terça-feira, fevereiro 26, 2013

O futuro da minha filha

Neste sábado, com todos dentro do carro, a Alice disse:
- Já sei o que quero ser quando crescer.
De mim para mim surpreendi-me, nunca lhe achei preocupação com tal, a miúda ainda vive para brincar, só brincar. Muito curiosa (que previsões de futuro verá a miúda para si, afinal), questionei:
- Ah sim? Então e o que é?
- Pintar. (imaginem o momento de silêncio, a minha filha, uma artista...) Quero pintar paredes. Estou farta de ver as paredes todas riscadas.
Conclusão: de bailarina, que era o que ela dizia com cinco anos, a Alice passou a pintora da construção civil.
Rita

4 comentários:

Jorge Freitas Soares disse...

:-)

Eu tenho um bocadinho mais de idade que ela...e cada vez que saio à rua tenho esse mesmo desejo... gosto da miúda.

Jorge

JoanaM disse...

É tão bom ter o futuro todo para desenhar!!!
Beijinhos

Unknown disse...

Jorge, quando o grafiti não tem qualquer tipo de significado e consiste num nome rabiscado na parede de quem tanto lhe custou poupar para manter as suas paredes bonitas, também concordo, só apetece um rolo e uns baldes de tinta... por outro lado, tenho que reconhecer que há grafitis que me encantam... os do muro perto do Amoreiras, por exemplo... não sei se sabes quais são... e numa determinada zona do IC19, junto ao Cacém... para não falar nas pinturas monstruosas que têm feito em algumas fachadas em Lisboa, lindas de morrer e que dificilmente associamos a grafitis...

Joana, de facto é verdade, é um futuro todo por pintar... tal e qual como uma parede!

Rita

Unknown disse...

Boa profissão - limpar o mundo do que não interessa...
Boa, Alice
Tia Cristina