Encontrei o Espaço Azul na Agenda Cultural de Lisboa, quando pesquisava por actividades para a levar a fazer. O barro pareceu-me interessante e lá rumámos à baixa lisboeta num dos últimos Domingos.
A Alice era a mais nova de todos os meninos presentes e aprendemos que a experiência com ela é isso mesmo, uma experiência. Aos dois anos, uma miúda não vai fazer nada com os pedaços de barro que lhe entreguemos, só mexer, apalpar, calcar, esticar, dividir. E mesmo assim, é muito engraçada a observação do contacto que faz com o material, a forma como se surpreende, como começa a tocar com um dedo e sai de lá com as duas mãos todas sujas.
Saímos satisfeitos por descobrir coisas importantes. Que, para não causar resistências futuras, não se insiste com uma criança quando esta se cansa de um material, mesmo que só o esteja a experimentar há quinze minutos. Que existe beleza no toque de uma coisa diferente, mesmo que não seja com o objectivo de dali criar algo - é algo que esquecemos e tornamos a lembrar com os miúdos. Que o pai tem muito mais jeito do que alarda e que das suas mãos saem coisas muito giras. Atelier de barro, aprendizagem em família.
Saímos satisfeitos por descobrir coisas importantes. Que, para não causar resistências futuras, não se insiste com uma criança quando esta se cansa de um material, mesmo que só o esteja a experimentar há quinze minutos. Que existe beleza no toque de uma coisa diferente, mesmo que não seja com o objectivo de dali criar algo - é algo que esquecemos e tornamos a lembrar com os miúdos. Que o pai tem muito mais jeito do que alarda e que das suas mãos saem coisas muito giras. Atelier de barro, aprendizagem em família.
Rita
1 comentário:
deve ter sido uma tarde bem passada!
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