Cá em casa, tirando os três cactinhos, temos só duas plantas: a Domitília e a outra, sem nome. A Domitília já dura da outra casa e, embora não seja de especial beleza, tiro-lhe o chapéu em termos de sobrevivência. Quem sobrevive a uma Fera pequenina a saltar-lhe para dentro/cima do vaso todos os dias durante algum tempo, ao pó de todas as obras, às mudanças de casa, é de facto de louvar. E por isso a Domitília é alta e, com toda a certeza, forte. A que não tem nome não tem nome porque, sinceramente, tinha um ar tão apetitoso que não esperei que resistisse aos ímpetos gastronómicos da gata durante tanto tempo. Mas a verdade é que, do alto do seu armário, vive, linda, com raras excepções em que grita a necessidade de água por todos os poros.
Eu gosto de plantas e árvores e flores. Quero ter mais, mas é sempre preciso pensar e repensar as suas moradas cá em casa, e pensar e repensar no seu aspecto e formato. Porque eu gosto de plantas e prefiro-as sem ser comidas, é óbvio.
Tenho muitas conversas com a Alice sobre a forma de tratar os animais e as plantas. Mas ainda não me tinha ocorrido levá-la a regá-las, tanto por causa dos locais onde se encontram cá em casa, como pelo facto de não ter um regador... O momento das fotografias foi por isso o registo da primeira rega da Alice. Para além de um excelente tempo Tia-avó/sobrinha.
A partir de agora, vou introduzir a Alice na alimentação vegetal da nossa casa. Para que perceba o favor que elas nos fazem de viver connosco. Até pode ser que seja ela a dar identidade à sem nome.
Rita
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