Lamechice 1:
Há uns tempos, o U. dizia que o dia do nascimento do filho tinha o mais feliz da sua vida. Fiquei a olhar para ele, sem concordar por inteiro. A partir do momento que se tem filhos, parece irrisório limitar a felicidade ao dia em que apareceram objectivamente nas nossas vidas. Não obstante, algo é certo: quando fui mãe, senti-me como se voasse... tudo parecia mais leve e iluminado e belo... e as lágrimas vinham-me aos olhos de cada vez que me ocorria o pensamento que não pensava poder ser tão feliz...
Talvez o U. tenha de facto razão. O dia é por si só um marco. O marco.
É difícil explicar a máxima que se costuma dizer a propósito. Apesar de não apreciar lugares-comuns, sou obrigada a concordar que nada a partir desse dia é igual.
O Dia da Mãe é aquele em que se festeja isso. Aquele em que, quando miúdos, fazíamos um trabalho para a nossa e em que, ansiosos e contentes, esperávamos a sua expressão de orgulho. Mas mais do que isso, o Dia da Mãe, quando se é mãe, é aquele em que esperamos os trabalhos que fizeram para nós, rebentamos de orgulho com o orgulho deles e de felicidade por sermos tão, tão sortudos.
Lamechice 2
Os trabalhos que a minha irmã fez no mestrado sobre parentalidade têm razão. Quando somos mães, pensamos mais nas nossas.
Madrezita, estavas tão longe hoje na mesa do almoço... por isso, daqui deste canto virtual, fica dito: todos os dias, em todos os meus momentos de mãe, o que mais desejo é, quando crescer, ser como tu.
Rita
Desculpem a lamechice, hoje deu-me para isto.
1 comentário:
não sei dizer que foi o dia mais feliz da minha vida...mas hoje digo com toda a certeza que é a melhor coisa da minha vida. comprovo sempre esse sentimento quando levo um abraço dele ou um beijo na boca vindos do nada, parece que o mundo pára ali naquele momento.
:)
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