Claro que quando o rapaz soube que a irmã mais velha planeava comprar um novo Xulé, de imediato puxou das suas poupanças e decidiu fazer o mesmo. O problema inicial foi a escolha. Dentro do saco xulezudo, todos se empertigavam, mas a cada novo olhar, o rapaz decidia-se por um diferente. Até chegar ao verdusco e bezuguento Xulé Quarenta e Oito.
No
saco já sabiam que o Quarenta e Oito era um pouco destrambelhado, a gostar de
brincadeiras malucas e divertimentos que dessem origem a muitas gargalhadas, de
preferência a serem proferidas em voz alta. Daí que ninguém tivesse estranhado
o imediato tácito entendimento entre o rapazinho e o verdusco. Miraram-se – o
Xulé de forma desigual, devido ao seu desigual olhar –, mexeram-se,
abraçaram-se, experimentaram-se. E decidiram-se um pelo outro, com a certeza de
que os esperava uma vida louca repleta de tontarias a realizar em conjunto.
Rita
2 comentários:
Mais um xulé lindissimo,uma história engraçada e umas fotos divertidas.
Parabéns pelo blog.
AP
Obrigada AP
Beijinhos da Ana Cristina
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