Quem me conhece sabe que a matemática nunca fez parte dos lados mais agradáveis do meu coração. É uma daquelas coisas que sabemos que existe e que até nos desperta um fascínio teórico, mas que no fundo sabemos que nunca vai ter nada a ver connosco.
Apesar disso, por artes e acasos do destino, no 9º ano escolhi Quimicotecnia e fiquei na única turma desse ano com acesso ao mundo mágico do laboratório. Confesso que nunca percebi "pevas"daquilo, mas que me diverti muito a quase incendiar o espaço e a entornar (sem querer)tudo o que era líquidos estranhos na bata que vinha da minha irmã e que se mantinha quase incólume até ao momento.
A minha turma do nono foi extraordinária. Fui enquadrada no meu primeiro grupo misto de amigos e com eles ri, cantei, toquei flauta, fiz teatro, criei aventuras, passeei e descobri muitas e muitas coisas.
Hoje encontrámo-nos. Alguns, os que deu para contactar e juntar. Sete. Trocámos telefones, gargalhadas antigas cheias de recordações, e também risos novos, plenos de piadas mais maduras, bem como dos percursos de vida que fizemos, dos trabalhos actuais (tão pouco relacionados com os cursos superiores tirados), das famílias que constituímos, dos lugares para onde fomos viver, dos animais que temos...
Sentimo-nos e dissemo-nos iguais, apesar de nos sabermos mais velhos, mais gordos, mais enrugados, mais desiludidos. Mas estávamos lá e foi importante e havemos de repetir, com fotografias e vídeos comprometedores à mistura.
Rita
Obrigado a todos por tudo o que representam na minha vida. Foi maravilhoso.
4 comentários:
Daqui desafio-te a procurar maneira de olhar para a matemática de outra maneira! Bjs
;)
Encontrei ha meses o meu grupo do 10° ano !
Velhos e gordos???
Não, ainda só passaram uns... 15 anos?
:))) Ana Cristina
Joana,
Eu bem tento olhar para ela de outra maneira... ela é que teima em me virar a cara... mas eu aceito o desafio, sempre... tens é que o tornar apetecível...
Cristina,
Cruzes!!!! Foi há vinte!!!!! (contei pelos dedos para não me enganar)
Rita
Enviar um comentário