Às vezes gostava de ter uma cauda. E já agora, uma bem comprida, à Marsupilami, daquelas que desse para fazer mil e um malabarismos, inclusivamente pendurarmo-nos por ela nas árvores e saltar tipo mola.
Olho para a minha gata e não consigo deixar de pensar que, nem que fosse por um dia da minha vida, gostava de experimentar ter uma cauda que eu pudesse, sabe-se lá como, articular até à pontinha... qual será a sensação de ter uma espécie de membro ondulante que, para além da beleza e elegância inerente ao movimento que faz, não serve bem para grande coisa...?!
Acho que esta minha mania (palermice, lá está!), bem conhecida já dos que me acompanham há muito tempo, vem de uns bonecos (leia-se desenhos animados) que havia quando eu era pequena. Tenho a vaga ideia que consistiam em humanos, bastante simpáticos e garbosos por sinal... e com cauda. Comprida. E, já agora, roupa adaptada.
Pronto, já disse.
Rita