O nosso Calendário do Advento tem dois anos.
Na minha casa nunca tinha havido um e eu nem sabia o que era isso. Talvez os primeiros de que me recordo, já não sei com que idade, terão sido os dos supermercados, feitos de cartão, com janelinhas de onde se retira um chocolate a cada dia. Associo-os ao meu afilhado, por isso devem ter sido esses os primeiros que vi, na casa da Mané.
Depois vieram os das lojas, mais bonitinhos, com bonecos e algibeiras. A ideia de criar a tradição de um Calendário do Advento para os filhos, com propostas de atividades a cada dia, veio daqui. Foi acarinhada... até que se lhe deu início, tinha a Alice cinco anos e dificuldade em recortar papel muito dobrado.
Este nosso calendário, em formato Pai Natal ou em qualquer outro que se lhe possa vir a seguir, dá-me um imenso gozo e às vezes dou por mim a questionar-me se esta tradição recém iniciada não é também uma boa forma de satisfazer esta minha infantilóidice de ver ansiosamente os dias a passar até à noite mágica e de transformar cada um deles num momento inesquecível... talvez que daí venha aquele sentimento de que a Alice me falava no outro dia: «quando estás a fazer as atividades do Advento estás sempre tão feliz...».
Bem... de que serve uma tradição destas se não for para viver felicidade partilhada...?
Rita
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