Não sei o que dizer. Eu sei que as notícias têm muito maior impacto quando conhecemos os seus intervenientes mas ontem a notícia do Sr. que morreu baleado já me tinha impressionado. Talvez porque ocorreu numa localidade que não é muito longe da minha. Talvez porque imaginei que seria normal um homem tentar defender a esposa que está a ser assaltada. Talvez porque fiquei contente por o assassino ter sido apanhado. E porque imaginei o segundo assaltado a dar um enxerto ao assaltante. Mas soube hoje que a esposa do Sr. que foi assassinado é uma Sr.ª que conheço de vista e é minha “colega”.
Lembrei-me do outro homem que, há muitos anos, foi baleado num assalto à ourivesaria dos pais. Esse conhecia um pouco melhor. Tinha sido colega da minha irmã e aluno da minha mãe. Era um jovem com vinte e tal anos. Deixou os pais, o irmão, a esposa e uma filha por nascer. Acho que os assassinos nunca foram encontrados.
Tenho receio que, qualquer dia, seja frequente conhecer alguém que morreu com um tiro num assalto. Apesar de tudo, acho que já tenho a minha dose.
Lembrei-me do outro homem que, há muitos anos, foi baleado num assalto à ourivesaria dos pais. Esse conhecia um pouco melhor. Tinha sido colega da minha irmã e aluno da minha mãe. Era um jovem com vinte e tal anos. Deixou os pais, o irmão, a esposa e uma filha por nascer. Acho que os assassinos nunca foram encontrados.
Tenho receio que, qualquer dia, seja frequente conhecer alguém que morreu com um tiro num assalto. Apesar de tudo, acho que já tenho a minha dose.
Ana Cristina
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