domingo, novembro 17, 2013

Pesadelos de uma futura mãe de três 1

Pesadelo vai ser quando...

... Tiver que organizar as mudanças de roupa da estação dos três... Ver o que não serve aos três... Devolver o que emprestaram aos três... Dar a alguém o que, sendo nosso, deixou de servir aos dois mais novos (finally!!)... Subir e descer do escadote para tirar o que ainda poderá servir e guardar o que ainda irá dar... Escadotar, desdobrar, fazer experimentar, dobrar, ensacar... A três, a três, a três.........................

SOCORROOOOOOOO!!!!!!!

Rita

terça-feira, novembro 12, 2013

Animais macacos

Já não sei como começou... acho que foi pela sopa, à qual não achávamos piada quando eramos miúdos e depois passámos a gostar... daí recordei que nem sempre havia sopa lá em casa, mas que tinha que levar com ela nas férias em Viana, a todas as refeições, o que me chateava imenso... daí passei para o facto da Tia Alcide não pôr sal nenhum na sopa, o que decididamente contribuía para o seu desinteresse... e vai daí a Alice faz perguntas sobre a Tia Alcide e o pai questiona-a se já não se recordava dela, ao que o lembrei que a miúda tinha pouco mais de um ano na altura em que a minha tia tinha morrido...
E andávamos neste circuito de conversas quando se ouviu o rapazinho ao meu lado: «Isso foi há muito tempo, quando eramos animais?»... Não foi obviamente entendido. Tentou explicar melhor: «Quando eramos animais... ai, quando eramos animais macacos, ai, quando eramos macacos...?»
E pronto, na mente do meu rapazinho de quatro anos, o passado é uma espécie de mistura de teoria da evolução com encarnação budista, em que antes de sermos o que somos, antes de nascermos, antes de irmos parar às barrigas das mães, eramos animais macacos...
Rita

terça-feira, novembro 05, 2013

segunda-feira, novembro 04, 2013

O Halloween deste ano

É verdade que não festejámos o Halloween como em outros tempos, com a família e amigos todos "horrivelmente" mascarados... por outro lado, cá em casa continua-se a viver a data, desta vez através dos pequenos... enquanto se sonha poder voltar a fazer um convívio como o de antigamente, planeiam-se as máscaras pedidas.
 
Este ano, como em outros momentos, fui deixando tudo para o último dia... ele foi convencido a, como no ano passado, ir de esqueleto, uma vez que já tinha o pijama para a ocasião - não oferecia problema... Quanto a ela, não havia roupas cá por casa e queria ir de vampira... Os dias foram passando sem que eu me preocupasse com o evento... na tarde de quarta-feira, tive que me armar de ideias...
 
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Corri à Graça, onde comprei à pressão uma capa baratucha, numa loja de chineses... em casa, com um pedaço de feltro vermelho, fiz um corte apressado para uma gola a rigor e cosia-a com um alinhavo à dita capa... não me terá demorado mais de 15 minutos...


Veio depois a escolha da roupa: camisola vermelha, leggins pretas e o único vestido preto da Alice (sim, para quem tem boa vista, o vestido de 04 ou 05 anos tornou-se uma túnica de 08). Aproveitando um papel brilhante colante que havia cá por casa (utilizado há uns anos para a mesma técnica: estrelas numa roupa rosa para uma máscara de fada), recortei uns morcegos e colei-os no vestido túnica... feito já depois de ela se ir deitar, o que originou grandes sorrisos de surpresa pela manhã...

           
No final, os pormenores... um colar dentro dos mesmos tons, as unhas vermelhas (pretas no Vasco) e a maquilhagem horripilante... Eles saíram e voltaram todos contentes e ela referiu até se ir deitar como tinha gostado deste Halloween e a pena que tinha de ter acabado.
Acabou por ser tão bom ter deixado tudo para a última da hora e recordar a mim mesma como os miúdos não precisam de muito para serem felizes e como, posta à prova, eu consigo ser uma verdadeira "idiota"...
Rita

segunda-feira, outubro 21, 2013

Teria feito cem anos ontem

Um dos homens mais talentosos da musica e poesia da língua portuguesa. Amante da vida e constantemente apaixonado, Vinicius de Moraes, deixou-nos uma obra lindíssima. Eu não me canso de o ler e sobretudo de o ouvir. A ele e aos seus amigos e companheiros da criação musical...


No meio de tantas opções deixo aqui o "Samba pra Vinicius" de Toquinho e Chico Buarque. 
Espero que gostem.
Ana Cristina

sábado, outubro 19, 2013

Eu, voyeur de magníficas loucuras

Às vezes, eu estou mesmo ali ao lado, a ouvi-los.
Misturam tudo, brincam com os legos e com a cozinha e com os petshops e a caravana das pin e pon. Depois passam para barbies ou nancys. Ele fala de monstros e heróis e ela responde em linguagem de namorados e beijos. Montam mundos de playmobil. Ela pode ser mãe e ele o filho, com outros irmãos bonecos. Mas ela pode estar presa e ele ser o salvador apaixonado. Ou cães, agora mesmo ele é um cão obrigado a fazer ginástica com uma fita de ginástica ritmica. Dão pinotes no corredor, com um balão. Gargalham muito, correm pela casa toda a fugir um do outro e cansam-nos de tanta excitação e histeria.
Às vezes, quando estou mesmo ali ao lado e me entretenho a ouvi-los, só focada naquela esquizofrenia de brincadeira... sinto-me no paraíso...
Rita

quinta-feira, outubro 17, 2013

Miúda,

Há mais ou menos uma semana fui ao médico falar sobre nós as duas. Como sempre, ele aproveitou e espreitou para os meus interiores, não daquela forma que ele já deve estar mais que habituado, mas da outra, bem mais agradável, que também me permite ver-te.
Foi muito fixe. Estavas a chuchar na língua e via-se perfeitamente o movimento ritmado do queixo e pescoço. O médico ficou animadíssimo por irmos na 28ª semana e já teres «reflexo neurológico». Eu também, claro, apesar de perceber muito menos do assunto. Ainda não tens nome, mas já tens reflexo neurológico e, para já, isso é de longe muito melhor do que um nome.
Como não sei se me vou recordar disto, aproveito para te dizer que mexes imenso. Há dias em que passas o tempo todo a exercitar-te pelas minhas entranhas, há outros em que parece que só te lembras de o fazer de manhã e no fim da tarde ou noite. Além do neurológico, tenho ideia que tens para aí um reflexo qualquer de inconstância, o que me faz prever que vás ter bastantes capacidades para me chagares a tola. Vai com calma, que nós já não somos uns miúdos. Mas aproveita, que nós já não somos uns miúdos.
Confesso-te que me aborrece sentir-te muito mais do que te vejo, quando te olho ficas muito mais parada. Para além do neurológico e do de inconstância, tens obviamente o reflexo do contraditório, mas isso será inerente a qualquer filho, por isso aviso-te que não é propriamente uma novidade. Ainda não te consigo exibir mas, a continuar assim, pode ser que daqui a uns tempitos consiga fazer umas belas filmagens dos teus movimentos-alien-dentro-da-pançola.
Para já, é tudo. Fica bem e exercita-te o quanto possas. De preferência, se me for dado o direito a pedir alguma coisa, que seja quando estamos a ver.
Mãe
 
Rita

quarta-feira, outubro 16, 2013

A nova austeridade

Não sou boa a matemática e não tenho grandes noções de economia...
Oriento-me bem a escrever sobre "emocionalidades", mas atrapalho-me muito no que toca a falar sobre política...
Mas... fico a pensar...
... como é que se estabelecem cortes salariais a quem ganha 600 euros...?
... e por que razão os cortes param nos 12% para quem ganha 2000...?
.... por que carga de água, por exemplo, o nosso Primeiro Ministro, que ganhará como ordenado bruto base cerca de 5700 euros, também só será cortado em 12%...?
... é que, se é suposto os ditos cortes serem "progressivos", por que razão param nos 2000 euros...?
... porque não abrangem os que ganham de facto MUITO?
E, já agora...
.... como é que o Primeiro Ministro pode ousar sequer dizer que quem tiver os cortes previstos, não vai alterar assim tanto o seu nível de vida em 2014???!!!

Rita

domingo, outubro 13, 2013

Os segredos do castelhano

Depois de terem estado praticamente uma hora de volta do you tube, a ver umas músicas de uma qualquer série em castelhano, ajudo o Vasco a calçar-se enquanto ele cantarola:
- "Com un soco, una mirada..."... Mãe, o que é uma "mirada"?
- Uma mirada, em português, é o mesmo que "uma olhadela", "um olhar"...
- E então "com un soco, una mirada"?!
- Hã... isso já não tenho a certeza...
- Já sei! É "um murro nos olhos"...!
Rita


Claro que seria estranho "um murro nos olhos" como verso de uma qualquer canção romântica... agora há pouco, resolvi pesquisar... "Con solo una mirada"... de facto, parecia fazer mais sentido...

sábado, outubro 12, 2013

Está neste momento a dar o filme "Chocolate" no canal foxlife... É uma frustração... Não suporto filmes que não têm absolutamente relação nenhuma com os livros que são a sua base... Tenho dito.
Rita

quarta-feira, outubro 09, 2013

Acicatar

Cenário da manhã sem o pai, que ainda não chegou a casa, do trabalho. Apesar do discurso «hoje estamos sem o pai, precisamos de nos unir, preciso da vossa ajuda para nos conseguirmos despachar», e da resposta positiva pronta dos dois, o filho está particularmente molengão e a filha não ajuda nada. A certa altura, zango-me com ele e reclamo. Já na cozinha, ouço-a a acrescentar qualquer coisa, percebo o tom de voz.
- Alice, para de acicatar!
- Oh mãe, eu não estou nada a acicatar...! Eu nem sequer sei o que é acicatar...!
- Se não sabes o que é, como é que podes dizer que não o fizeste?!
- Então, o que é acicatar?
- Acicatar é ir a seguir aumentar o que foi dito. Eu disse uma coisa e tu ires depois aumentar aquilo que eu tinha dito...
- Ah, isso fiz.
Rita

terça-feira, outubro 08, 2013

O Vasco e a miúda-sem-nome

O Vasco, que agora refere muito a gravidez ou a mana bebé (coitada, ainda não tem nome), lembra-se dela em qualquer momento.
No outro dia foi na casa-de-banho do restaurante.
Ele: - Mãe, está-te a cheirar mal?
Eu: - Não, ainda não.
...
Ele: - Mãe, e agora, está-te a cheirar mal?
Eu: - Hum... ainda não.
...
Eu: - Olha, agora já me está a cheirar mal. Já chegou aqui o cheiro.
Ele: - Ah...! E à mana bebé?
Eu: - Não, a ela não, felizmente para ela, ainda está protegida desse fedor todo...
Ele: - Ah ah ah! Pois, porque se não ficava logo morta, não era?!

Rita

segunda-feira, outubro 07, 2013

A aventura das análises enguiçadas - capítulo 3

Dois ou três dias depois do Dia 2, com fim-de-semana de permeio, D. Rita descansadamente na sua hora de almoço. Toca o telemóvel:
- 'Tou sim, D. Rita?
- Sim, sou eu.
- Oh D. Rita, desculpe, fala aqui do posto de colheitas... É que ligaram do laboratório... e falta uma análise, a do exsudado (rectal ou anal ou lá como seja o nome mais adequado a essa coisinha maravilhosa)...
D. Rita inspira e expira, não é que tenha alguma coisa contra as simpáticas senhoras do posto ou o aprazível espaço do posto, mas tem mais do que fazer às manhãs do que ir lá passa-las:
- A sério?! Mas eu estive aí ainda há dois dias... e fui aí duas vezes seguidas...! Mas foi uma análise que o médico passou... está na requisição...?
- D. Rita, peço-lhe imensas desculpas... mas nós já não temos a requisição connosco, já foi para o laboratório... mas se quiser perguntar ao médico... no laboratório disseram que todas as grávidas fazem esta análise...
D. Rita inspira e expira novamente, pode ser esquecida, comilona, lavadinha, cota com ar juvenil, mas a simpatia ninguém lhe tira, mesmo sabendo que vai ter que levar o rabiosque (literalmente) novamente ao posto:
- Deixe estar, então eu passo por aí amanhã...
 
E foi nessa fatídica manhã, sem incidentes de maior, que a saga verdadeiramente terminou, que ninguém espera que uma #%& de umas análises demore mais do que três dias a fazer...
Rita

domingo, outubro 06, 2013

A aventura das análises enguiçadas - capítulo 2

Dia 2:

Já depois de D. Rita ter entrado no posto à sua hora de abertura, ter bebido o líquido da garrafinha e ter aguardado uma hora. Sentada agora na cadeira das análises, braço estendido. Para tirar o sangue, uma enfermeira novinha e uma senhora mais velha, presumo que técnica de análises, a dar as luzes todas dos procedimentos à primeira.
Técnica:
- Ai, tem umas veias tão boas, nem sabe a sorte que tem...
D. Rita:
- Sim? Mas veja lá, no parto da minha primeira filha a enfermeira teve que me picar três vezes para pôr o soro, foi azar... o que vale é que não me faz diferença nenhuma...
Enfermeira:
- Nem lhe perguntei, e desta vez está à espera de quê?
D. Rita:
- É uma menina.
Enfermeira:
- Ah, fica com duas meninas!
D. Rita:
- Sim, mas também tenho um rapaz. Rapariga-rapaz-rapariga.
Ténica a olhar para D. Rita, enfermeira a falar sobre como um dia gostava de ter dois filhos, mas como namorado estava numa de ter só um. D. Rita a responder como o seu companheiro durante tanto tempo também queria ter dois e como afinal se mudavam os planos.
Técnica (com o tom condescendente com que falava com D. Rita desde o dia anterior, o tom habitualmente usado ou com crianças ou com senhores velhinhos, o que D. Rita achou que fosse já hábito profissional, dada a localização do posto de colheitas):
- Pois, e agora fica pelos três... (atenção, não uma interrogação, mais uma afirmação)
D. Rita:
- Oh sim!!!!! Eu sempre quis ter três filhos...
Técnica:
- Pois, é melhor... até porque, como é muito novinha (!!!!!!!), pode fazer-lhe mal (?????!!!!)...
D. Rita, de repente transformada em miúda-Rita-praticamente-uma-adolescente:
- Mas sabe que eu não sou assim tão novinha...! Tenho 37 anos...
Técnica, de repente transformada em ginasta-que-dá-mortais-de-costas-em-décimas-de-segundos:
- Ahhhhh, então tinha mesmo que ser agora!!!!!!!!
 
D. Rita, de repente transformada em cota-que-tem-filhos-a-roçar-a-idade-em-que-quase-devia-estar-nos-netos, mais uma hora no posto a pensar no que é que a Técnica terá ficado a pensar quando olhava para ela. Ok, que era nova e tal, ainda por cima com a saia de ganga de peitilho, a falar num companheiro... mas fazer mal ter três filhos por ser nova????!!!! Que raios era aquilo? Um atestado à minha ignorância, ingenuidade, burrice?
D. Rita a sair do posto divertidíssima, com história cómica que ainda agora, mais de uma semana passada a faz rir... mas a sentir-se como se de repente, mesmo que por momentos, nem que fosse por breves instantes, tivesse sido olhada com ligeiro, nem que fosse ligeiríssimo preconceito, uma jovem destravada com três filhos seguidos sabe-se lá a viver do quê ou de quem... mas, em todo o caso, uma jovem!!!!!
 
[continua brevemente]

Rita

sábado, outubro 05, 2013

A aventura das análises enguiçadas - capítulo 1

Dia 1

Nove horas da manhã, posto de colheitas bem compostinho de gente. Faço a inscrição, a entrega da requisição, etc e tal.
- Não tenho aqui o dinheiro, mas quando agora for tomar o pequeno-almoço levanto e trago-lhe, pode ser?
- Pequeno-almoço?! Ahahaha, nem pensar, a D. Rita tem que fazer a análise da glicémia, o que significa... hum, tendo em conta a requisição... que tem que ficar aqui, sentadinha, duas horas em jejum...
D. Rita de sorriso amarelo:
- Ah sim? Já não me lembrava como era... pensava que bebia o líquido, tirava sangue e depois ia comer e tirava novamente daqui a uma hora... Duas?! Duas horas?! Mas não costuma ser uma...?
- A requisição tem para fazer passada uma hora e passadas duas...
D. Rita a olhar para o relógio e a fazer contas à vida, nem pensar em aguentar até às 11H15 sem comer nadinha, D. Rita ainda lhe um treco qualquer, que é mulher de alimento...
 
- Tem aqui também o exsudado. Fez tudo direitinho, não fez?!
D. Rita a dizer mal da sua vida:
- "Tudo direitinho"... como?!
- Não teve relações?
- Não...
- E não tomou banho...
- Ah, tomei tomei... (essa agora, D. Rita é mulher de alimento E munto limpinha, mas o que é isto?!)
- Sim, mas não se lavou assim bem, deixou só cair a água... (???????!!!!!!!!!!!!!!!)
- Ah, lavei lavei...
- Ah, não pode ser... tem de voltar noutro dia...
D. Rita contrafeita, já tinha que voltar para as míseras duas horas de tortura:
- Bem, ao menos trouxe a primeira urina da manhã...
- E fez tudo direitinho...?
- Hum... sim, acho que sim...
- Acordou, lavou-se, deixou cair as primeiras pinguinhas para fora do frasco...
- Sim, sim, sim... (credo, mesmo que não tivesse, lá ousaria a D. Rita confessar mais uma idiotice)
 
D. Rita a ir embora, mas não sem antes referir algo que a deixe com melhor imagem no posto:
- Bem, então eu volto amanhã... e desta vez até tinha metade de um limão e tudo...
- Limão?! Para quê?!
- Então, para pôr no líquido da glicémia e saber melhor, não é esse o truque?
- Ah, já não é preciso, agora já são umas garrafinhas com o líquido preparado, até tem para lá um sabor qualquer a laranja...

Agora, alguém me explique... Em que mundo esquizofrénico é que uma mulher tem duas coisas para fazer análise, uma para a qual tem que se lavar qualquer coisinha e outra para a qual convem ir mesmo sujeca...????!!!!! (Pronto, também poderia perguntar-me em que mundo é que uma mulher grávida pela terceira vez se esquece de como é que se faz a análise da glicêmia, mas isso não interessa nada...)
 
[continua brevemente]

Rita

sexta-feira, outubro 04, 2013

E eis que hoje,...

... o Vasco, que não tem abraçado o projecto familiar assim com entusiasmo estonteante, disse à hora do jantar:
- E depois eu vou casar com ela.
E, face aos nossos olhares de incompreensão, esclareceu:
- Com a bebé...
Rita

No dia dos animais


O Pilas manda dizer que se sente muito melhor, está com mais vontade de brincar e de morder as mãos da dona. Ontem foi ao Hospital Veterinário, fez análises e não ficou de um dia para o outro para fazer hidratação endovenosa porque toda a gente acho que ele estava com muito bom aspecto.
Turrinhas, festinhas e mordidelas.

domingo, setembro 29, 2013

"Zarafa"


Hoje, a aproveitar uma extraordinária iniciativa do Dolce Vita Monumental, que pelos vistos andou a dinamizar umas sessões de cinema familiares gratuitas - da qual eu só soube desta última - eu e a Alice fomos ver "Zarafa".
O objectivo deste post é aconselhar veementemente este filme. Porque é absolutamente maravilhoso... desde a animação até à história, "Zarafa" é de facto uma aventura extraordinária vivida por um conjunto de personagens multiculturais: dois meninos africanos, um beduíno solitário, um inventor francês, duas vacas sagradas do Tibete, uma pirata grega e a primeira girafa chegada a França, oferecida pelo Paxá do Egipto para tentar influenciar o Rei desse país a auxiliar numa guerra contra os turcos. Uma história linda sobre a importância dos compromissos e a amizade.
Fica a ideia.
Rita

terça-feira, setembro 24, 2013

Na praia as brincadeiras improvisam-se...

Em casa há um enorme saco de brinquedos de praia mas quando estamos de férias todos juntos, tios e sobrinhos o costume é levar apenas um, de preferência não muito pesado ou muito volumoso. Ou então escolher o que a praia nos pode fornecer para passarmos bons momentos de brincadeira.
Lembro-me sempre das horas a fazer buracos e construções de areia, primeiro sozinha, depois para a Rita, mais ou menos toscas mas sempre fruto de muitas horas de empenhamento. 
Este ano já brincámos, por sugestão do Vasco, às máquinas de gelados feitos de açúcar de areia e de farinha de areia e gelo de areia. Já inventámos histórias com pedrinhas, onde cada pedrinha é uma personagem. Mas o mais espectacular foi a ideia de construir uma "Festa do Avante" com pauzinhos a fazer de pessoas, as carrinhas de gelados são as pedras maiores e existe um palco com músicos e tudo. A foto não é muito elucidativa mas posso garantir que a "festa" ficou o máximo.
Ana Cristina

O Vasco e a pele castanha ...

- Algum de vocês já viu um bebé de cor castanha? - perguntou o Vasco, numa tarde, aparentemente sem motivo nenhum.
- Claro. E tu também já viste. Por exemplo a mana da R, a K é de cor castanha e ainda é pequenina...
- Ahhh, simmm... - responde o Vasco aparentemente elucidado sobre a questão
Passado um bom bocado.
- O tio Fernando nasceu castanho???
***
No meio do almoço, feijoada (feita com feijão preto) de choco.
- Olha o que estamos a comer. Feijões como o tio Fernando e choco como nós...
Ana Cristina