Foi há pouco.
Tínhamos estado os três enfiados na cama, eu e os dois maiores, a ler "O sapo tem medo". No final, falámos sobre a história e perguntei de que é que tinham medo.
Ele declarou que não havia nada que o assustasse (por acaso o rapazola nunca foi de grandes medos, isso é verdade), mas ela assumiu que tinha um medo. Quando lho perguntei, referiu que era tão grande que não o podia dizer em voz alta porque ficaria cheia de medo. Disse que ela não precisava de o dizer e que poderíamos ficar só ali os três, abraçadinhos.
E então ela diz:
- Tenho medo de morrer. Porque se não, depois, o que é que eu vou ser?
Ficámos os três abraçadinhos, a distrair-nos com coisas boas.
Caramba.
Rita
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