terça-feira, maio 27, 2008

Não tá certo...

Uma pessoa queria ir apanhar um solinho, nestes que serão os seus dias de descanço (que os próximos, em Outubro estão tão longe) de quase metade do ano e o tempo não colabora... Injusticia
Eu vou logo depois de almoço e só volto no fim-de-semana, por isso, quem manda nessa coisa das nuvens e do tempo ainda tem tempo de reconsiderar.
E eu levo o biquini...


Esta imagem foi criada em : www.sp-studio.de/

Ana Cristina

segunda-feira, maio 26, 2008

Depois de só ter chegado há pouco mais de uma hora a casa (vinda do trabalho); depois de resmungar muito sobre as pessoas que mandam em mim algumas horas por dia (bastantes ou demasiadas horas para o tipo de "mandar" que exercem!); depois de contar os momentos altos e particularmente emotivos do dia com pormenores teatralizados; depois de ter direito a uma esparguete com moelas feita pelo companheiro (muito boas ou era da minha fome?!); depois de planear amanhã a alvorada para antes das 06H00, juntamente com todos os apetrechos e banhos e vestuário e tudo o mais que é necessário; depois de um relaxante descafeinado... nada mais tenho a dizer (que não seja este breve desabafo). O dia amanhã avizinha-se longo e trabalhoso. Tenho dito.
Rita

domingo, maio 25, 2008

Brinquedos de bebé

Neste fim-de-semana a Alice descobriu um brinquedo de bebé guardado debaixo da sua cama. Mexeu-lhe e remexeu-lhe, e acabámos por ter de montá-lo, mostrar-lhe o seu funcionamento e exibir-lhe até as fotografias em que, ela bebé, olhava fixamente para os animais que rodavam por cima da sua cabeça [«olha ela (engraçado como se coloca na terceira pessoa quando se vê bebé nas fotografias) a sorrir»]. Ficou muito contente com a descoberta do seu móbil e tornou a brincar debaixo dele, deitada na cama a fingir-se de bebé, depois de eu lhe ter explicado porque razão os bebés gostam e o que fazem com algo assim.
Algumas horas depois da descoberta, o Bebé João veio visitar-nos e a Alice insistiu desdo logo que tinha uma coisa para lhe mostrar no seu quarto. O Bebé João, de cinco meses, adorou estar deitado por baixo do móbil e ela adorou tê-lo na sua cama. Foi um grande momento de convívio entre quem tem, por enquanto, tanto tempo de diferença. A Alice aprendeu muito sobre bebés e passou o resto do fim-de-semana a fingir que era um, deitada por baixo do móbil.
Para além disso, aproveitou-se para se conversar muito e fazer a ligação entre o ser bebé, os seus brinquedos e características, e o ser (quando se fizer três anos) uma menina grande, sem chuchas e grades na cama.
Nunca se sabe as riquezas que se encontram por baixo de uma cama, de facto.
Rita

sexta-feira, maio 23, 2008

Lateralidade ainda indefinida

"Posso pintar com a mão esquerda... "


"Posso pintar com a mão direita..."

"Mas giro, giro é mesmo pintar A mão esquerda ou A mão direita..."

Rita

quinta-feira, maio 22, 2008

Satisfações e quadro do dia

Desculpem lá o desaparecimento... Nesta semana houve uma noite em que só dormi duas horas e desde aí que o sofá me aparece como ideia fixa durante os meus dias... muito mais do que posts, blogs e computadores.
Entretanto, relato-vos o quadro do meu dia de ontem:
Manhã, antes das 09h00. Eu, a sair de casa com a minha filha de dois anos e nove meses pela mão, a caminho do carro.
De uma porta de um dos prédios da rua do lado, sai uma mulher jovem (tipo moi même) com os dois filhos pela mão, um aparentemente mais novo e outro aparentemente mais velho do que a Alice. Ela vem furibunda e com um papel na mão. Fala em tom muito alto: «Custa muito deitar o papel no lixo!! Tinham que o deitar no chão!! F***-se!!!» E, como se não bastasse, grita para dentro do prédio: «Esta gente deste prédio é toda porca!!!! F***-se!!!!!»
Perante a curiosidade da Alice, eu, sem saber o que dizer sobre a existência de pessoas tão preocupadas com a higiene mas tão desconhecedoras de tantas normas básicas de educação e civilidade.

Rita

segunda-feira, maio 19, 2008

Uma semana complicada...

Com muito trabalho e pouco tempo, mas onde já se prevêem tempos mais simpáticos em relação à tese. Aliás, tudo será melhor que a espera pela aprovação pela Comissão de Ética durante cinco meses, com direito a várias reuniões e entregas de esclarecimentos escritos...
A mudança de serviço por agora está em stand-by, mas amanhã poderá haver novidades.
Entretanto preparo-me para um dia de trabalho árduo que começará logo à noite. O esqueleto já sabe que edredon e caminha quentinha só amanhã, a cabeça está a preparar-se...
Até amanhã


Ana Cristina

sexta-feira, maio 16, 2008

Números e matemática

Aqui onde me têm, sempre fui mocinha de letras e não de números.
A antipatia ou falta de empatia com os ditos terá começado cedo; a minha mãe e irmã costumam contar (e eu lembro-me) das cópias que eu fazia das lombadas dos livros ou das palavras existentes em outros locais («Mãe, eu sei o que está escrito aqui no saco. É "pão".»). Ninguém refere que eu copiava números.
Costumo dizer, por piada, que os números que mais tarde eu vim a gostar e pelos quais vim a demonstrar alguma competência foi pelos romanos. Letras, portanto.
Ainda hoje reconheço em mim - com alguma pena, confesso - a falta de compreensão para esse mundo que é a matemática, talvez devido à quantidade de anos em que erradamente acreditei, como tantos outros, que não me iria fazer falta.
A Alice frequenta um estabelecimento de ensino onde se pratica o Movimento da Escola Moderna. Sinto-me desperta para a temática e envaideço a outros o pouco que ainda sei do método. Quando tento explicar que a aprendizagem se centra no aluno, que as crianças escolhem o que querem aprender, isso esbarra na ideia que a maioria das pessoas tem do ensino, ideia essa vinculada àquela que foi a sua própria maneira de ser ensinada. Até há pouco tempo eu própria não conseguia perceber por exemplo, como seria feito o ensino da matemática.
Tenho estudado o MEM e descobri hoje um texto fascinante. Fala dos conceitos matemáticos que são aprendidos "naturalmente" como tendo sido «(...) pensados ao mais pequeno pormenor, desde a forma à colocação ao alcance das crianças, têm uma intencionalidade educativa muito forte, portanto não são tão naturais quanto isso. A apropriação que as crianças fazem deles é que é feita de uma forma natural.» Para todos os que duvidam quase intrinsecamente da matemática, linko o texto na perspectiva que, como eu, despertem para um mundo onde esta vai além do fazer contas, resolver problemas ou aprender fracções... um mundo onde é possível a uma criança entre os 03 e os 06 anos aprender a ter prazer a aprender matemática.
A minha esperança no ensino da matemática renasce. Acredito que, embora a propensão genética para o oposto, a minha filha poderá criar um vínculo com uma linguagem que infelizmente nunca foi minha. Talvez um dia até me possa vir a ensina-la.
Rita
Verifico agora que não consigo afinal fazer o link. Para os interessados, consultem, no site do MEM (esse sim, aqui linkado), o título Textos de Referência (do lado esquerdo), aí a parte referente aos Relatos de Práticas no Ensino Pré-Escolar e, por fim, o texto "A Matemática no Jardim de Infância". O texto é curto e vale a pena, a sério.

terça-feira, maio 13, 2008

Das férias...


Guimarães foi uma das cidades visitadas. É linda e plena de património arquitectónico magnífico, que um passeio pelo centro histórico faz desde logo perceber. Já não íamos lá há quase quatro anos e antes disso não tenho qualquer recordação de lá ter estado, apesar de não confiar nesta amnésia.
Foi bom calcorrear a terra e encontrar uma loja onde se vendiam as peças de Helena Zália, que eu conheci pela net... ver as figuras dela a sorrir-me fez-me sentir verdadeiramente de volta a um qualquer lar já conhecido...
Na companhia da Alice qualquer turismo é mais limitado, mas foi bom confiar no nosso instinto e ficar por um restaurante vegetariano recém-descoberto, agregado a uma loja de comércio justo, o "Cor de Tangerina" (boa comida, empregado simpático, espaço lindo), assim como foi positivo ir à descoberta do castelo e deixar qualquer outra ideia mais complexa.
A única crítica do nosso pequeno roteiro foi para a falta de protecções nas escadas e muralhas do Castelo de Guimarães... fez-me impressão pensar que, mesmo com todo o cuidado, um visitante pode de repente tropeçar e estatelar-se lá em baixo...


Rita

segunda-feira, maio 12, 2008

Aborrece-me...

... demorar muito tempo a entrar no meu ritmo, no nosso ritmo, no ritmo da nossa casa, depois das férias...
... não conseguir fazer os posts que quero e quando quero, ou seja, logo a seguir a chegar a casa...
... ter mais vontade de me deitar no sofá do que fazer as "obras de arte" a que me propus nos últimos tempos...
... sentir-me atrapalhada com esta coisa de ter um computador portátil mas deixar as fotografias no outro, o que também significa atrapalhar-me a fazer os posts...

Rita

quinta-feira, maio 08, 2008

Azulejos


Não sei se gostam tanto de azulejos antigos como eu, mas trouxe-vos estes do Minho, particularmente interessada no seu relevo... A foto de cima foi tirada a uma casa numa das ruas principais do centro de Guimarães e a de baixo foi em Valença, a um edifício sito em plena área muralhada do castelo. Foi pena não ter apontado as moradas, fica para a próxima. Os meus azulejos preferidos são os de baixo, adoro as cores e os recortes no granito.
Rita
Pensamento: ocorre-me que seria uma boa prenda para mim, um livro sobre azulejaria... tenho de ir ao museu...

quarta-feira, maio 07, 2008

Voltámos

Enquanto a Cristina vivia o seu drama por cá, eu acompanhava-o em férias, lá, na minha terra do coração.
Foi muito bom estender os últimos períodos que estivemos em Viana por mais uns tempos e chegar à uma semana inteirinha para reviver gentes, lugares, ritos, tudo coisas que fazem parte do passado bom que é o meu. De tudo, uma das coisas melhores foi gozar o que não pertencia ao meu leque de recordações e é sempre uma novidade surpreendente, de cada vez que lá vou: a minha querida prima S., de onze anos, o seu crescimento, e a sua relação com a Alice. Está tão linda, tão crescidota, e imita tão bem uma espécie de irmã mais velha, de forma tão correcta e responsável... E enternece-me tanto ver as brincadeiras das duas, tão semelhantes às que em tempos eu própria fiz com ela, ou mesmo talvez às que a minha irmã um dia fez comigo...
Rita

Por agora é tudo, mas trouxe fotografias, informações e opiniões para vir a postar aqui. Nos próximos dias.

terça-feira, maio 06, 2008

a razão da crise...

Dos que não me conhecem pessoalmente, poucos(as) sabem que eu sou enfermeira de bebés pequeninos. Daqueles que nascem e precisam de quem cuide deles para ir para casa, muitas vezes demasiado pequenos e frágeis, dos que estando em risco de vida e necessitando de cuidados especiais já não necessitam tanto de tubos para respirar... Sou enfermeira de cuidados intermédios, como se diz em linguagem hospitalar. E amo profundamente a minha profissão, o que faço e onde o faço (apesar das muitas críticas que vou fazendo ou da vontade de fugir que me assola com mais frequência do que gostaria).
Apesar de estar há oito anos no mesmo serviço fui contra a imposição que me fizeram de ser transferida para outra unidade, a de intensivos, por factores que se prendem por interesses de gestão dos serviços mas também devido às características dos próprios bebés. Senti-me usada como um fantoche. Essa era a minha revolta, foi a minha zanga nesta semana...
E essa transferência estaria em vigor a partir de amanhã, mas por algum motivo que duvido que tenha sido o da iluminação das mentes pensantes recebi ontem a notícia que a decisão estava em stand-by pelo menos durante quatro semanas.
Continuando a ser o fantoche de serviço, aproveito mais uns dias o colinho dos "meus meninos", que do outro lado não posso dá-lo.

Beijinhos a todas as nossas visitas
Ana Cristina

segunda-feira, maio 05, 2008

Cá em casa, uma vez por semana...


Isto de mostrar uma vez por semana um dos cantinhos das nossas casas não é bem assim. Como podem reparar, a semana passada não teve direito a posts alegres, nem a pensamentos rebuscados nem a fotos. As palavras simpáticas não abundaram, (na boca e muito menos nos pensamentos), as fotos não tiveram direito a legendas e por isso não foram convertidas em posts. Mas esta semana será diferente, espero...
E porque as férias espreitam por todos os lados; a família ou esteve ou está de passeio, eu terei uns dias de descanso lá para o fim do mês e o Sol já apetece, lembrei-me de vos mostrar a prateleira dos roteiros de viagens realizadas, com três latinhas que trouxe em mãos de sítios diferentes, um cheirinho de outras línguas...

Como eu gostava de ir dar um passeio desses este ano...
Ana Cristina