Posto
o último post, este ano, à semelhança do que já tinha acontecido há dois anos,
trouxemos uma amiguinha de férias.
O
tempo passou, a nossa família está maior e dois anos mais crescida, a amiga é
diferente da R. Tudo isso traz uma dinâmica completamente diferente.
Ao
contrário do que se possa pensar, tem sido tudo fácil. As duas entendem-se
perfeitamente, ainda praticamente não houve conflitos para gerir, ou fomos nós
que não demos por isso. Na verdade, não fosse preciso alimentá-las e
transportá-las de ida e volta para a praia, quase não éramos necessários.
A
única coisa que me faz pena é ver o Vasco a tentar algumas vezes introduzir-se
no duo dinâmico. Com pouco sucesso. Ele, que é verdadeiramente um fixolas,
volta-se facilmente para outra coisa, mas não consigo deixar que o desprezo e
desinteresse delas me toque. A Di acaba por seguir a Alice nessas atitudes e
são as da irmã as que mais me custam. Principalmente tendo em conta que eles
até se dão bastante bem.
Da
outra vez, fosse porque ele fosse mais pequenino e se limitasse a andar atrás
delas, fosse porque a R. o conhece desde sempre e estava muito habituada a ele,
fosse porque elas ainda não tinham brincadeiras tão complexas, fosse porque com
03 anos ele ainda tinha perante elas aquele ar de bebé, foi mais fácil lidar
com o triângulo. Nem sequer o sentimos como tal.
Até
ao quarto dia, a exclusão a que elas o votaram foi notória e quando ele procurava
o companheirismo habitual da irmã («não é, mana?!», «viste, mana?!») e ela o
repelia, até me doía. Depois, a aproximação foi algo quase imperceptível… primeiro, a
amiga que se quis juntar a um jogo de futebol pais e filho… depois, uma brincadeira a
três na praia… mais tarde, um boneco hulk a conviver com umas nancys… isto vai…
Rita
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