Fazer um outro post neste blog com os títulos "voltei", "estou de volta", "cá estou", seria cair em mais uma redundância das que se deve tentar ardentemente evitar...
Assim, e de forma grave, escrevo a dizer que estive quase a morrer. Quase. Tão quase como qualquer outra pessoa doente, pronto. Isto porque eu, quando adoeço, sinto-me sempre a morrer. Ainda por cima doente e com uma filha doente, posso dizer que teria estado às portas da morte de certezinha absoluta, se não tivesse eu uma mãe e uma irmã adoráveis que, de longe (do longe dos seus 20 e tal km de distância), não tivessem vindo tomar conta de nós. Sou uma filha afortunada e uma mãe ainda mais.
Bem, a história é rápida: a Alice começou com febre no sábado à noite. Eu fiquei cheia de calores insuportáveis no domingo e passei o tempo todo a abrir janelas de carros e a bendizer o fresco que estava na rua em comparação com o abafado dos outros sítios todos. À noite já eu estava com tosse e na segunda-feira de manhã, no trabalho, com uma pontada nas costas. Ao descer do refeitório já me doíam as pernas também e a cabeça. À tarde já me sentia febril e, basicamente, mal com'o caraças. No final da tarde rumámos a casa dos avós para ir buscar a filha e levá-la, com três dias de febre, às urgências. Filha para umas urgências e mãe para outras.
Resultado: filha com amigdalite viral, mãe com síndroma gripal. E que se desenganem todos, como eu, que pensavam que tinham várias gripes por ano, afinal o que temos tido são meras constipações e tosses. A gripe não engana, é o que nos deixa a morrer.
E pronto: filha para casa com indicação de antipiréticos para baixar febre, mãe com antipiréticos e antibiótico. E mãe doente a tomar conta de filha doente (não fosse a bendita família).
A partir daí foi a mãe a piorar nos primeiros dias (febre até 39º, tosse, dores no corpo todo, vómitos, congestionamento nasal, enfim, estava a morrer) e a filha a arrebitar vinte minutos depois de cada remédio. Ou seja, quase que filha boa para tomar conta de mãe doente.
Depois, a mãe foi ficando boa, só com tosse, pingos no nariz e cansaço estupidamente forte, e a filha piorou de repente, a febre a aumentar novamente, a diminuir o espaçamento entre febres, a demorar a reagir aos antipiréticos. De volta às urgências, filha com otite bacteriana a antibiótico.
Actualidade: Sábado com filha a dormir quatro horas de sesta, mas a acordar bem disposta, mãe só cansada e com dores nas costas, de ter dormido no sofá com almofadas a levantar o tronco, para o nariz não entupir. Filha porreiraça, cada vez melhor, mãe a antever um regresso ao trabalho nada fácil, pautado por uma fadiga intensa e desnecessária quando se tem tanto para fazer e tão pouco tempo pela frente.
Ufa, acabei.
Rita
7 comentários:
Pois e eu entretanto a tentar ser fiel ao prometido,tipo caozinho!Entao mas elas nao escrevem!?Olha que isto de comentar tem a sua responsabiliade...
Espero que a onda tenha passado e que todos estejam firmes e fortes.
Beijinhos da Helia
Querida Hélia, que bom é saber de ti, nessas paragens distantes... quer dizer, eu vou sabendo pela Cristina, mas é bom ter aí(aqui) as tuas palavras e saber-te mais perto... um grande grande abraço de quem pensa muito em ti, sempre.
Beijinhos, Rita
Ufa digo eu...até eu fiquei doente só de imaginar o quadro!!
Espero que estejam melhorzinhas!
Bjos :o)
Carla
Chiça!! Semana bem dura essa!!!
Uma beijoca!
Pois acontece o mesmo comigo na pratica e no coracao.
Acho-te sempre uma linda em todas as circunstancias...e penso muito nas varias mudancas porque passaste nestes ultimos anos...vi umas fofos tuas e achei-te uma materiosca intemporalmente linda.Foram aquelas em que estas de lado de frente e detras.Tenho uma saia parecida com a tua so para te chatear!
tu agora tens de te cuidar!!!espero que já estejam as duas (três mais o embutido) recuperadas!
um beijinho grande de melhoras, sim?
Têm que começar a intercalar... filha doente e mãe doente é um autêntico pesadelo... mas vá lá, safou-se o pai...
bjs
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