Ocorre-me tanto e nem sei por onde começar.
Há dez anos a minha vida dividiu-se em "antes de filhos" e "depois de filhos". Tinha a Alice comigo e interrogava-me vezes sem conta como se poderia ser tão feliz...
Hoje, nem sei como é que passaram dez anos e a miúda pernalta, loira e de olho azul, se tornou nesta pré-adolescente que anda por aqui, que opina sobre tudo, que vai tendo curiosidades sobre o mundo (ontem, a propósito de nada, perguntou o que havia agora no lugar das torres gémeas - vá-se lá saber a que velocidade da luz circulam aqueles pensamentos...!), que tem inseguranças mas é teimosa como só ela, que tem um sentido de adaptação invejável para qualquer pessoa, que faz ginástica com toda a facilidade, que é simpática e sorridente, que chora com facilidade nos dramas com as amigas, que é preocupada e solidária com os irmãos (mas também lhes faz tropelias e é capaz de mesquinhices), que gosta de tudo e não se apaixona grandemente por nada, que gosta imenso de ler, que é doce e mimosa, que me enche de orgulho (mas também de irritação) com grandes e pequenas coisas, que não gosta muito de comer extravagâncias mas é muito gulosa (principalmente de doces processados), que arranja amigos com facilidade, que adora fazer teatros e danças com a família mas não gosta de dar nas vistas... que é linda e está a crescer...
Minha filha maravilhosa, que mudou e muda o meu mundo todos os dias... adoro-te.
Rita
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