quinta-feira, fevereiro 06, 2014

Estamos com uma virose do caraças

A gente sabe que vírus é bicho esquisito, podemos conviver com eles desde sempre que conseguirão sempre surpreender-nos com sintomas invulgares e nomes esquisitos.
Cá por casa anda uma senhora virose estranhíssima, da qual vos faço o relato o mais simplificado que me é possível:
 
Sábado ou até sexta de noite - ao acordar do sofá para a cama, fortes comichões na planta de um pé... desde aí, comichões inusitadas numa ou noutra parte do corpo, de tempos a tempos, com especial incidência em alguns momentos nas plantas dos pés e palmas das mãos, comigo a lembrar o João que estava na hora de fazer desinfestação à Fera e que devia andar uma pulguita qualquer pela casa;
Sábado de madrugada - acordar para dar de mamar e dar-me conta de dores intensas na cabeça e nas pernas, a prolongarem-se pelo dia até ao fim da tarde, momento em que cedi a tomar Brufen, ficando indiscutivelmente melhor;
Domingo de madrugada - repetição do cenário anterior em termos de sintomas, dificuldade até para estar em pé, Brufen logo no fim da manhã para garantia de boa disposição no convívio do cunhado + irmã enfermeira cheia de uma espécie de alergia pelo corpo todo;
Segunda de madrugada - os mesmos sintomas em mim e no João, continuação de opção pelo Brufen (sou alérgica ao Benuron), a constatar-se o alívio do mau estar;
Em algum momento de segunda - verificação de que a Joana tem uma borbulhagem no couro cabeludo, pescoço e orelhas;
Em algum momento - início de comichão na cabeça, ideia súbita da possibilidade de existência de piolhos;
Quarta de manhã - tomada de consciência repentina de uma borbulhagem pelo meu corpo todo, semelhante à da Joana + telefonema ao companheiro para irmos todos ao hospital, ficando ele no carro com a caçula, à espera de saber da vontade médica de a examinar também + telefonema para a irmã enfermeira, que contou estar com um terrível mau estar, feito de dores fortes pelas articulações, com especial incidência nos pulsos e dedos das mãos;
      Diagnóstico clínico: virose, esperar o final
Quinta - acordar cheia de dores fortes nas articulações, sem força e a doer até para tirar um comprimido com especial incidência nos pulsos e dedos das mãos...
 
Resultado: irmãs Ranha doentes, com virose de comichões, borbulhagem generalizada, dores de corpo e articulações... mas sem febre, ranhos ou tosses... Mãe com máscara de cada vez que tem de se aproximar da filha, para cuidar dela, alimentá-la ou simplesmente mimá-la...
Ca coisa esquisita!!
Rita

1 comentário:

lili disse...

Olha dos males o menor! Se considerares que são sintomas de uma mãe com três filhos, a matriarca de uma família numerosa, nada mau! O pior é se pensares que a idade vai pesando!
Beijinhos e as melhoras generalizadas!