os únicos legumes que se tem em casa para a sopa da filha já cozeram tudo o que havia para cozer...?!
Está um horrível cheiro a queimado por aqui...
Rita

quinta-feira, maio 04, 2006

Era uma vez ...


... uma menina, de olhos grandes e coração ainda maior. Um dia plantou uma pequena semente num vaso muito pequenino. Com muita esperança regou e esperou que a sua sementinha se transformasse em flor. Numa manhã cheia de Sol, cheia de alegria no ar a menina viu que a sua flor crescia, como crescia a sua vontade de lhe dar mimos.
Nesse dia chegou a Primavera.
Ana Cristina

terça-feira, maio 02, 2006

O nosso Príncipe!


Reparei há uns dias que, quase três meses volvidos desde o início deste blog, ainda não apresentei o príncipe da casa.
O Kaos representa a concretização de um dos grandes sonhos da minha vida: ter um cão. Foi um projecto pensado durante anos, apresentado a outrém e com ele partilhado, alimentado em todos os outros planos (já lá dizia aquele moço da imobiliária: «Mas vocês querem uma casa com espaço exterior para um cão grande que ainda não têm?!») , finalmente concretizado há quase dois anos.
O nosso pequeno grande pastor alemão veio cá para casa com dois meses como manda o manual, fez os seus estragos de mamífero roedor (uma mesita, umas cadeiritas, um sofá, coisas pouca...), andou numa escola para aprender a ser bem comportado (menos tempo do que devia...)... Revelou-se um puto mimadão, sempre carente, a querer brincadeira constante e, o pior de tudo, com muito mau feitio... Eu, pelo menos, apesar de interessada e até bem informada sobre o mundo canino, fui obrigada a aprender a lidar com os "super-alfa"... os que tentarão sempre dominar acima de nós, os que não deixam nenhum outro cão aproximar-se, os que nos mostram a pontinha do dente quando nos zangamos com eles e os que são capazes de nos levar à completa exasperação.
Claro que, por outro lado, eu também era desconhecedora da delirante felicidade com que ia passar a ser recebida de cada vez que chegasse junto dele, mesmo que de dez em dez minutos... e isso suplanta muitas das contrariedades inesperadas...
Para além de ser absolutamente lindo, faz gosto só de olhar para ele...
Rita

segunda-feira, maio 01, 2006

No Dia do Trabalhador...


... é justo que se mostre uma das últimas obras das Oficinas Ranha: esta camisa encomendada pela amiga Vanina para o aniversário da sua cunhada Ana.
Resta falar no grande desafio que foi este trabalho para a Cristina... é que ela detesta a cor laranja, para não utilizar verbo pior... Mas acho que pode ser parabenizada, o resultado está bastante bom! Eu, que também não sou fã da cor (influências, mais uma vez?!), adorei! Claro que eu sou suspeita...
Rita

domingo, abril 30, 2006

Voltei!

Voltei de uns míseros quatro dias e pouco de férias fora de Lisboa... pois, pois, sei de quem anseia ardentemente por uma miséria destas, mas o que se há-de fazer, não se pode considerar uma grande ausência... Mas míseros ou não, o que interessa é que souberam tãooooooooo bem...
Alguns resultados das mini-férias: um cão estourado dos passeios no pinhal e na praia e uma filha ultra birrenta das poucas horas de sono diurno. O casal, de pança cheia de boas refeições e rituais alimentares, e de olhos lavados de um Alentejo florido e lindo... Deixo-vos um pedacinho recém descoberto, íntimo e único...

Rita

quinta-feira, abril 27, 2006

Uns vão de férias ...

... outros ficam a trabalhar. E a tentar criar para as oficinas.

Depois de uma noite de muito trabalho, um dia de pouco descanso. Tantas ideias na cabeça que não produzi quase nada. Iniciei uns projectos com mistura de tintas e de linhas, desta vez em escala muito reduzida que em breve espero mostrar aqui (mistério...). Deixo por terminar uma tela do grupo "os meninos amigos dos animais" também para mostrar brevemente.
Fervilho em ideias e nem sei para que lado me virar... mas hoje tenho de dormir cedo.
Uma boa noite para todas as nossas visitas.
Ana Cristina

terça-feira, abril 25, 2006

Viva a LIBERDADE

Logo de manhã o telefone tocou. Era uma colega da mãe a avisar. Não saímos prá escola como todos os dias, ficámos a ouvir as novidades.
O pai não conseguiu ficar em casa e foi pra Lisboa, apesar de não ser o indicado - "é que podia não dar em nada e se tornar muito perigoso"- lembro-me de ouvir.
Do Dia da Liberdade só me lembro da alegria. Dos dias seguintes lembro-me da alegria, da emoção, dos gritos, dos abraços, de toda a gente ser amiga, de ir a casa de uma senhora que estava à janela fazer chichi e beber água porque a senhora me ouviu queixar à minha mãe.
Essa alegria, essa liberdade não tornei a ver...
Ana Cristina

domingo, abril 23, 2006

Quase...


A Alice está quase a andar de gatas. O desenvolvimento dos bebés é algo de absolutamente extraordinário. Gradual, mas rápido.
Há uns tempos atrás cheguei à creche e disseram-me que ela já devia rebolar, não porque a tivessem visto, mas porque deram com ela deslocada do sítio onde a tinham posto. (Já agora, não sei se sabem a sensação de ter um monstro de ciúme no nosso interior... foi mais ou menos essa...) Bem, cheguei a casa, pu-la deitada no chão e esperei. Não vi nada, nem dessa vez nem das vezes seguintes que tentei. Não se riam, eu não devo ter sido a única a passar por essa experiência.
De qualquer forma, o espanto foi quando percebemos que, desde o rebolar a muito custo, deixando as mãos por baixo do corpo e o ficar com respiração ofegante das tentativas para as retirar daí, até dominar o movimento com perfeição quer para um lado quer para o outro, foi um instante, uma questão de dias.
Depois veio o sentar. Primeiro uns tímidos ensaios, com queda imediata em bloco para um dos lados. E eis que, pouco depois, mais um acto dominado, nos últimos tempos com direito a balanço para cima e para baixo e até mesmo a desequilíbrios auto provocados.
Na quinta-feira, apercebemo-nos que começa a "espichar" o rabiosque quando está de barriga para baixo e quer alcançar um qualquer objectivo à sua frente. Mereceu fotografia, para nos recordarmos futuramente dos últimos tempos (dias?!) de descanso.
Rita

quinta-feira, abril 20, 2006

Uma tela para o Tomás


O Tomás, afilhado do João, é um dos miúdos da nossa vida actual.
Gosta de jogar à bola, tanto que tem que trazer sempre uma de qualquer superfície comercial onde vá, e é «foti», um «homi».
Fez três anos no dia 05 de Abril mas só ontem é que conseguimos dar-lhe a prenda, que faz conjunto com a bailarina da Inês, cada uma a condizer com o seu ofertado.
Ele disse que tinha gostado, embora já estivesse a dizer que gostava antes sequer de ver do que se tratava. Quando lhe perguntámos quem era, disse logo «é o Tomás» e dei com ele depois a admirar a tela sozinho. Ficámos contentes.
Rita

terça-feira, abril 18, 2006

O Manelzinho


Não vos trago fotografias das tão afamadas bolas de berlim porque estas não resistiram tempo suficiente para tirar a máquina fotográfica do saco, eheheheh... Mas em vez disso, trago algo muito melhor: o tributo ao Manelzinho Natário.
Os Natário são uma família que já há muitos anos (tantos quanto me lembro) possui vários cafés e pastelarias em Viana do Castelo. Tenho a ideia que são irmãos, mas julgo que o parentesco envolve outros graus.
Na Avenida principal, a dos Combatentes, existe logo um Natário quem começa a subir, do lado esquerdo. Quando eu era pequena, a primeira coisa que eu queria que me recebesse à chegada a Viana era a ponte, do Eiffell, e a seguir, o boneco que este Natário tinha numa placa vertical. Um perfil negro de um tronco masculino que bebia um café. Com um braço que levava a chávena à boca e a pousava em seguida, e a tornava a levar à boca e a pousá-la e a levá-la... num gesto de quem gosta de saborear um café em golos bem pequenos para o fazer durar...
O Natário da Avenida - este primeiro, porque entretanto acho que abriram outros - é bom, mas honra seja feita, o Manelzinho é único. Ou não viria o Jorge Amado e a Zélia do Brasil para comerem os petiscos.
No Manelzinho é impossível comer mal ou sequer não comer. Seja do que for. Os croissants, sejam simples, com fiambre, queijo ou mistos, são extraordinários. As bolas de berlim, apesar do seu aspecto minorquita, são sem ponta de dúvida, as melhores do mundo - a quem seja útil, saem em fornadas a partir das 16H00, mas é preciso não perder tempo... Para os que, como eu, são mais fãs ainda de salgados, há toda uma série de empadas de pato, lampreia, folhados ou pastéis de bacalhau que se recomendam, principalmente se forem acompanhados por um copinho de vinho verde branco.
Hum... como se pode matar saudades num fim de semana para se ficar novamente cheio delas logo a seguir... Resta-me pedir desculpas pela água que com certeza vos deixei na boca, garantir que não tenho nenhuma comissão no Manelzinho (ai, quem dera!) e explicar que, para quem visite a minha cidade do coração, deve incluir no roteiro a passagem por aqui, início da Rua Manuel Espregueira logo para quem sai da Praça da República... e os vossos estômagos falarão por si...
Rita

segunda-feira, abril 17, 2006

Novas camisolas ...

Depois de um fim-de-semana prolongado para muitos, e pelo que pareceu das ruas de Lisboa foram mesmo muitos os que foram passear, volto a mostrar novas criações Oficina RANHA. Desta vez umas camisolas, para a nova colecção Primavera-Verão 2006 com pequenos bordados a aplicações de botões.
Ficam aqui, para nos darem a vossa opinião.
Ana Cristina

quinta-feira, abril 13, 2006

Indo eu, indo eu...

Este agregado familiar vai partir para passar a Páscoa em Viana do Castelo, terra originária de uma parte da família e adoptada pela outra parte. Em Lisboa deixamos os filhos bichos - a Fera, entregue aos cuidados dos Tios Cristina e Fernando, para uns dias repletos de brincadeira com o Primo Pilas, e o Kaos, na "estância de férias" habitual - e este blog. Destes filhos, leva-se um montão de saudades mas a consciência de que uns dias de separação são sempre necessários para o bem estar de todos. Deste blog, leva-se a certeza que não fica esquecido e que a outra mana Ranha o actualizará sempre que conseguir.
Fica a promessa que trarei de Viana não só as fotografias devidas de nossas obras anteriores como um testemunho visual das tão famosas Bolas de Berlim do Manel Natário - em definitivo, as melhores do mundo.
Rita

quarta-feira, abril 12, 2006

As asneiras que se fazem...


Não dá para perceber algumas opções urbanísticas... que se fechem marquises nos prédios recentes, eu não gosto mas até entendo que o espaço vem a dar muito jeito... Mas que se façam barbaridades destas com as varandas antigas, lindas, com aqueles ferros forjados maravilhosos... fica por entender o que passou pelas tristes cabecinhas daquele condomínio...
Rita

terça-feira, abril 11, 2006

Para outra menina ...

A Laura é uma menina que na semana passada fez dois aninhos. Para ela fizemos este jardim, agora que o tempo já começa a aquecer. Foi feita tanto com pincéis e tintas de tecido, como com agulhas e linhas na aplicação de tecido tipo feltro.
A camisola também pode ser vista aqui.
Ana Cristina

segunda-feira, abril 10, 2006

A nossa história (2)

A quem queira seguir o 1º capítulo e o capítulo especial desta novela, fala-se aqui de onde foram colocadas as primeiras assinaturas como "Oficinas Ranha": nestas caixas de madeira oferecidas mais uma vez à Catarina e à Prima Ana, as nossas ofertadas de sempre... Para não as mencionar como as cobaias usuais, eheheheh...

Muito sinceramente, não me lembro onde exactamente fomos buscar a ideia... Quer dizer, agora enquanto escrevo, recordo-me que foi a Cristina quem pensou em comprarmos e pintarmos umas caixas de madeira... Uma caixa, ainda por cima para quem é tão fã de bijuteria, acaba sempre por ser uma boa prenda...! Tenho a ideia de termos ficado num impasse sem saber como iriamos pintá-las e que dei a ideia de ser como se fossem casas.

Esta é a da Catarina, amarela, com telhado acastanhado e janelas castanhas "de madeira". Teve direito a trepadeira, árvore e cortinas... A da Ana é tipo alentejana, branca com barra azul. O brinde foi uma bicicleta encostada à parede.


A recordação mais forte é a da sensação já muitas vezes repetida: o famoso sentimento "ficava com ela para mim"... Escusado será dizer que nenhuma de nós ficou. Nem tão pouco pintámos umas para nós... já vai sendo tempo...
Rita

quarta-feira, abril 05, 2006

Um post para a Sara

A Sara é a nossa prima mais nova. Uma menina garbosa, bem falante e toda jeitosa a quem nós mimamos de vez em quando, com umas prendinhas feitas por nós. Vemos-nos umas três ou quatro vezes no ano mas falamos mais vezes por telefone. Sempre que vamos de férias faz-nos muita companhia e, modéstias à parte, achamos que ela também gosta muito de nós.
Este post é dedicado à Sara que nos mostra aqui umas calças de ganga que lhe oferecemos no Natal, e uma saia (que pena não estar vestida) que lhe fizemos no ano passado.
ver mais aqui
Cristina e Rita

segunda-feira, abril 03, 2006

Uma noite


Desta vez, o programa, prontamente aceite, foi proposto pela Teresa: lanche ajantarado no Hard Rock Café, seguido de teatro no D. Maria.
Estávamos todas: a-grávida-actual, a-que-estava-grávida-há-um-ano-agora-recente-mãe-de-uma-bela-moçoila, a-ex-grávida-mais-experiente-mãe-de-uma-anja-quase-pré-adolescente-e-do-pequeno-diabo, e também a-que-não-sabe-muito-bem-quando-e-se-vai-querer-engravidar. Portanto, nesta matéria feminina, estávamos bem representadas. E, talvez por o assunto ser tão forte, absorveu grande parte da conversa e deixou-me a pensar no fim de semana.
O que se sente durante a gravidez, a descoberta de coisas que nos preenchem e a forma como isso pode adiar os projectos da gravidez, a vida depois dos filhos. Mas também as fases de desmotivação do trabalho e como isso afecta a nossa competência. Mas também filmes como o Dogville. E o casamento da Angelina e do Brad - sim, também tivemos direito aos temas pueris.
Depois veio a peça, "A mais velha profissão do mundo". Vale a pena, dá gozo vê-las, actrizes já tão entradas e com tanta experiência a ter tanto prazer neste trabalho. A pronúncia não é das melhores, mas vale a pena ver na mesma.
Aguardo ansiosa pelo próximo encontro.
Rita
E, a quem interesse, o Teatro D. Maria vende os primeiros 60 bilhetes por 2 euros e meio, pelo menos às sextas feiras. A bilheteira abre às 13H00.

domingo, abril 02, 2006

...


Muito rapidamente, um beijinho para a Patrícia e muitas festas para o Sebastião.
A nossa loja já tem peças disponíveis para venda.
Onde estás tu, Clotilde? O que aconteceu ao teu blog?
Ana Cristina