Ontem a Alice ficou nos avós a curar a ligeira doença com que parece estar. Cá por casa ficou um mano muito saudoso. É a primeira vez que vejo a falta que ela lhe faz. Quando ele é o ausente, ela expressa a falta que sente dele e anda pela casa muitas vezes a aparentar não ter o que fazer. Até hoje, ele não o tinha feito. Desde ontem, a avaliar pela quantidade de vezes que já perguntou por ela, pelo facto de lhe ter feito menção pouco depois de acordar e assim que chegou a casa no final da tarde, vejo que deu mais um passo no sentido da aproximação à irmã mais velha. Hoje admitiu que tinha saudades e ontem ficou mesmo zangado quando percebeu que ela não iria regressar logo.
Vejo este amor a nascer de dia para dia e recordo-me da falta que a minha irmã sempre me fez quando me deixava sozinha. Com um sorriso nos lábios, lembro-me de quando, em miúda mas não assim tão pequenina, ela foi à Alemanha de férias e eu chorava durante a noite a cantarolar a canção do Chico Buarque, «Será que Cristina volta, será que Cristina fica por lá...»...
Rita
1 comentário:
o meu se o vou buscar à escola e não levo a irmã como de costume (geralmente vou buscá-la primeiro, mas às vezes acontece ter acabado de adormecer pelo que vou buscá-la mais tarde nessas vezes), desata num berreiro e fica mesmo aflito.
noutro dia recusou-se até a sair do carro e ir para casa (estávamos a fazer tempo para não interromper a sesta da irmã).
é mesmo giro :)
bjnhos!!!
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