Com um argumento muito simples, "Estado de Guerra" faz-nos reflectir sobre a vivência diária do risco de vida, e de como esta experiência se pode tornar viciante, quase como se fosse a única forma de dar sentido à própria vida.
Neste filme, assistimos a imagens de bombas a explodir, de tiros e mortes, sem que estas cenas sejam acompanhadas de grandes efeitos, gritos e agressões visuais. Todo um conjunto de estímulos, visuais e sonoros, muito limpos, sem a agressividade a que estamos habituados. São imagens, aparentemente, mais naturais.
A minha classificação é de bom argumento, muito boa realização. Não será por acaso que, ao que parece, esta noite ganhou vários óscares. Na minha classifacação também fica vários pontos à frente do seu mais directo rival; o "Avatar".
(Uma curiosidade, para quem anda distraído; "Estado de Guerra" é realizado por uma mulher.)
Ana Cristina
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