Dias anormais de trabalho, aqueles em que se faz "parkour", se sobe a muros, se faz equilibrismo, se trepa, se ultrapassa, se salta, se sobe, se desce, se transborda, se iça, se procura.
E, repentinamente, se vê... no meio de tudo isto... uns pormenores azuis por entre o aqui e o ali, uns degraus com frisos de azulejos floreados, um banco onde há muito alguém se terá sentado, quem sabe namorado, confidenciado, conspirado, lido, rido ou chorado... cantos completamente indiferentes a nós e nós a eles, por onde o tempo passa e quase arruína...
E, à despedida, o sol e o mar, num inverno bem disposto...
Rita
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