Há muito que não ouvia um amolador. E esta semana voltei uns anos atrás, ao tempo em que era habitual passar lá na rua um senhor com um carrinho e que tinha um apito que só ele, e os seus colegas tinham. Acho que ainda desci umas quantas vezes à rua para afiar facas ou arranjar a a vareta do chapéu de sol.
E, assim de repente, ouvi aquele chamado do amolador. Soube depois que posso escolher entre o senhor discreto e com um carrinho de mão ou o outro, que tem uma bicicleta cheia de bandeiras e uma noção muito mais moderna de marketing.
Não que o regresso ao passado seja o que mais desejo, até porque muitas vezes representa apenas isso mesmo, um saudosismo lamechas, mas gostei.
Estarei também eu a ficar saudosista?
Por outro lado, será este também mais um sinal dos tempos difíceis que todos estamos a passar?
Ana Cristina
1 comentário:
Lá na rua também passa o amolador de vez em quando... eu adoro vê-lo, ouvir o assobio... invariavelmente, ocorre-me sempre arranjar coisas para amolar, mas no tempo que me leva a pensar no assunto, ele sobe ou desce a rua e desaparece... também já lhe tirei uma fotografia e estive para fazer um post... estamos mesmo unidas pelo cordão umbilica...
Beijinhos, Rita
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