De vez em quando, em vez de dois, trago três da escola. É o dia em que fingimos que a que não tem manos é a irmã mais velha, a minha primogénita é a do meio e o puto é o mais novo.
Ela é a grande amiga da Alice, o único nome que para além do dela ela quer aprender, aquela para quem ela faz desenhos.
Gostamos muito de a ter cá e de ir vendo como as duas crescem a par e passo, com gostos, características e formas diferentes de resolver as coisas.
Agora, há momentos em que o Vasco também se junta a elas; como hoje, em que rastejou até às construções de lego. Foi a primeira vez de muitas em que ele deixou de ser o bebé com a piada de agarrar e mimar e pegar para tirar fotos, para passar a ser o puto chato que precisa de ser enxotado porque só estorva e estraga. Pediram-me para o tirar dali e eu disse-lhes que não, que ele queria brincar com elas, que elas poderiam levar o lego para o quarto, que teriam de resolver o assunto com ele. Até que a Alice resolveu ensinar a amiga a afastá-lo, pegando-lhe nas pernas e levando-o para outro sítio da sala. E as duas o foram fazendo à vez, conforme ele se aproximava.
Todos manos a fingir.
Rita
2 comentários:
hahahahahah animado!!
Mas aposto que ele gostou de ser "afastado"!!
;)
Só vantagens. Ele deve ter adorado servir de esfregona. Elas aprenderam a distraí-lo (por enquanto). E tu ficaste com o chão mais limpo.
Ana Cristina
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