Desafiaram-nos a desentranhar manias... a cinco para cada uma, dá um rol que fará as possíveis visitas repensar a sua próxima vinda a estas paragens...
Devo dizer que, no início, esta questão foi difícil. Apesar de conhecermos bem os pequenos pormenores bizarros que cercam o nosso quotidiano, nenhum nos vem à lembrança quando somos encostados à parede para os afirmar. E o mais estranho é que, depois de recordados os tão difíceis cinco, logo começam a aparecer os outros, numa totalidade que daria para muitos posts.
De qualquer forma, ficámos pelos mais flagrantes.
Sendo assim, da Ranha Rita ficam:
Devo dizer que, no início, esta questão foi difícil. Apesar de conhecermos bem os pequenos pormenores bizarros que cercam o nosso quotidiano, nenhum nos vem à lembrança quando somos encostados à parede para os afirmar. E o mais estranho é que, depois de recordados os tão difíceis cinco, logo começam a aparecer os outros, numa totalidade que daria para muitos posts.
De qualquer forma, ficámos pelos mais flagrantes.
Sendo assim, da Ranha Rita ficam:
- o hábito de fazer listas de tudo e de nada, das obras que ainda têm de se fazer em casa, de planos para futuros próximos ou longínquos, da mobília em falta, de roupa que se pretende comprar, listas até - porque não dizê-lo, as entranhas já estão à mostra - de listas;
- a mania de gostar e querer, em absoluto, as toalhas da casa de banho arrumadas e direitinhas... não só em casa própria como nas demais;
- a estranheza de ter duas letras: uma pequena e mais impessoal (pode a caligrafia sê-lo?)para os assuntos profissionais, para a agenda, para as listas; uma redonda, "antiga" e cheia de arabescos para os apontamentos passados a limpo e cadernos pessoais (infelizmente cada vez menos utilizada - o "infelizmente" porquê, se a letra é minha, quando eu quiser, percebem a mania?!);
- a bizarria de gostar que o soutien combine com as cuecas e, por esse motivo, organizar a roupa interior por cores;
- esta coisa de, apesar de não ser nada esquisita com a alimentação, manter eternos rituais com a forma de comer (o famoso brincar com a comida), que se prende com a ideia de guardar o melhor para o fim: o ovo estrelado sozinho no final da refeição, clara primeiro e gema depois para rebentar com o pão; a fruta de roer comida em dentadas pequenas e circulares à volta da mesma; a côdea da torrada primeiro; o pedacinho do centro do bife de vaca, ensanguentado, guardado para o fim, para o sabor ficar vampiricamente na boca... ui, e por aí fora...
(Uma coisa: não se deixem enganar com quatro manias ligadas à organização, mais desorganizada e desarrumada que eu é difícil...)
E da Ranha Ana Cristina:
- a fixação de juntar coisas pequeninas, seja um bocadinho de arame, um pedacinho de tecido, um desenhinho... mas tudo em miniatura, a dar com a letra muito miudinha, com as rosinhas de miolo de pão feitas enquanto se conversava nos jantares da casa dos pais e com as obras, a começarem por esboços quase sempre em pequeno... de facto, ela mesma não é muito grande;
- a mania de procurar nas lojas uma peça de roupa específica que foi tão somente e muito bem idealizada na sua cabeça, de forma que a procura facilmente se torna infrutiferamente interminável - um sinal de que precisa de aprender rapidamente a costurar;
- o hábito de fazer rascunhos, antes de os passar a limpo - acto que acaba por nunca ser totalmente levado a cabo, o que faz com que se acumulem os apontamentos rascunhados e os finalizados (devo dizer que nisso, as manas são parecidas);
- nas estantes, os livros são sempre arrumados pelo nome dos autores, mas é o nome escolhido (esclarecia-me ela hoje por telefone, como se eu não soubesse: «por exemplo, eu sei que o Hemingway é Ernest, mas eu prefiro Hemngway.»);
- o bizarro (e porque não dizê-lo, tantas vezes irritante) acto de estar constantemente a "teorizar", mas com sem a componente de experiência prática... ela teoriza sobre a forma como se cozinha determinado prato, como se costura uma peça de roupa, ou como determinada máquina funciona sem nunca ter cozinhado, costurado ou desmontado tais coisas... e o que ainda consegue ser mais enervante do que este hábito, é o facto de ter quase sempre razão...!
Devemos agora passar a corrente de confissões a outrem... E cá vai, passada aos que costumam passar por cá: Ana Abrunhosa, Tânia Pendurocalhas, Alma Minha, Inês Aramar... e, porque não, todos os sem-blog que vão comentando... Coragem! Desentrenhem!
E novidades da vida das manientas...? Primeiro que tudo: já gatinha, desde ontem... E já chegou esta última prenda de mim para mim, linda de morrer, estou ansiosa por sair com ela à rua mas ainda não consegui planear uma indumentária merecedora (obrigada Margapinta)!!! E, depois de tanta ansiedade, já consegui ir vê-la, finalmente!!! E, por último, mas não menos importante, a Cristina já conseguiu ir de férias, antes da nossa primeira feira... da qual falarei amanhã...
Rita
Ui, tantos links...
3 comentários:
Ao ler o vosso post lembrei-me de outro título que me fez sorrir: "As manas e as suas manias!"
Beijinhos.
opa!!!k cena!!! e eu a pensar que nunca jamais ninguém se haveria de lembrar de me meter nestas correntes!!!mas eu não sei responder a isso...eu acho k não tenho manias!!!só vícios!!!
-fumar
-beber café desmesuradamente
-roer as unhas
-lambuzar-me de doces
-passar horas na blogosfera
Ah! tenho a mania de não delegar determinados trabalhos, mais ao nível decorativo( o que eu quero está na minha cabeça e ninguém o percebe!!)ao ponto de chegar a embirrar com a lantejoula que deveria estar 0,5cm à direita!!!
chega???
Very best site. Keep working. Will return in the near future.
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