Não percebo.
No hospital, uma médica credenciada passa uma declaração, vulgo atestado, para ficarmos em casa com um filho doente. Dos tantos dias aos tantos dias, obviamente.
Do serviço mandam-nos fazer uma declaração - e como temos três dias para entregar o atestado, calculo que o prazo seja o mesmo para a dita declaração, pressupondo por isso que temos de a fazer em casa, onde estamos, com o filho doente - a dizer que somos a única pessoa ou a pessoa adequada a acompanhar o filho.
Por fim, como se o segundo passo não fosse já suficientemente ridículo, quando voltamos para o trabalho, no final do período que a médica nos estipulou - a nós, devidamente identificados através da apresentação do BI aquando da passagem do atestado - temos de fazer a chamada "apresentação ao serviço", um documento onde dizemos que voltámos.
Não percebo.
E pior, recuso-me a perceber a dinâmica da burocracia, desta troca de papéis e papelinhos... num mundo onde se continua a burocratizar demasiado, a falar - mas só a falar - que os sistemas deviam estar informatizados, que gastamos muito papel, que as florestas estão a arder desenfreadamente...
Rita
3 comentários:
tudo à boa maneira portuguesa...
minha querida então se não fossem esses papelinhos todos as pessoas que os leêm, despacham, e arquivam não tinham emprego! não é? ;)
tou de volta :(
Parabéns super atrsados para a A.
Beijinhos
D
Se o governo apostar na informatização dos serviços, o desemprego aumenta, e aí a malta volta a queixar-se novamente, é um ciclo vicioso XD Mas sim, as burocracias empatam e os pedidos/ entregas de papéis são uma chatice.
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