Lembro-me de um dia fabuloso, não sei onde, em que eu e a Cristina (mais ela, claro) fizemos um barco... era o interior de uma espécie de barco a remos em tamanho real (o tamanho real de quando se é pequeno, é óbvio) e podíamos sentar-nos lá dentro...
Lembro-me de uma fase em que a Cristina tinha a mania dos túneis e todas as construções tinham túneis e mais túneis e túneis a sair de túneis e decompostos em dois túneis... enfim, era uma chata, já se vê...
Não me lembro do meu balde, mas lembro-me de invejar os miúdos que tinham todo o tipo de apetrechos, principalmente os moinhos de areia... ai, o que eu queria um moinho... hoje não sei a grande utilidade que deveria ter aquilo, mas já se sabe que puto que é puto quer sempre o que tem o puto do lado, ou não?! À Alice, por exemplo, comprámos o baldinho mais pequeno e simples, com meros pá e ancinho, mas ela na loja gostou logo de um que trazia também regador... Em resumo, apaixonou-se pelo regador de uma outra cachopita e passou uma série de tempo a encher o dito, trazê-lo para a areia, despejar a água para a areia e pernas e a seguir tornar a encher, etc e tal... Sabe-se lá se lhe tivéssemos dado o balde com regador, se lhe tinha ligado alguma coisa???
Não sei se fiz muitos castelos de areia em pequena. Mas estas férias fiz, com certeza, o primeiro de muitos.
Convém dizer que a Alice não se interessou minimamente por ele, fez até os possíveis por destrui-lo. De forma que, a certa altura, dei por mim a fazer o castelo porque EU queria.
Não sei se fiz muitos castelos de areia em pequena. Mas vou fazer muitos agora em crescida. Ainda é bom brincar. Acho que é até cada vez melhor.
Rita
1 comentário:
O balde era vermelho, o regador foi com as ondas assim como uma boa parte das peças da praia, eheheh.
Ana Cristina
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