terça-feira, setembro 30, 2014

As primeiras pretensões políticas de uma filha de 9 anos

"Mãe, estava aqui a pensar... Se eu algum dia vier a ser Presidente... Por acaso!... Mas não vou ser... Mas se for, por acaso, uma das coisas que eu acho que fazia... acho eu... uma das coisas que eu fazia era... pronto, era aumentar o dinheiro que todas as pessoas ganham... Achas que podia ser...?"
Rita

domingo, setembro 28, 2014

Os Xulés Quarenta e Sete, Quarenta e Três e Trinta e Cinco

Partiram juntos do saco xulezudo. Sabiam que iriam para casas diferentes. Todos eles sabiam que iriam encontrar pequenos donos. À partida já ansiavam por brincadeiras malucas e bons abracinhos, de meninos pequenos. 
O Quarente e Sete imaginava um menino reguila e bem disposto, que gostasse de brincadeiras malucas. O seu olhar é um bocadinho torto e tudo o que vê é mais ou menos enviesado, por isso está sempre pronto para mais uma gargalhada, uma tropelia e uma luta entre heróis desde que ele seja um dos justiceiros. 
O Quarenta e três, talvez por ter pernas e braços bem compridos, pensava em andar muito de baloiço, dar cambalhotas e fazer muita ginástica nas mãos de uma qualquer criança brincalhona. Na verdade também gosta de dormir, de preferência abraçado, numa cama quentinha e cheia de bonecada macia.
Por seu lado, o Trinta e Cinco tinha a ideia que o seu dono ideal seria um bebé pequenino, mas não pensava em mais nada. Ele próprio é pequenino, tem apenas 24 centímetros, por isso não sabe ainda o que esperar do futuro.

Tenho a ideia que partiram felizes. Acho mesmo que cada um deles já estará com o seus novo dono.
Nós, por cá, esperamos notícias. E fotos, claro.
Ana Cristina

sexta-feira, setembro 26, 2014

10 Livros que ficaram comigo, versão segunda mana Ranha

Corre por aí no facebook um desafio sobre 10 livros que marcaram a vida dos desafiados, independentemente da ordem pela qual sejam colocados, de serem conhecidos como bons livros ou até de serem os mais marcantes de todos os lidos. 
Tendo o repto sido lançado às Oficinas, a minha irmã respondeu primeiro e eu faço-o agora.
A minha atitude perante os desafios é sempre a mesma: no início custa-me sentir-me impelida a fazê-lo, depois gosto bastante do momento de reflexão e recordação a que me obriga. É sempre bom reviver algumas lembranças, conhecer-me e dar-me a conhecer um bocadito melhor…
Posto isto, cá vai, esperando que aos meus desafiados no facebook a proposta dê tanto gozo como me deu a mim:


  1. Tal como já referi em outras alturas, a Alice Vieira foi a grande escritora da minha infância e início de juventude, por isso não poderia deixar de a nomear… escolher um livro específico que me marcou é o mais difícil. Penso que terei de mencionar o “Flor de Mel”, uma vez que a história (principalmente o seu final) é contada de forma sub-reptícia e deixa margem a várias interpretações… a mim marcou-me a angústia de uma menina sem mãe, com necessidade de imaginar a figura maternal envolta em fantasia e a sobreposição da realidade a que é sujeita…
  2. Obviamente que tenho que referir “O meu pé de laranja-lima”, de José Mauro de Vasconcelos. Contei aqui que foi o grande livro da minha infância e é verdade. Lembro-me com imensa exatidão do momento em que encontrei a minha irmã a chorar, do que me disse, da vontade com que fiquei de sentir aquilo. Ainda hoje, ao pensar num livro ou mesmo num filme que me marque, sou transportada para as gargalhadas ou lágrimas de tristeza, desamparo ou raiva que os mesmos me tenham provocado. Um bom livro para mim é esse, o que me faz o caminho de ida até às entranhas, as revolve, regressa, e depois deixa a minha vida… desigual…
  3. A Mafaldinha, do Quino, é uma personagem literária muito marcante na minha vida, sem qualquer sombra de dúvida. Li-a e reli-a tantas vezes, foi passível de tantos risos à conta de descobertas do significado de ironia política, que era habitual dramatizá-la em família. Tenho-a impressa na mente, decorada, e vem-me à cabeça inúmeras vezes consoante as situação com que me deparo no dia-a-dia. A sua atualidade impressiona-me sempre. Tive três ou quatro livros dela, mas menciono, é claro, o grande: “Toda a Mafalda”.
  4. “Capitães da Areia” foi um dos grandes livros que li do Jorge Amado, provavelmente na minha adolescência, e não poderia deixar de o referir aqui.
  5. Em jovenzinha tive (ainda tenho, que livros não são bens que se deitem fora) alguns livros da coleção “Caminho Jovem”, todos eles muito bons e que reli várias vezes ao longo do tempo. Resolvi destacar aqui o primeiro, “Trovão, ouve o meu grito”, de Mildred D. Taylor, uma história que aborda o racismo e o valor da dignidade por volta dos anos 30, no Sul dos Estados Unidos da América. Aliás, a recordação provocou-me a vontade de o procurar e ler novamente…
  6. “Ensaio Sobre a Cegueira”, do José Saramago. O que se pode dizer deste livro que não tenha sido dito já… a sensação é a de que o Saramago tinha uma espécie de clarividência que o levava a conseguir prever e descrever situações que, face ao acontecimento inicial, se desenrolariam exatamente dessa forma… Neste caso e tanto isso em conta, a crueza e frieza do que o ser humano é capaz, face à ocorrência abordada nesta história, é absolutamente chocante… Um livro verdadeiramente magnífico, sem dúvida um dos livros da minha vida…
  7. Coloco aqui “A casa dos espíritos”, de Isabel Allende, não só porque gostei muito do livro (como gostei de quase todos os da autora, embora confesse que me tenha sentido um pouco defraudada com alguns que achei muito juvenis, só porque não estava à espera que assim fosse quando os li), mas porque foi com este livro que me questionei se a literatura que vinha da América Latina seria toda assim tão magnífica, tão envolta em fantasia e beleza… Escrever realisticamente com toda a naturalidade sobre uma mulher que teria cabelos verdes deixou-me absolutamente maravilhada… Deu-me a perceção que há, de facto, quem saiba muito bem uma história…
  8. No seguimento do último livro, “Cem anos de solidão”, de Gabriel Garcia Marquez, lido já na idade adulta, foi completamente avassalador… Ocorre-me dizer que por alguma razão é, tanto quanto tenho visto, um dos livros mais mencionados pelos desafiados que aí circulam na net… É absolutamente perfeito, não se pode dizer mais.
  9. “O principezinho”, de Antoine de Saint-Exupéry. É um hino à forma mais bela com que se pode descrever a amizade, o amor…
  10. Não sei se sugestionada pela resposta da minha irmã ao desafio, surge-me um livro sobre a II Guerra Mundial: “Se isto é um homem”, de Primo Levi. Li-o ao mesmo tempo que me encontrava de férias em Varsóvia e Cracóvia, em 2006, na mesma altura em que visitei o Museu de Auschwitz-Birkenau. Não poderia, quanto mais não fosse por isso, deixar de ficar marcada. Não é um livro passível de crítica literária; a história é o relato, na primeira pessoa, dos onze meses que Primo Levi passou neste campo de concentração, trabalho e morte. Não é bonito, nem é para sê-lo. É cru, frio, terrível, faz-nos doer, dá-nos um nó no estômago… lá está, é algo que nos faz acreditar no pior a que nos transporta o “Ensaio sobre a cegueira”, que é pura ficção… Aconselho vivamente.

Claro que a minha vida não se resume a estes títulos. Muitos outros se me surgem como a tendo marcado, livros que me ocorrem frequentemente, que ficaram comigo.
Oh pá, este desafio deixou-me cheia de vontade de ler... 
Rita

quinta-feira, setembro 25, 2014

Espécie de fórmula matemática

Dia em que o companheiro chega tarde porque foi trabalhar para longe é igual a: 

querer muito vir ter com os filhos + 
conseguir (devido a um belíssimo esforço conjunto de combinação e negócio) que todos se entretenham enquanto se faz uma máquina de roupa e se apanha as milhentas migalhas de pão que a sobrinha gata conseguiu espalhar pela casa depois de andar a brincar com um saco de pão durante o dia + 
suportar que a mais nova, que come otimamente, logo hoje, decida que não acha piada à sopa e faça fita para comer + 
suportar que o do meio decida, como faz invariavelmente, andar a falar altíssimo e a dar pinotes e a saltar de múltiplas e variadas formas para o sofá ou qualquer outro sítio + 
suportar que a mais velha nos queira mostrar à força uma música e dança horrorosa, de mau gosto e ainda por cima mal educada e que, para tal, se mexa imenso + 
todas as três últimas afirmações em simultâneo

O que basicamente é equivalente a deitar os meus filhos pelos olhos às oito da noite… E estar ansiosa por vê-los na cama… Ou por ter chegado a casa tarde por ter ido trabalhar para fora…
Rita

segunda-feira, setembro 22, 2014

10 Livros que ficaram comigo

Fui desafiada no facebook a nomear 10 livros que de alguma forma ficaram comigo não tendo de ser os livros certos ou grandes obras literárias. 
Como sempre, o difícil será escolher. Numa estante cheia de livros, quase todos ficaram na lembrança. E porque nos últimos tempos tenho lido muito pouco relembro alguns dos que nomeei em tempos e acrescento mais uns quantos. A ordem porque estão apresentados não tem importância nenhuma, esclareço.
Aqui vai a minha lista
  1. "Rosa minha irmã Rosa" da Alice Vieira. Na altura em que eu era, nem sempre a orgulhosa irmã mais velha, recebi do meu pai este livro, e percebi-me a mim própria um bocadinho melhor.
  2. "O Meu Pé de Laranja-Lima" de José Mauro de Vasconcelos. Nem imaginam as vezes que foi lido e relido... sempre com muitas lágrimas a acompanhar.
  3. "O Velho e o Mar" de Ernest Hemingway. Li-o pela primeira vez numa biblioteca de turma e gostei muito. Li-o de novo muitos anos depois e ainda gostei mais.
  4. A trilogia de "Subterrâneos da Liberdade" - "Os Asperos Tempos", "Agonia da Noite", "A Luz no Túnel" de Jorge Amado. Na adolescência, depois de ter lido "O Cavaleiro da Esperança" também do Jorge Amado, que gostei muito, encontrei estes livros na estante dos meus pais. Os "Subterrâneos da Liberdade", como outros que li na época, vieram reforçar as minhas convicções políticas, ajudaram-me a compreender melhor o trabalho clandestino por um mundo melhor.
  5. "Ensaio sobre a Cegueira" de José Saramago. O retrato nu da sociedade. Tão esmagador que nos deixa angustiados.
  6. "Do Amor e Outros Demónios" de Gabriel Garcia Márquez - o livro que mais me marcou do meu escritor preferido. Mas do Gabo poderei também nomear  "Cem anos de Solidão", o mais famoso livro da sua obra, ou o "Viver para contá-la" se quiserem entender a sua evolução como autor.
  7. "Servidão Humana" de W. Somerset Maugham, um livro que ninguém deve deixar de ler. E se quiserem leiam também "O Fio da Navalha" do mesmo autor.
  8. "O velho que lia romances de amor" de Luís Sepúlveda. Uma história linda.
  9. "Diário" de Anne Frank, para não nos esquecermos do holocausto. E pelos mesmos motivos dos dois últimos livros, nomeio também
  10. "A rapariga que roubava livros" de Markus Zusak...
Com toda a certeza nomeava aqui muitos mais... 
Ana Cristina

quarta-feira, setembro 17, 2014

Balanço da primeira semana de trabalho e escola

Iniciámos rotinas há uma semana. Trabalho, escolas, preparações prévias de almoços, cuidados na hora de deitar, etc e tal.
De tudo, o mais stressante para mim foi voltar à rotina chata de preparação matinal para sair de casa. A ideia de regressar ao trabalho custou mais nos momentos prévios («falta um mês», «faltam quinze dias», «falta uma semana») do que propriamente no dia em que foi inevitável. Esperavam-me a mesma área de trabalho, mas (e eu já sabia) com uma nova equipa, nova chefia, nova sala, e eu abracei as novidades com verdadeiro agrado. Ao pessoal, quase todo a processar o retorno de férias, surpreendeu a minha satisfação, mas a realidade é que foi muito tempo de mentalização para o regresso e para a constatação de ser sortuda por fazer algo que gosto.
Os miúdos “mai crecidos”, iam todos contentes por voltar à escola e aos amigos… quanto à mais nova, admirou-nos a todos pela sua capacidade de adaptação e simpatia para com um novo espaço e pessoas.


Agora, aos poucos, espera-nos a criação de rituais que funcionem nestes novos horários que, devido à licença de amamentação, ainda nos permitem gozar um pouco mais da companhia uns dos outros...
Rita

segunda-feira, setembro 15, 2014

Os filhos-gatos também gostam dos Xulés


No tempo do Pilas podíamos vê-lo, por vezes, acompanhado de xulés. Acompanhava a sua construção, sempre por perto, muitas vezes como suporte. Era possível colocar os xulés durante vários dias à mostra, em poses de grupo ou sozinhos porque o Pilas deixava-os à vontade.

Com a Misha é diferente. Uma gatinha ainda bebé, que se sente permanentemente provocada com as linhas, os tecidos, os botões ou as meias é um risco constante sempre que um xulé está a ser elaborado. Deixar um deles em cima de uma prateleira ou de um móvel representa que quando voltarmos não o encontramos no mesmo sítio porque a filha-gata aproveitou para com ele brincar ou tentar destruir. Mas de repente conseguimos ver que ela o que quer mesmo é companhia...
Ana Cristina

segunda-feira, setembro 08, 2014

E eis que amanhã...

... depois de baixa, parto, licença, férias, licença prolongada, ATL doméstico, Festa do Avante, muito tempo dedicado a filhos, tempo de filhos filhos filhos filhos filhos... recomeço a trabalhar...

Rita

Retalhos da vida na melhor festa do mundo

Na Festa do Avante pode-se fazer como se quer: vibrar nos concertos a dançar, aos saltos, numas cavalitas ou, pura e simplesmente, deitado numa qualquer manta; tomar banhos voluntários numa fonte transformada em piscina ou involuntários, de chuva; ver os murais que outros pintaram; experimentar comidas novas, independentemente da idade que se tenha; ler livros em cima de um amontoado de rede, indiferente a quem passa...
Enfim, na Festa do Avante «podes ser quem quiseres, ninguém te leva a mal...»


Rita

sexta-feira, setembro 05, 2014

Oito meses de Joana


Comecei a insistir sentá-la depois de fazer sete meses e foi num instante que o começou a fazer sozinha; quando demos por ela estava sentada no meio da sala e ninguém a tinha colocado daquela forma. No tempo que durou o campo de férias da Alice, aperfeiçoou a habilidade e foi uma surpresa para ela quando chegou.
Adora tirar fotografias e até já se ri para a câmara. Tirando esta, gosta de tudo o que é electrónico: comandos de televisão, telemóveis, o ipad... 
Começou a tentar gatinhar talvez quando já passava dos sete meses e meio. Já há algum tempo que se punha na posição e balançava o corpo.. começou depois a empurrar-se para trás e dávamos com ela meio por baixo dos sofás... entrou a seguir numa fase em que parecia saber os movimentos dos braços e das pernas, mas não coordená-los entre si... finalmente, três dias antes de completar os oito meses, começou a gatinhar.
Com as novas possibilidades de movimentação, é um perigo tê-la na cama de grades pequena mas ainda não mudou para o quarto da Alice - agora o quarto das miúdas - para não a sujeitar a muitas alterações de vida ao mesmo tempo.
Dá turras e torce o nariz quando lhe pedimos que faça uma "cara feia".
Come otimamente mas já sabe mostrar quando há uma ou outra sopa que não lhe agrada.
Adora a Fera e encaminha-se para ela assim que a vê. A seguir parece que a tortura, puxa-lhe o pêlo, apoia-se em cima dela, bate-lhe com o que tenha na mão, tudo acompanhado por guinchos de satisfação ou por sons entoados que são giríssimos e nunca tinha visto nos filhos anteriores. Poder-se-ia pensar que a Fera foge mal a vê, mas até muda de posição nas torturas - tal como acontecia com o Vasco - como quem está a ser massajado...


Desde segunda-feira que está na creche, em processo de integração gradual. Não tem chorado, tem comido e dormido bem. Eu tento aproveitar os restos de tempo que tenho para estar com ela porque o regresso ao trabalho está premente. 
Essencialmente por isso, daqui a umas horas parte comigo e com a mana para a sua primeira Festa do Avante...

Rita

quinta-feira, setembro 04, 2014

Fomos ao MUDE

Antes de aproveitarmos uma folga do pai para - com a ajuda da Tia Cristina, que ficou com os três sobrinhos - tirarmos o dia de anteontem só para nós, fomos ao MUDE no nosso dito ATL doméstico.
O MUDE é um museu interessante para visitar com miúdos (gratuito, o que é sempre bom), principalmente porque as antigas amplas instalações do Banco Nacional Ultramarino permitem grandes corridas e brincadeiras de um lado para o outro. 
Não me interpretem mal, eu fui para o ver com os miúdos (os meus e a nossa amiga de longa data, vizinha e companheira de várias aventuras)... mas é bom saber que, depois deles darem a sua atenção às peças expostas, nos sobra ainda tempo para as vermos com calma, enquanto eles se distraem à sua maneira, sem prejudicar as restantes pessoas ou o museu. Nesse sentido, o MUDE tem nota elevada.
A exposição permanente é interessante e deu para fazer pequenos jogos com o pessoal no intervalo das suas correrias. Em relação às temporárias, acho que eles gostaram da exploração visual no terceiro andar, dedicado a André Saraiva, um artista do graffiti, mas eu preferi a parte dos iconoclastas dos anos 80 e a do mobiliário das instituições públicas no Estado Novo.
Fica só uma crítica, que nos tempos atuais se torna bastante séria: não há um elevador para subir às exposições temporárias, nos 2º e 3º andares. Andar a visitar o MUDE com um carrinho de bebé torna-se assim impossível...
No final terminamos o passeio em beleza, com uns momentos no Terreiro do Paço e Cais das Colunas.



 Rita

Uma tarde bem passada com os sobrinhos


Vieram os três antes da hora de almoço para os pais poderem fazer um programinha em casal. Os mais velhos, habituados aos cantos da casa, vinham preparados para uma tarde de ramboia, com os brinquedos da casa da tia, uma televisão com os filmes do último natal ainda gravados, e um parque grande que eles costumam visitar sempre que cá vêm. Desta vez não fizemos pinturas nem grandes projectos porque o tempo era pouco, mas parece já haver umas ideias para o próximo foto-filme que vamos fazer em conjunto. Ainda fizemos uns pratos engraçados para o almoço, viram dois filmes que já conheciam e comemos gelados a caminho do parque.
A mais nova, pronta para descobrir tudo, agora que se movimenta com  mais autonomia, brincou com os brinquedos da prima-gata, que lhe inspirou muita curiosidade. Gatinhou atrás de mim a pedir colo. Comeu muito bem e espalhou pão babado por todo o lado que passou. Dormiu no meio dos brinquedos e ainda teve tempo para fazer uma birra, não muito grande é certo.

O problema foi sair com os três para ir ao parque. Descobri ontem que no elevador do prédio, daqueles velhotes de serpentina e impróprios para crianças pequenas, não cabe um carrinho de bebé aberto com o bebé sentado.
Foi uma tarde bem passada com os sobrinhos. Espero que eles também tenham gostado.
Ana Cristina


quarta-feira, setembro 03, 2014

Mas porquê?!!!

Porque é que o dia não tem o dobro das horas para eu ter mais tempo para fazer tudo o que tenho programado e que vou adiando sucessivamente para o dia seguinte?
Porque é que eu não sou daquelas pessoas a quem basta umas duas, três horitas de sono para se recomporem e trabalharem incansavelmente (pelo menos é o que parece)?
Porque é que ando sempre atrasada, agora devia já estar na rua, por exemplo?
Porque é que tenho de IR FAZER NOITE?? PORQUÊ'?!
Ana Cristina