domingo, abril 29, 2007

Uma prenda especial...

Acho que todos nós temos, para além da recordação de prendas especiais que nos deram, os momentos das prendas especiais que oferecemos... a cara de surpresa, o brilho nos olhos, a repetição das palavras na boca de quem recebe...
Este fim de semana a nossa mãe fez anos. E como não tínhamos ainda oferecido nada pelo aniversário do pai há uns meses, juntámo-nos, as duas famílias descendentes, e demos-lhes, aos dois, uma viagem de balão... e tivemos o momento... o tal, o dito do gozo supremo da prenda oferecida por nós...
As caixinhas mágicas do Rui - o amigo que deixou aquilo que se costuma chamar de bom emprego para perseguir o seu sonho de criar uma empresa de odisseias - fizeram um enorme sucesso... agora aguardamos todos pelo dia em que eles partirão no seu balão insuflado... e nós ficaremos de nariz no ar, a roermo-nos de inveja...
Rita

terça-feira, abril 24, 2007

Despedida do Pequeno Herói

No sábado passado foi a despedida.
O Pequeno Herói rumou decerto para outras paragens longínquas, à procura de outros meninos sedentos de aventuras literárias... Aos que cá ficam resta-lhes a lembrança das últimas histórias, o doce aperitivo para as viagens que a partir de agora fazem sozinhos, tal qual os pequenos heróis que são. Que somos todos.
Rita

segunda-feira, abril 23, 2007

Noites primaveris...

Acabámos de chegar do indiano. E parece que finalmente começaram as noites primaveris.
É maravilhoso poder andar sem casaco na rua, ouvir vozes de pessoas que passeiam a conversar, sentir o cheiro do detergente dos passeios à frente das lojas, lavados aquando da hora de fecho. É maravilhoso poder espreitar nas montras à noite os milhentos objectos que não vamos comprar de dia. É maravilhoso ver o eléctrico a correr nos carris, liberto do trânsito. É maravilhoso ver os novos vizinhos nas novas janelas do novo prédio restaurado dali do fundo, imaginá-los felizes nas suas novas vidas.
Uns graus acima e as velhotas daqui começam a pôr as cadeiras na rua, no passeio entre as portas das suas casas e os carros estacionados, a gozarem o calor nocturno. Uma imensa aldeia cosmopolita e anónima, esta onde estamos.
Como é bom viver aqui.
Rita

quarta-feira, abril 18, 2007

O Pequeno Herói

A pequena heroína desta casa entrou muitas vezes no "Pequeno Herói". Ia direita às almofadas do cantinho e começava a brincar.
A mãe da pequena heroína folheava os livros, maravilhada, e pensava sempre como gostaria de se deitar ali pelo chão e ficar sossegadamente a ler, esquecer-se que estava na mais bela livraria infantil de Lisboa e apenas usufruir do espaço.

O "Pequeno Herói" acabou. Foi um grande e magnífico projecto, sonhado por quem decerto gosta tanto de ler como eu, mas num país onde a maior parte das casas não tem uma mão cheia de livros por morador. Eu, que envaidecia a "minha" livraria da Graça a toda a gente, fico mais pobre. Comigo, empobrecem a minha filha e todos os nossos amigos de palmo e meio. Que pena.

Rita

segunda-feira, abril 16, 2007

Um filme

Passei o dia todo de hoje com o filme de ontem na cabeça.
Eu tinha 18 anos quando se deu o genocídio do Ruanda. Tenho recordações das imagens dos corpos decepados amontoados pelas estradas e das palavras tantas vezes soadas na televisão... Ruanda, tutsis, hutus... Mas a verdade é que as memórias são poucas... Ou talvez a imaturidade ainda fosse muita, não sei...
Tive a plena consciência que estava inserida no tal grupo descrito pelo jornalista do filme... os que devem ter visto o caso no telejornal e devem tão somente ter pensado que era horrível o que se passava num qualquer local do mundo...
Hoje acordei envergonhada e tratei de informar-me sobre o assunto. Se não viram, aluguem o "Hotel Ruanda". Que melhor crítica pode ter um filme que nos provoca a este ponto?
Rita

sexta-feira, abril 13, 2007

Mais uma dela...

Se é verdade que «somos o que comemos», a Alice qualquer dia em vez de falar, mia...
Rita

quarta-feira, abril 11, 2007

Ritmo

A minha mãe faz coisas magníficas. Consegue fazer música quando bate palmas. Eu também quero aprender e por isso ela agarra-me nas mãos e dança com elas. Depois é a minha vez de abraçar as mãos dela e de ser eu a mandar no baile.
Rita

terça-feira, abril 10, 2007

???

Chiu... não digam nada a ninguém mas ainda agora, antes de a irmos deitar, quando estávamos a dobrar a roupa lavada que não precisa de ser passada a ferro, demos com ela a tentar vestir umas cuecas minhas... Dúvida: como se foi ela lembrar desse gesto associado a uma peça de roupa que ela não usa????
Rita

domingo, abril 08, 2007

Novidades

Cá em casa já existe um par de carrapitos, pitotes, totichos... porque os totós somos nós todos, completamente babados, a olhar para ela...
Rita

terça-feira, abril 03, 2007

Uf...

Gostava muito de vir aqui actualizar novidades mas, para além de neste momento não me lembrar de nenhuma, estou cheia de coisas para fazer. Vou trabalhar!
Rita

segunda-feira, abril 02, 2007

Uma semana diferente!

Na mesma semana em que com muita tristeza nos despedimos da tia Alcide ganhei um sobrinho, o Duarte, a lembrar mais uma vez (como se fosse necessário) que a vida continua, que temos é que aproveitá-la, que vale a pena enquanto com dura.
Dois acontecimentos que ficam na recordação, relacionados com toda a nossa essência. Antagonicos e complementares. Dois momentos que serão recordados como interligados, sem que nunca se cruzem.
Esta semana perdi a tia, ganhei um sobrinho. Só tenho pena da alegria não ser sentida em pleno.

Para um menino que espero venha a ter uma vida longa, cheia de qualidade e de alegria, desejo as melhores felicidades. Que viva com garra, porque a capacidade de aproveitar tudo o que a vida nos pode dar nem todos temos.

Duarte, sê muito, muito, muito FELIZ
Ana Cristina