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No hospital fui encontrar uma educadora com uma expressão assustada («quando a vi, tinha tanto sangue na cara que nem lhe via o olho, mas ela já não chorava!») e uma filha com um corte pequeno, a querer percorrer os corredores a correr... Nada preocupante, Betadine e pele plástica, «não lave a cabeça hoje e amanhã quando lavar não use água muito quente», atenção aos sinais de traumatismo.
As perguntas que se impõem: porque razão os profissionais que trataram a Alice não se apresentaram?! Um «boa tarde, eu sou o enfermeiro x ou a dra. y» era bom de ouvir e eu pelo menos saberia como tratá-los... E está bem que na creche se enganaram na Alice e o papel da urgência foi passado noutro nome, mas isso não é motivo para não entender o pânico em que as pessoas devem ter ficado. Então porque razão o «obrigado pela sua compreensão, outros fariam quase um escândalo» do administrativo do hospital?! Entendemo-nos pouco, caramba. E esquecemo-nos muito que o dia de trabalho tem demasiadas horas para toda a gente e que por isso existem falhas, não só nos nossos dias de trabalho...
O importante é que assim que chegámos a casa tive de dar um açoitezito à Alice para não subir à mesinha de centro. Está fina.
Rita
2 comentários:
pois a prova de que de sossegadinha a pequena Alice nao tem nada...as melhoras!
Tás feita... com uma ferinha destas... vais ter muitas histórias assim para contar...
Fala a voz da experiência...
Coragem
Bom fim de semana (mais calmo)
Beijos do fundo da Minha Alma
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