“Vicky Cristina Barcelona” é um filme que nos expõe de uma forma muito simples e ao mesmo tempo muito intensa as formas de encarar o amor. Há quem viva satisfeito com uma relação pouco rica de emoção mas de forma realista e aparentemente segura. Outros há que, procurando sempre um amor que os satisfaça em pleno, se guiam por um sentimento fiel a eles próprios; o quem não querem. Existe ainda quem viva o seu amor de forma intensa e radical, como que dele dependesse a sua própria vida. E por fim, há quem fique contente com o que tem, sem sentimentos idealistas ou complexos.
Neste filme encontramos o cunho do seu autor e realizador, Woody Allen, sem o ver como actor, numa temática já habitual nas suas obras mas encarada de forma madura e não psicótica como talvez estivéssemos à espera. É fácil identificarmo-nos com alguma das personagens desta trama, pelo menos nas suas características principais, e ainda por cima todos são encantadores (cada um de sua forma). Barcelona, servindo de pano de fundo, não está mais explorada do que numa boa série de postais turísticos, mas talvez isso também seja intencional não nos limitando a uma visão redutora da própria história. A música é maravilhosa.
Eu gostei muito.
“Frost-Nixon” conta-nos um episódio real passado no final dos anos 70, a gravação de uma série de entrevistas feitas por um apresentador de televisão de programas de sucesso mas não de carácter sério e jornalístico, ao ex-presidente Nixon após o escândalo Watergate e a sua consequente demissão. Nesta batalha entre jogadores bem conhecedores da importância da imagem televisiva, revelam-se algumas características de carácter pessoal das pessoas envolvidas e até de identificação com o outro tanto por parte do jornalista, como por parte do político.
Este filme tem uma imagem muito dinâmica e, passando-se quase sempre à volta do mesmo tema, apresenta uma interacção muito bem feita entre a câmara as personagens e o meio. Gostei do tema e do argumento (e veio mesmo bem na época em que estamos onde, nos EUA se abrem ficheiros ainda secretos sobre o caso Watergate, e aqui no nosso país à beira mar plantado se investigam possíveis acções pouco claras do 1º Ministro), gostei da imagem, gostei da prestação dos actores. Gostei muito.
Neste filme encontramos o cunho do seu autor e realizador, Woody Allen, sem o ver como actor, numa temática já habitual nas suas obras mas encarada de forma madura e não psicótica como talvez estivéssemos à espera. É fácil identificarmo-nos com alguma das personagens desta trama, pelo menos nas suas características principais, e ainda por cima todos são encantadores (cada um de sua forma). Barcelona, servindo de pano de fundo, não está mais explorada do que numa boa série de postais turísticos, mas talvez isso também seja intencional não nos limitando a uma visão redutora da própria história. A música é maravilhosa.
Eu gostei muito.
“Frost-Nixon” conta-nos um episódio real passado no final dos anos 70, a gravação de uma série de entrevistas feitas por um apresentador de televisão de programas de sucesso mas não de carácter sério e jornalístico, ao ex-presidente Nixon após o escândalo Watergate e a sua consequente demissão. Nesta batalha entre jogadores bem conhecedores da importância da imagem televisiva, revelam-se algumas características de carácter pessoal das pessoas envolvidas e até de identificação com o outro tanto por parte do jornalista, como por parte do político.
Este filme tem uma imagem muito dinâmica e, passando-se quase sempre à volta do mesmo tema, apresenta uma interacção muito bem feita entre a câmara as personagens e o meio. Gostei do tema e do argumento (e veio mesmo bem na época em que estamos onde, nos EUA se abrem ficheiros ainda secretos sobre o caso Watergate, e aqui no nosso país à beira mar plantado se investigam possíveis acções pouco claras do 1º Ministro), gostei da imagem, gostei da prestação dos actores. Gostei muito.
Ana Cristina
2 comentários:
Minha querida irmã, estás a tornar-te uma comentadora de cinema por excelência... e o melhor é que, ou escolhes muito bem os filmes (eu sei que é isso) ou sabes falar muito bem deles, dá logo vontade de ir a correr vêlos...
Rita
Obrigada...
:) Ana Cristina
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