A miúda lá foi reavaliada pela pediatra no prazo indicado pelo médico do hospital e esta lá chegou à conclusão que a otite (nos dois ouvidos, safa, coitada) era bera o suficiente para merecer o apelido de bacteriana e ser tratada com antibiótico.
E eis que, menos de 24 horas depois de ter iniciado a medicação, foi-se a febre, repentina e milagrosamente...! Nós demos pulos de contentamento, eh lá, esta miúda tem uma reação espetacular ao antibiótico!!!
O problema foi quando, à noite, começamos a olhar para a mocinha e lhe vemos as pintas. Eram pintas rosadas espalhadas pela cara e zona do pescoço, depois pelo tronco e zona genital, fundamentalmente virilhas. E o pior é que lhe dava comichão, a ela que até tinha andado bem disposta até aí, mesmo com as febres altas de 39º. Resultado: noites mal dormidas, a miúda podre de sono a acordar de quarto em quarto de hora e a queixar-se e coçar-se na zona das orelhas (facilmente confundível com a dor de ouvidos, não fosse a ausência de qualquer reação ao Benuron, que experimentamos dar-lhe nessa noite).
E, como se não bastasse a anterior saga hospital-centro de saúde, na impossibilidade de contactar a pediatra no domingo, lá rumei com ela à urgência do Hospital D. Estefânia na segunda-feira de manhã... A avaliação do médico foi de molde a descartar uma reação ao antibiótico: «Por aquilo que me está a descrever, a febre alta a cessar repentinamente e as pintas a aparecerem a seguir, isto tem tudo a ver com um contexto viral... de facto, se eu não concordasse que ela tem de facto os ouvidos muito inflamados, eu até optava por tirar o antibiótico...»
Ou seja: Joana > 8 meses em casa sem intercorrências > 1 mês na escola = 1 infeção bacteriana e 1 infecção viral. Toma lá, vai buscar.
Rita
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