Do Vasco
Durante o almoço de hoje, enquanto falávamos no conceito de infinitude (a propósito dos números), comenta o Vasco algo sobre nós, pessoas. Dizemos que somos o contrário e ele emenda:
- Não, nós também somos infinitos. Porque depois de morrermos, nascemos outra vez como outra pessoa ou outro animal.
E ainda diz o pai:
- E lembramo-nos de alguma coisa?
- Não, não nos lembramos de nada. Se calhar até já fomos.
Tenho portanto um filho adepto da reencarnação. Que declarou ter preferência sobre o formato do tigre ou leão, numa próxima vida. Mas que também foi recordado que poderia vir a ser uma barata, daquelas que nos aparece de tempos a tempos em casa e que andamos sempre a tentar apanhar a todo o custo. Vá lá, ele riu-se.
Da Alice
Na praia, chega junto de mim com um sorriso:
- Oh mãe, acreditas... vi agora um miúdo dois ou três anos mais novo do que eu, nu... sem fato de banho, já viste...
- E então...?
- Então, que é um espetáculo não muito agradável de se ver...
Conceitos de estética e opiniões metafísicas. Os meus filhos estão uns crescidos.
Rita
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