É verdade que não festejámos o Halloween como em outros tempos, com a família e amigos todos "horrivelmente" mascarados... por outro lado, cá em casa continua-se a viver a data, desta vez através dos pequenos... enquanto se sonha poder voltar a fazer um convívio como o de antigamente, planeiam-se as máscaras pedidas.
Este ano, como em outros momentos, fui deixando tudo para o último dia... ele foi convencido a, como no ano passado, ir de esqueleto, uma vez que já tinha o pijama para a ocasião - não oferecia problema... Quanto a ela, não havia roupas cá por casa e queria ir de vampira... Os dias foram passando sem que eu me preocupasse com o evento... na tarde de quarta-feira, tive que me armar de ideias...
Corri à Graça, onde comprei à pressão uma capa baratucha, numa loja de chineses... em casa, com um pedaço de feltro vermelho, fiz um corte apressado para uma gola a rigor e cosia-a com um alinhavo à dita capa... não me terá demorado mais de 15 minutos...
Veio depois a escolha da roupa: camisola vermelha, leggins pretas e o único vestido preto da Alice (sim, para quem tem boa vista, o vestido de 04 ou 05 anos tornou-se uma túnica de 08). Aproveitando um papel brilhante colante que havia cá por casa (utilizado há uns anos para a mesma técnica: estrelas numa roupa rosa para uma máscara de fada), recortei uns morcegos e colei-os no vestido túnica... feito já depois de ela se ir deitar, o que originou grandes sorrisos de surpresa pela manhã...
No final, os pormenores... um colar dentro dos mesmos tons, as unhas vermelhas (pretas no Vasco) e a maquilhagem horripilante... Eles saíram e voltaram todos contentes e ela referiu até se ir deitar como tinha gostado deste Halloween e a pena que tinha de ter acabado.
Acabou por ser tão bom ter deixado tudo para a última da hora e recordar a mim mesma como os miúdos não precisam de muito para serem felizes e como, posta à prova, eu consigo ser uma verdadeira "idiota"...
Rita
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