Leio este post e rio-me a pensar na quantidade de vezes que a Alice inventa uma linguagem muito própria para brincar connosco...
Ela já sabe muitas coisas sobre ela, mas não é de todo estranho ouvi-la responder de forma inventada a algumas questões. Primeiro trocava propositadamente as informações, à semelhança de uma brincadeira nossa em que usamos os protagonistas de determinadas músicas para outras músicas com diferentes protagonistas. Depois, apercebeu-se da possibilidade de inventar e criou uma resposta generalizada para o que não lhe apetecia responder. «Como se chama o pai?», e ela, de sorriso safado: «Palila Palula». A Palila Palula passou a caber em todos os lugares, circunstâncias, nomes e objectivos e talvez ainda mais desde que começou a ser expressão quotidiana, a arrancar sorrisos previsíveis e inevitáveis.
Neste fim de semana tentei que ela me cantasse a música que, pelo que sei, todos os dias é cantada na creche. «Alice, ensina-me a canção do "Bom Dia" que cantas na escola...» E ela, logo, de sorriso safado: «La la la la. Bom Dia. Já está». Em resumo, já "goza" comigo, a minha filha.
Rita
3 comentários:
também eu ando ha imenso tempo a tentar aprender a música do Bom dia há imenso tempo, sem sucesso. Mas acho que isso é porque há coisas que são só deles. Já que têm que ir à escola...
Bjs
As meninas são mesmo o máximo, acho até que inventar é uma caracteristica feminina ih ih ih, a minha filhota tb é uma inventora (dou comigo boquiaberta e de olhos arregalados estupefacta a ouvir as hitórias dela). O engraçado é que não me recordo desta caracteristica no T.(tem outras claro, e igualmente interessantes)A L. como a Alice tb cedo percebeu o espanto que nos causa e por isso tem mais gozo quando começa
com as suas "tretas".
BJ.
D
eheheheh!a quem ela sairá assim? ;)
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