domingo, abril 30, 2006

Voltei!

Voltei de uns míseros quatro dias e pouco de férias fora de Lisboa... pois, pois, sei de quem anseia ardentemente por uma miséria destas, mas o que se há-de fazer, não se pode considerar uma grande ausência... Mas míseros ou não, o que interessa é que souberam tãooooooooo bem...
Alguns resultados das mini-férias: um cão estourado dos passeios no pinhal e na praia e uma filha ultra birrenta das poucas horas de sono diurno. O casal, de pança cheia de boas refeições e rituais alimentares, e de olhos lavados de um Alentejo florido e lindo... Deixo-vos um pedacinho recém descoberto, íntimo e único...

Rita

quinta-feira, abril 27, 2006

Uns vão de férias ...

... outros ficam a trabalhar. E a tentar criar para as oficinas.

Depois de uma noite de muito trabalho, um dia de pouco descanso. Tantas ideias na cabeça que não produzi quase nada. Iniciei uns projectos com mistura de tintas e de linhas, desta vez em escala muito reduzida que em breve espero mostrar aqui (mistério...). Deixo por terminar uma tela do grupo "os meninos amigos dos animais" também para mostrar brevemente.
Fervilho em ideias e nem sei para que lado me virar... mas hoje tenho de dormir cedo.
Uma boa noite para todas as nossas visitas.
Ana Cristina

terça-feira, abril 25, 2006

Viva a LIBERDADE

Logo de manhã o telefone tocou. Era uma colega da mãe a avisar. Não saímos prá escola como todos os dias, ficámos a ouvir as novidades.
O pai não conseguiu ficar em casa e foi pra Lisboa, apesar de não ser o indicado - "é que podia não dar em nada e se tornar muito perigoso"- lembro-me de ouvir.
Do Dia da Liberdade só me lembro da alegria. Dos dias seguintes lembro-me da alegria, da emoção, dos gritos, dos abraços, de toda a gente ser amiga, de ir a casa de uma senhora que estava à janela fazer chichi e beber água porque a senhora me ouviu queixar à minha mãe.
Essa alegria, essa liberdade não tornei a ver...
Ana Cristina

domingo, abril 23, 2006

Quase...


A Alice está quase a andar de gatas. O desenvolvimento dos bebés é algo de absolutamente extraordinário. Gradual, mas rápido.
Há uns tempos atrás cheguei à creche e disseram-me que ela já devia rebolar, não porque a tivessem visto, mas porque deram com ela deslocada do sítio onde a tinham posto. (Já agora, não sei se sabem a sensação de ter um monstro de ciúme no nosso interior... foi mais ou menos essa...) Bem, cheguei a casa, pu-la deitada no chão e esperei. Não vi nada, nem dessa vez nem das vezes seguintes que tentei. Não se riam, eu não devo ter sido a única a passar por essa experiência.
De qualquer forma, o espanto foi quando percebemos que, desde o rebolar a muito custo, deixando as mãos por baixo do corpo e o ficar com respiração ofegante das tentativas para as retirar daí, até dominar o movimento com perfeição quer para um lado quer para o outro, foi um instante, uma questão de dias.
Depois veio o sentar. Primeiro uns tímidos ensaios, com queda imediata em bloco para um dos lados. E eis que, pouco depois, mais um acto dominado, nos últimos tempos com direito a balanço para cima e para baixo e até mesmo a desequilíbrios auto provocados.
Na quinta-feira, apercebemo-nos que começa a "espichar" o rabiosque quando está de barriga para baixo e quer alcançar um qualquer objectivo à sua frente. Mereceu fotografia, para nos recordarmos futuramente dos últimos tempos (dias?!) de descanso.
Rita

quinta-feira, abril 20, 2006

Uma tela para o Tomás


O Tomás, afilhado do João, é um dos miúdos da nossa vida actual.
Gosta de jogar à bola, tanto que tem que trazer sempre uma de qualquer superfície comercial onde vá, e é «foti», um «homi».
Fez três anos no dia 05 de Abril mas só ontem é que conseguimos dar-lhe a prenda, que faz conjunto com a bailarina da Inês, cada uma a condizer com o seu ofertado.
Ele disse que tinha gostado, embora já estivesse a dizer que gostava antes sequer de ver do que se tratava. Quando lhe perguntámos quem era, disse logo «é o Tomás» e dei com ele depois a admirar a tela sozinho. Ficámos contentes.
Rita

terça-feira, abril 18, 2006

O Manelzinho


Não vos trago fotografias das tão afamadas bolas de berlim porque estas não resistiram tempo suficiente para tirar a máquina fotográfica do saco, eheheheh... Mas em vez disso, trago algo muito melhor: o tributo ao Manelzinho Natário.
Os Natário são uma família que já há muitos anos (tantos quanto me lembro) possui vários cafés e pastelarias em Viana do Castelo. Tenho a ideia que são irmãos, mas julgo que o parentesco envolve outros graus.
Na Avenida principal, a dos Combatentes, existe logo um Natário quem começa a subir, do lado esquerdo. Quando eu era pequena, a primeira coisa que eu queria que me recebesse à chegada a Viana era a ponte, do Eiffell, e a seguir, o boneco que este Natário tinha numa placa vertical. Um perfil negro de um tronco masculino que bebia um café. Com um braço que levava a chávena à boca e a pousava em seguida, e a tornava a levar à boca e a pousá-la e a levá-la... num gesto de quem gosta de saborear um café em golos bem pequenos para o fazer durar...
O Natário da Avenida - este primeiro, porque entretanto acho que abriram outros - é bom, mas honra seja feita, o Manelzinho é único. Ou não viria o Jorge Amado e a Zélia do Brasil para comerem os petiscos.
No Manelzinho é impossível comer mal ou sequer não comer. Seja do que for. Os croissants, sejam simples, com fiambre, queijo ou mistos, são extraordinários. As bolas de berlim, apesar do seu aspecto minorquita, são sem ponta de dúvida, as melhores do mundo - a quem seja útil, saem em fornadas a partir das 16H00, mas é preciso não perder tempo... Para os que, como eu, são mais fãs ainda de salgados, há toda uma série de empadas de pato, lampreia, folhados ou pastéis de bacalhau que se recomendam, principalmente se forem acompanhados por um copinho de vinho verde branco.
Hum... como se pode matar saudades num fim de semana para se ficar novamente cheio delas logo a seguir... Resta-me pedir desculpas pela água que com certeza vos deixei na boca, garantir que não tenho nenhuma comissão no Manelzinho (ai, quem dera!) e explicar que, para quem visite a minha cidade do coração, deve incluir no roteiro a passagem por aqui, início da Rua Manuel Espregueira logo para quem sai da Praça da República... e os vossos estômagos falarão por si...
Rita

segunda-feira, abril 17, 2006

Novas camisolas ...

Depois de um fim-de-semana prolongado para muitos, e pelo que pareceu das ruas de Lisboa foram mesmo muitos os que foram passear, volto a mostrar novas criações Oficina RANHA. Desta vez umas camisolas, para a nova colecção Primavera-Verão 2006 com pequenos bordados a aplicações de botões.
Ficam aqui, para nos darem a vossa opinião.
Ana Cristina

quinta-feira, abril 13, 2006

Indo eu, indo eu...

Este agregado familiar vai partir para passar a Páscoa em Viana do Castelo, terra originária de uma parte da família e adoptada pela outra parte. Em Lisboa deixamos os filhos bichos - a Fera, entregue aos cuidados dos Tios Cristina e Fernando, para uns dias repletos de brincadeira com o Primo Pilas, e o Kaos, na "estância de férias" habitual - e este blog. Destes filhos, leva-se um montão de saudades mas a consciência de que uns dias de separação são sempre necessários para o bem estar de todos. Deste blog, leva-se a certeza que não fica esquecido e que a outra mana Ranha o actualizará sempre que conseguir.
Fica a promessa que trarei de Viana não só as fotografias devidas de nossas obras anteriores como um testemunho visual das tão famosas Bolas de Berlim do Manel Natário - em definitivo, as melhores do mundo.
Rita

quarta-feira, abril 12, 2006

As asneiras que se fazem...


Não dá para perceber algumas opções urbanísticas... que se fechem marquises nos prédios recentes, eu não gosto mas até entendo que o espaço vem a dar muito jeito... Mas que se façam barbaridades destas com as varandas antigas, lindas, com aqueles ferros forjados maravilhosos... fica por entender o que passou pelas tristes cabecinhas daquele condomínio...
Rita

terça-feira, abril 11, 2006

Para outra menina ...

A Laura é uma menina que na semana passada fez dois aninhos. Para ela fizemos este jardim, agora que o tempo já começa a aquecer. Foi feita tanto com pincéis e tintas de tecido, como com agulhas e linhas na aplicação de tecido tipo feltro.
A camisola também pode ser vista aqui.
Ana Cristina

segunda-feira, abril 10, 2006

A nossa história (2)

A quem queira seguir o 1º capítulo e o capítulo especial desta novela, fala-se aqui de onde foram colocadas as primeiras assinaturas como "Oficinas Ranha": nestas caixas de madeira oferecidas mais uma vez à Catarina e à Prima Ana, as nossas ofertadas de sempre... Para não as mencionar como as cobaias usuais, eheheheh...

Muito sinceramente, não me lembro onde exactamente fomos buscar a ideia... Quer dizer, agora enquanto escrevo, recordo-me que foi a Cristina quem pensou em comprarmos e pintarmos umas caixas de madeira... Uma caixa, ainda por cima para quem é tão fã de bijuteria, acaba sempre por ser uma boa prenda...! Tenho a ideia de termos ficado num impasse sem saber como iriamos pintá-las e que dei a ideia de ser como se fossem casas.

Esta é a da Catarina, amarela, com telhado acastanhado e janelas castanhas "de madeira". Teve direito a trepadeira, árvore e cortinas... A da Ana é tipo alentejana, branca com barra azul. O brinde foi uma bicicleta encostada à parede.


A recordação mais forte é a da sensação já muitas vezes repetida: o famoso sentimento "ficava com ela para mim"... Escusado será dizer que nenhuma de nós ficou. Nem tão pouco pintámos umas para nós... já vai sendo tempo...
Rita

quarta-feira, abril 05, 2006

Um post para a Sara

A Sara é a nossa prima mais nova. Uma menina garbosa, bem falante e toda jeitosa a quem nós mimamos de vez em quando, com umas prendinhas feitas por nós. Vemos-nos umas três ou quatro vezes no ano mas falamos mais vezes por telefone. Sempre que vamos de férias faz-nos muita companhia e, modéstias à parte, achamos que ela também gosta muito de nós.
Este post é dedicado à Sara que nos mostra aqui umas calças de ganga que lhe oferecemos no Natal, e uma saia (que pena não estar vestida) que lhe fizemos no ano passado.
ver mais aqui
Cristina e Rita

segunda-feira, abril 03, 2006

Uma noite


Desta vez, o programa, prontamente aceite, foi proposto pela Teresa: lanche ajantarado no Hard Rock Café, seguido de teatro no D. Maria.
Estávamos todas: a-grávida-actual, a-que-estava-grávida-há-um-ano-agora-recente-mãe-de-uma-bela-moçoila, a-ex-grávida-mais-experiente-mãe-de-uma-anja-quase-pré-adolescente-e-do-pequeno-diabo, e também a-que-não-sabe-muito-bem-quando-e-se-vai-querer-engravidar. Portanto, nesta matéria feminina, estávamos bem representadas. E, talvez por o assunto ser tão forte, absorveu grande parte da conversa e deixou-me a pensar no fim de semana.
O que se sente durante a gravidez, a descoberta de coisas que nos preenchem e a forma como isso pode adiar os projectos da gravidez, a vida depois dos filhos. Mas também as fases de desmotivação do trabalho e como isso afecta a nossa competência. Mas também filmes como o Dogville. E o casamento da Angelina e do Brad - sim, também tivemos direito aos temas pueris.
Depois veio a peça, "A mais velha profissão do mundo". Vale a pena, dá gozo vê-las, actrizes já tão entradas e com tanta experiência a ter tanto prazer neste trabalho. A pronúncia não é das melhores, mas vale a pena ver na mesma.
Aguardo ansiosa pelo próximo encontro.
Rita
E, a quem interesse, o Teatro D. Maria vende os primeiros 60 bilhetes por 2 euros e meio, pelo menos às sextas feiras. A bilheteira abre às 13H00.

domingo, abril 02, 2006

...


Muito rapidamente, um beijinho para a Patrícia e muitas festas para o Sebastião.
A nossa loja já tem peças disponíveis para venda.
Onde estás tu, Clotilde? O que aconteceu ao teu blog?
Ana Cristina