- Brinca-se em parques diferentes, com foguetões, túneis compridos e repuxos de água, lagos e gaivotas para exercitar as pernas (claro que se tem de esperar por dias mais quentes para tornar a pedalar nas gaivotas).
- Vêem-se pelo menos dois filmes, um no sábado outro no domingo, dos que estão gravados na box.
- Brinca-se às cócegas porque a tia é um monstro dotado de dedos cocegentos.
- Dorme-se numa cama enorme, maior que a cama dos pais ou dos tios.
- Fazem-se desenhos na parede, e a ideia até é da tia (aliás, a tia até faz uns gatinhos muito vem feitos)
- Fazem-se projetos de construção de casas de cartão para gatos, mas não se tem tempo para concluir porque há muita coisa pra fazer em poucas horas.
- E toma-se banho de espuma até ficar com os dedos a parecer uvas passas.
Pelo meio ainda se coloca a hipótese de repetir o ritual todas as semanas mas, depois reconhece-se que assim não se iria poder frequentar todas as atividades de fim-de-semana que vão surgindo, como os jogos de futebol e as festas de aniversários dos amigos.
E no fim afirma-se perentoriamente que as vezes todas que se disse que queria ir prá mamã e pró papá era a brincar.
A tia fica cansada mas feliz. Os sobrinhos acho que também... E quando, dois dias depois, a sobrinha pirralha assim que vê a tia lhe pergunta se vai pra casa dormir, e lamenta a resposta negativa, a tia tem a certeza absoluta que foi bom.
Ana Cristina
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