Aqui se conta a ainda curta história de dois Xulés que seguiram no Natal para novas casas. Tal como todos os outros foram feitos à mão, com muito carinho e enchimento sintético anti-alérgico. Desta vez não tiveram botões por motivos de segurança.
Eram amigos desde a altura em que eram apenas projecto. Tinham tanto em comum... foram concebidos para gente pequenina, tiveram direito a ter cara pintada, coração musical e só têm pernas. No tempo que estiveram à espera de seguir para novas paragens passaram pelo crivo avaliador do júri dos Xulés, onde crianças e adultos avaliam tanto a aparência como a funcionalidade e a originalidade. Acabaram por concluir que até nas fotografias ficavam bem juntos mas souberam desde sempre que as suas vidas iriam seguir rumos diferentes.
Do saco xulezudo saíram com a mesma vontade, alegrar os miúdos que os esperavam... E o que nos chegou foi que, tanto um como o outro, foram recebidos com entusiasmo pelos seus novos companheiros, a Ema e o Gustavo.
Por cá ficamos contentes, e desejamos aos Xulés sessenta-e-oito e setenta longas e alegres vidas.
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