Há coisas que não conseguimos impedir que nos façam pensar. Pior, remoer.
Há coisas que não conseguimos impedir que nos magoem, que nos doam. Coisas que tememos e que nem gostamos de ponderar que possam magoar quem mais amamos.
Há coisas que não conseguimos impedir que nos irritem, nos façam frenicoques, comichão na espinha e em todo o lado.
Há coisas que não conseguimos impedir que nos provoquem tudo isto. Ao mesmo tempo. É então que levantamos um muro de orgulho à nossa volta, com a consciência que o fazemos, que o mesmo não nos torna mais felizes, não nos torna mais importantes, não nos torna mais visíveis, não nos torna melhores. E tão pouco nos torna mais indiferentes ao que nos incomoda.
No fim, o muro ajuda-nos a sobreviver. E isso às vezes é muito. E outras vezes é tudo.
Rita
2 comentários:
um bjnho...
tou completamente baralhada... acho que tens que trocar tudo em miudos...
espero que esteja tudo bem contigo amiga!
beijinho bem grande
D
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